Capitulo 2: Cônjuges perfeitos

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Vilarejo Flods, Ágria do sul.

Entre as cabanas, mas precisamente em frente ao fogaréu, local onde aconteciam os festejos e cerimônias, estava erguida a capela do padre Hector. E na sacristia o sobrinho do padre era cercado de afazeres e documentos para organizar e reorganizar, por conta da peste e das bruxas, a busca de batizado aumenta dia pós dia, de modo a protegerem as crianças dos perigos da noite.
Batidas na porta, cessam a concentração do jovem no papel velho com letras apagadas.

— Pode entrar... — Dita em alto tom para que a pessoa atrás da porta o esculte, enquanto ele reorganiza sua mesa.
A porta abre lentamente, revelando a menina de olhar de cor caramelo, que entra no pequeno espaço, trazendo consigo uma prato de sopa bem quente. O aroma que logo se espalhou pela sacristia, e molhou a boca do jovem Taehyung, que ja estava a um tempo com fome, entretanto muito ocupado.

— Oh, Lucy! Que surpresa agradável, como anda a senhorita? — O jovem fala com educação.

— Tae, sou eu Lucy, não precisamos de tanta formalidade, somos amigos lembra? — Fala sorridente a camponesa.

— Deveras animada, mas não é um tanto quanto tarde para está fora de casa a essas horas? — Seu tom sai como carrasspana, fazendo a mais nova levemente emburra-se.

— Não irei me demorar, só venho te trazer uma sopa... — Lucy coloca a simples stigela com uma sopa de cogumelos e ervas — E pedir que me ajude na cerimônia de glórificação para a tropa de Namjoon.

- Ora, ora e eu supondo que essa sopa era fruto de boas intenções de um coração que pensou no velho amigo. — Com uma frase recheada de sarcasmo, Taehyung começa degustar da sopa. — E não te pareces que este teu pobre amigo, não está com muito a se fazer?

— E não supões que seria cavalheiro de sua parte ajudar-me? Não consiguirei fazer tudo sozinha a tempo, por favor Tae! — Com olhos fixados em seu amigo, faz o pediddo embargado de manha.

— Está bem, mas terá que me ajudar após a missa, sempre fica sujo quando há essas comemorações. — Fala o sacristão liberando dos rosados lábios um suspiro sucedido de um sorriso timído, ao encontrar os grandes olhos femininos fixados nos seus.

— Oh! Mas será que haverá tanto afano, para ser imprecindivel que nós... — Taehyung encara a menina e arqueia sua sombramcelha

— Tudo bem, tudo bem, irei estar aqui ao final da missa, prometo. — Lucy rende-se ao acordo, logo saindo da capela, aspirando que a limpeza não tome muito o seu tempo, já que seu peito saudoso, precisava vê-lo e saber se seu grande amigo estava a salvo.

Palacio do Rei Daron, Reino da Agria do Norte.

A noite gelada, com uma névoa densa, era caracteristica marcante das terras do norte, viajnates nas estradas a este tarde horal, era deveras atípico. A temperatura rigorosa aforjentava qualquer homem, e se ao acaso um peito tomado de corajem decide enfrentar o temporal e sair por afora, o destemido coração seria engolido pelas bruxas, os ratos do reino, espécie repugnante, seres maldosos, qual peçonha não pudera ser imaginada pelo mais criativo trovador, qual força derrotaria o mais bravo exército. A noite agriana era ao menos assustadora e traiçoeira.

Contudo, as trevas noturnas, parecia não afurjentar os nobres jovens que chegaram a poucos instantes ao estábulo real. Com as grandes capas aformoseadas por uma camada de pelagem para aquecer os pescoços dos príncipes. Jimin e Yoongi após uma longa calvagada, estavam exaustos, desejavam apenas a larareira e suas camas.

— Irmão vistes quão bom estou na cavalgada, pensava que haviam capturado-te, mas era apenas vossa lentidão. – o príncipe Jimin folgaza, ao descer do seu cavalo.

Guerra de ÁgriaOnde histórias criam vida. Descubra agora