O Contrato

749 50 4
                                    

Karol levantou cedo na aquela manhã
de sábado . Escolheu um biquíni e uma saída de banho e desceu para tomar café. O assunto do casamento tinha cessado por hora, desde de segunda feira ninguém mais tocou no assunto.
Encontrou o pai e o irmão na mesa da varanda em frente ela, podia se ver a enorme piscina com a água brilhando sob a luz do sol de início de verão.
_ Bom dia _ comprimento ela servindose um pouco de café na xícara branca de porcelana.
Michael sorriu para a irmã e o pai em uma conversa no celular , apenas acenou com a cabeça .
Karol não podia deixar de prestar atenção no que ele falava. Parecia um pouco mais nervoso naquela manhã.
Certamente os negócios não iam bem
_ Algum problema Michael ? _ perguntou baixinho
_ São eles Karol , cobram o papai sobre o pagamento da dívida .
Karol suspirou irritada .
_ Mais assim tão cedo ? Esse povo não tem vida? Até no sábado trabalham?
_ Não é atoa que estão tão milionários _ constatou o irmão
O pai desligou o celulara e olhou para os dois que o encaravam curiosos
_ Não temos mais como esperar Karol_ falou brusco _ Eles vem aqui hoje, para acertamos todos os detalhes do contrato . Não temos como escapar dessa . Fiz mil propostas... em vão. Ruggero quer o casamento é ponto final
Karol olhou assustada para o irmão
_ São malucos !
_ Karol já esperaram de mais . Desde a semana passada que cobram uma decisão e hoje é o prazo final. Só peso que além dos negócio, pense na sua mãe ..._ disse o pai com uma calma que normalmente não tnha na esperança de convencê-la _ Se arrume. Daqui a pouco chegam ai
_ Alguma vez,pensou na mamãe?Em como ela se sentia quando descobria as suas traições?
Karol não conseguia se calar , diante de tanto fingimento .
_ Cala a boca e vá se arrumar _ o pai a olhou , com as narinas pulsando de raiva.
_ Nem pensar!vou tomar sol vou ficar assim como estou .... acha mesmo que vou me arrumar para esperar toda essa gente ? _ vociferou irritada , levantando e saindo em direção ao enorme gramado da casa.
_ Aproveita maninha , pois se esse casamento não acontecer , desfrutar dessa linda piscina não será mais possivel _ o irmão a lembrou em voz alta.
_ Vá se danar Michael_ gritou ela lá de fora.
Karol estava tentando manter o controle sobre seus nervos, mas a possibilidade de se casar com um estranho a deixava furiosa.
Tirou a saída de banho e começou a passar o protetor dela vigorosamente na sua pele branca e se proteger era essencial. Se tinha uma coisa que sempre a preocupava era a aparência
Karol era magra, porém tem curvas bem feitas . Os cabelos castanhos avermelhados , no momento presos em um coque solto, constrastavam com os grandes olhos que conforme a tonalidade da roupa mudavam de cor , ora por castanho, ora por esverdeados , os protegeu com os óculos de uma grife famosa.
Por pra tenha 21 anos e na próxima semana faria 22 anos
Suspirou e deitou se de Costa na cadeira reclinavel.
Ano passado nesta mesma época estava radiante, planejando sua festa de aniversário .
Tinha sido inesquecível. Tudo foi preparado para ser um enorme sucesso entre a sociedade de San Martín.
O evento que agitou as colunas sociais aconteceu em clube onde só os que tinham dinheiro frequentavam
Optou junto com o organizador por um baile de mascaras e tudo ocorreu perfeitamente bem. Os convidado se divertiram muito.
Naquela noite algo aconteceu. E guardou só para si.
Karol desfila lindíssima com seu vestido azul, quando já no final da festa , depois já terem feito as homenagens , e os convidados se deivertiam muito ao som das músicas que tinha sido escolhido por DJ, sentou em um banco no jardim para descansar. Se assustou quando viu um vulto surgiu em meio ao escuro de traz dos arbustos e sentou ao seu lado .
