𝐷𝑟𝑒𝑎𝑚 𝑊𝑖𝑡ℎ 𝑀𝑒 | CONCLUÍDA

18

Katherine

Eu o queria tanto, o desejava tanto, não queria que nada atrapalhasse isso.

A cada beijo, toque, suspiro e busca por fôlego que atiçava mais, não sou o tipo de garota que quer transar nas primeiras vezes que fica com o homem, mas o Harry transmite um ar sensual, dominante e seguro, fazendo com que eu o queira.

Quando disse que não queria parar, Harry pareceu ainda mais ansioso, descendo suas mãos para minha bunda ainda sentada no balcão e se esfregando em mim enquanto beijava meu pescoço.

— Mas, Harry... Aqui não, né?

— Não baby, aqui não. — com sua voz carregada, ainda mais rouca que de costume, Harry me pega em seu colo me levando a fora de sua cozinha.

— Se alguém nos vê? — pergunto preocupada caso alguém veja minhas pernas rodeando sua cintura durante o percurso.

— Para de se preocupar, tudo bem? Estamos só eu e você.

Harry sobe as escadas com cuidado enquanto tenta o máximo possível continuar distribuindo beijos pelo pescoço. Logo estávamos em sua suíte, enorme e a decoração exatamente resumida em seu dono.

Já posta de pé no chão, Harry me apertava contra seu corpo, suas mãos tentava alcançar o máximo que podia, me adorando como nunca ninguém o fez antes. Me sentia bela, mesmo que na maioria do tempo não me sentisse desta forma. Por sua maneira de olhar e de me tocar, parecia estar deslumbrado com o que via.

Mas a insegurança chega de surpresa, ou não, me dizendo que não sou nada daquilo, sinto enjôo, meu corpo treme, minhas mãos soam. Harry merece mais!

— Tudo bem? — pergunta preocupado ao notar que fiquei paralisada diante dos seus toques.

— Desculpa... — a única palavra que consigo dizer antes de sentir meus olhos encherem de lágrimas.

— Está tudo bem, amor. — seus dedos acaricia meu rosto, limpando as lágrimas teimosas que caiam sob minhas bochechas.

— Harry...

Olhávamos para o outro em silêncio, indecisos, não sabíamos se nos concentramos nos olhos ou nos lábios.

Ainda soava frio, minhas mãos estão trêmulas, o nó na garganta e a visão turva. Eu queria ele, queria saber como era senti-lo, queria pertencer ao Harry.

Tomo a iniciativa de beija-lo, ansiosa, acabei batendo nossos dentes, fizemos caretas tampando a boca como maneira de amenizar a dor. Meus olhos se voltam para baixo, me sinto tão ridícula.

— Calma, baby.

Harry segue com meu rosto em suas mãos, acariciando entre minha mandíbula e pescoço.

Sua boca se aproxima do meu rosto, fecho os olhos esperando por um beijo, porém sinto sua carne rosada e levemente úmida na minha bochecha, depois beija o outro lado, testa e a ponta do meu nariz. O que instantaneamente me faz sorrir.

Se afastando calmamente para me olhar, prendendo toda sua atenção em meus lábios, e da mesma forma se aproxima e nossos lábios se tocam. Porém, não de uma maneira afoita, não tinha pressa, não permitiu nem que sentisse sua língua.

Isso me deixava ainda mais ansiosa.

Pelo amor de Deus, eu preciso sentir a língua desse homem!

— Amor, quanto mais pressa tiver, mais lento vou beijar você. — diz com sua boca ainda na minha, enquanto sente meu desespero.

— Eu preciso de você... — suplico.

— Sem pressa, apenas quero descobrir seus pontos fracos.