Young Remus Lupin 🥵

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⚠️ Avisos: semi-hot ⚠️

(Todas as frases em itálico significam pensamentos)

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(POV: S/n)

Eu soube no dia anterior da condição de Remus. Ele tentou me afastar mas, como a boa teimosa que sou, fui persistente em me tentar juntar brevemente a Sirius, James e Peter que são animagus ilegais.

- Remmy, eu sei que o Dumbledore foi muito generoso em te oferecer um lugar em Hogwarts... Mas ele precisava mesmo de te mandar para o pior sítio durante as transformações? - eu perguntei enquanto ajudo madame Pomfrey a fechar os cortes do lupino.

- Não posso ser mal-agradeci... Ai! - ele abriu um esgar de dor quando toquei em um ferimento mais feio.

- Ups, desculpa!

Eu ia voltar a desinfectar o pano que tinha em mãos, quando a enfermeira entrou na sala.

- Menina S/s, o resto eu posso fazer sozinha. Obrigada pela ajuda. - Ela esboça um ligeiro sorriso e faz um gesto com as mãos para me afastar da cama.

*. Dois dias depois .*

Eu estava sentada na minha cama, desabafando com minha colega de dormitório.

- Ele não conversa comigo, não olha para mim. Está me ignorando e isso me deixa louca. - Levo as duas mãos à minha nuca.

- Pela forma que descreveu o caso, até parece que ele está chateado com você. - Foi aí que a minha mente se contorceu e o meu coração ficou esmagado.

- Será que eu lhe fiz alguma coisa muito má? Ou algum amigo dele falou mal sobre mim? - a garota franziu o sobrolho e contestou a minha teoria.

- Eu conheço o James e o Sirius, eles não eram capazes de fazer isso com você, pela forma que você fala, todo mundo já percebeu que está com um penhasco gigante pelo Lupin.

- Todo o mundo!?

- Sim. - Ela ainda tem a lata de agir normalmente enquanto fala - Menos ele e o lerdo do Potter. - eu dou uma pequena risada. Prongs não adivinharia nada desse tipo, nem se eu tivesse um cartaz colado na testa escrito: Eu, S/n  S/s, amo Remus Lupin! Em letras maiores que os canos de Hogwarts.

- Para estar assim tão convencida disso, eu devo parecer o cupido falando.

- Sim, você parece. - acabando de secar as unhas, minha confidente se levanta e sai do quarto, me deixando sozinha com meus pensamentos. Eu PRECISO de um plano urgente.

*. Uma semana depois .*

Eu estava, há o que pareciam ser horas, sentada na Comunal da Grifinória esperando Lupin entrar. Já tinha tentado acabar a tarefa de poções, mas estava demasiado nervosa, a minha perna não parava de se remexer para cima e para baixo e os meus olhos não se desviavam por um segundo sequer da entrada.

A porta finalmente se abriu e por ela passou uma figura alta e esguia. A expressão da mesma mostrava um pouco de surpresa.

- O que está fazendo aqui a essa hora?

- O que foi? Pensou que eu já tinha ido dormir? Eu sei que você não voltou aqui mais cedo porque um dos seus amigos o avisou de que eu estava aqui e você vai parar de me tentar evitar! - A cada palavra que eu falava ele abria mais os olhos e a sua expressão se agravava.

- Eu só... Só... Eu sei que não mereço isso, então me tentei afastar. - Enquanto falava, o grifano ia ajeitando e desajeitado o cabelo com a mão direita.

- Não merece o quê, Remus? - O idiota deve ser maluco, ele merece o mundo!

- Eu não mereço você, S/n. Não mereço falar com você, não mereço olhar para você, nem mereço respirar o mesmo ar que você! - A fala do garoto estava estranha e os seus olhos já se encontravam marejados, porém ele continuou - Eu sou um monstro que pode matar alguém uma vez por mês.

Depois de ele ter fechado a boca, começou a chorar silenciosamente. Eu fiquei perplexa, como ele podia pensar isso sobre si próprio? Logo ele que é tão perfeito...

- Remmy... - Eu me aproximo e levanto minha mão, que logo deixo descansar na bochecha do lupino, limpando as lágrimas que provinham dos seus olhos agora fechados. Aquela cena era tão triste que fiquei com a vontade de lhe dar um abraço, que logo foi cumprida. Ouvi então a minha voz abafada pelo corpo de Lupin falar - Você é a melhor pessoa que eu já conheci. O mundo não merece você. Eu não iria aguentar se continuasse sem falar comigo, por favor, fica aqui. - fiquei um tempo calada - Eu te amo. - Só então percebi o que tinha dito - Porra, eu te amo.

- Eu também... - depois dessa frase, ouvi um sussurro tão baixo que era incompreensível.

- Pode repetir? Acho que não entendi. - Desfiz o abraço e olhei os olhos âmbares do lupino na minha frente.

- Tenho mesmo de falar? - Ele me olha mais intensamente, me fazendo arrepiar. O lupin se aproxima cada vez mais, até que eu consigo sentir seus lábios nos meus. Apenas nos afastamos quando a falta de ar se fez notar. Eu queria fazer aquilo outra e outra vez, mas ele falou primeiro - Ou isso basta? - Sorri maliciosamente antes de responder.

- Não tem de falar nada, mas isso não é o suficiente. - Quando Remus finalmente entendeu o que eu queria dizer, vi seu rosto ficar completamente vermelho Aiiiii que fofura.

O puxei levemente até que ele se sentasse no sofá mais próximo e me sentei no seu colo. O garoto acordou da espécie de transe em que se encontrava antes mesmo que eu pudesse deixar qualquer marca na sua pele. Abriu um pequeno sorriso maldoso e virou as posições, ele ficou por cima. O lupino começou por me beijar mais uma vez antes de marcar meu pescoço e clavícula com alguns chupões, que surtiram um efeito inimaginável em mim. O ouvi rosnar baixo, eu soube que ele ia avançar para o próximo passo. Fiz um sinal com a mão para que ele parasse e ele me olhou duvidoso. Eu me levantei ajeitando a gravata e comecei a me dirigir para a saída da sala. Olhei para trás, ao passar pela porta e vi os seus olhos de gatinho machucado.

- Você me torturou, agora essa é a minha pequena, mas poderosa vingança.

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