Karol não conseguiu ver o seu rosto ,pois estava de máscara o desconhecido sem pedir licença , a puxou para um demorado beijo, que a incendiou por dentro. Seus lábios macios , se moviam delicadamente sobre os seus e sua língua forçou passagem entre eles , a seduzindo por completo, deixando quase sem fôlego. Suas mãos subiam por suas costas e uma delas parou em sua nuca , a segurando para que não pudesse escapar daquele beijo. O modo que a beijava e como a segurou com firmeza, nunca saíram seus pensamentos. A festa já estava quase no final e assim como o estranho apareceu desapareceu sem dizer uma palavra, apenas deixando o gosto daquele beijo gravado em sua mente.
Nunca sobe de quem se tratava . Os homens estavam vestidos todos iguais de Black Tia e não conseguia identificar as pessoas .
Foi despertada de seus devaneios pela voz irritante de seu irmão .
Michael tinha 20 anos e era um vos vida .
Bonito , cabelos avermelhados como as da irmã e o mesmo par de olhos que fazia mulheres suspirarem. O corpo modelado pelos ferros da academia lhe davam um ara de mais velho.
_ Então , maninha já pensou ?
_ Você deveria ter vergonha de falar isso, Michael. Vender sua irmã para manter a vida que leva!
_ Não só a minha... A sua também, ou acha que tudo o que vê aqui se mantém de graça? A doença da mamãe...
_ Chega Michael!_ falou com raiva _ se não tem remédio, remediado está ! não não é assim que dizem ? _ falou rendida com os olhos cheios de lágrimas.
A empregada se aproximou .
_ Karol e Michael, seu pai deseja que passem para a biblioteca, visitas os esperam.
Karol olhou para o irmão , com o coração disparando.
_ Vamos lá mana.
Ela se levantou com raiva e vestiu a saída de banho de tecido fino.
Caminhando a passos largos e firmes a biblioteca .
O irmão a alcançou, segurando pelo braço.
_ vai entrar assim com esses trajes_ indagou com repreensão.
_ Dane- se ! Vou assim é pronto. Pode ser que eles desistam dessa proposta ridícula!
Se desvicilou das mãos do Michael e entrou sem bater .
-con licencia senhores ! _ Seu era de arrogância e não iria facilitar as coisas para ele.
O pai se aproximou a puxando para fora do escritório, a olhando de tô baixo, reprovando sua s vestis
_ Karol!
_ Ora papai... O que pode ser tão importante para que eu tenha que trocar
_ Bom dia senhorita Sevilla !
Ela se virou dando de cara com o Ruggero parado na sua frente .
Assim de perto , era ainda mais bonito que nos fotos que seu irmão lhe mostrou .De terno preto e camisa branca , os cabelos pareciam ser ainda mais escuros . A barba bem delineado que lhe dava um ar sedutor . Os olhos enigmáticos a encaravam
Karol sorriu , o sarcasmo quando de sua boca
_ Acha mesmo que estou tendo um bom dia? Veio aqui para negociar e acha que me desmancharei em gentilezas com você?
_ Karol !_ pediu o pai irado _ Desculpa Ruggero , ela está nervosa com tudo isso _ disse a empurrando para dentro do escritório.
Karol os seguiu, um meio sorriso no rosto , revelando que estava gostando de tudo aquilo .
_ Karol, fale baixo , quer os empregados da casa ouçam e espalhem para a cidade inteira , o que os Pasquarelli vieram fazer aqui?
_ Dane -se, não ligo a mínima para isso !
Seria bem que toda a cidade ficasse sabendo !
O pai fechou a porta atrás dele .
_ Senhores essa é a minha filha , Karol .Ela está um pouco nervosa com todos esses acontecimentos , mas garante que tudo ficará bem.
_ Ficará bem para quem papai?_ certamente para os senhores ._ bufou encarando Ruggero.

_ Srta Karol, a proposta que temos será benéfica para todos . Pode até parecer estranha, mas garanto que todos saíram ganhando_Ruggero a encarou também. Os olhos negros lhe escrutinando .
_ Karol sente _ ordenou o pai
_ Esse é o advogado de ruggero , Dr Rey Ele vai explicar tudo .
Karol sentou numa poltrona e cruzou as pernas , os braços a frente de seu corpo em posição de proteção.
O pai sentou na poltrona ao seu lado , Ruggero ficou em pé, as mãos nos bolsos e os olhos grudado em Karol , que desviou o olhar quando om advogado tomou a palavra.
As cláusulas do contrato estipulavam um prazo de dois anos para duração do casamento, sendo que nesse meio tempo Karol teria que engravidar de um herdeiro de Ruggero, caso não conseguida até o sexto mês de casamento paelariam para eliminação artificial.
No terminou dos dois anos ou assim que a criança desmamasse, passaria a morar com a família Pasquarelli .A mãe, no caso poderia visitar a criança duas vezes no mês com dia estipulado pelo pai . Em hipótese nenhuma deveria interferir na educacao dela. Caso a ensimenacao não desse certo é a gravidez não ocorrer neste período, então Karol estaria livre e as dívidas sanadas.
Para manter bem a sociedade , deveriam manter-se como um casal . O matado para engravidar seria o natural , ou seja , relações sexuais , até o sexto mês
Iriam jogar ao casamento seria um acontecimento único na cidade .
Em caso de traição por parte de Karol o contrato seria quebrado imediatamente se houvesse filho ou a gravidez em andamento a guarda assim que nascesse seria do pai e perderia o direito de visitar o filho.
Ao fim dos dois anos as dívidas seriam totalmente , perdoada pelos Pasquarelli. Os juros de dívidas cessariam no dia de casamento
Karol escutava as cláusula se a boca aberta. Um contrato totalmente absurdo.Machista no último! Interviu
_ Um minuto , Dr Sebastian! A cláusula que trata traição, só vale para mim ? Quer dizer que Ruggero terá sua imagem preservada e eu , como ficarei se caso ele me trair ? Serei a chifruda da cidade certamente , viverei chacota pagante a todos ? Não concordo com isso.
O pai a olhou atônito e Ruggero sorriu ironicamente.
_ Não deveria se preocupar com isso, Karol. Vou manter finalidade . As regras são para você não quebrar afinal a quem deve aqui não sou eu .
Está até sendo generoso com sua família. Se fosse meu avô, já alguns anos já teria expulsado todos daqui inclusive de Toledo _ Seu tom era amassador
_ Karol ..._ o pai a olhou em súplica
_ Por favor !
_ Mais isso é i justo , só eu ...
_ Karol ! .O pai esbravejou _ fique quieta !
Ruggero acrescentou
_ Não se preocupe, não passar nenhum tipo de constrangimento de minha parte.
Karol se sentiu intimidada tamanho a força daquele olhar .
Ruggero a emanava uma masculinidade naquela sal e seus ar seguro , intimidava até mesmo seu pai , acostumado a lidar com pessoa no mundo dos negócios.
Ela soltou o ar dos pulmões.
_ Quando terei que assinar meu calvário?
_ Amanhã mesmo provindenciarismo a almoço o almoço de noivado em minha casa e então poderá assina-lo
Karol levantouj
_ Ok posso sair daqui ? Preciso respira pensar um pouco .
O pai olhou para Ruggero que assentiuco com a cabeça.
_ tudo bem mas quero uma resposta antes de ir embora _ disse filme a encarando .
Carol abaixou o olhar era impossível você tá aquiles olhos em cima dela.
Saiu da sala e correu e correu para o banheiro , onde ânsia de vômito sacudiram seu corpo.
Não acreditava que estava vivendo esse pesadelo. Estava sendo entregue pelo o pai em troca de dinheiro. Sentia -se suja .
Se ele estava pensando em filhos cairia do cavalo ! Não iria sacrificar outra vida , só por capricho de um insano.
Lavou o rosto e se olhou no espelho .
A imagem da mãe veio a sua mente ...
Não tinha escapatória n, a mãe precisava de dinheiro para o tratamento e não aceitar a proposta deles , seria com apressar sua morte. O tratamento dela era carismo.
Saiu do banheiro e entrou no escritório.
Limpou os olhos emoldurados por cílios e encarou Ruggero Pasquarelli.
_ Eu concordo . Amanhã, assinaremos isso . Quero esse casamento seja marcado para logo e que além da vida , providencie o melhor tratamento contra o câncer de minha mãe no exterior e que isso conste no contrato .Se vou me sacrificar , que seja em prol dela_ disse olhando para o pai com raiva _ saiba , o senhor , que se não fosse por ela jamais concordaria com essa locura! _ jamais perdoarei por isso!
O pai baixou os olhos derrotado com aquela conversa , mais satisfeito.
Ruggero sorriu de canto friamente .
_ Dr Sebastian, prepare o contrato para amanhã às 11: 30da manhã!

Um Tempo para Amar (Adaptação RUGGAROL) Concluída ✔Onde histórias criam vida. Descubra agora