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Sasuke on:

    Colocando os pés em Konoha a comitiva toda me seguiu até o distrito Uchiha, pois não havia outro lugar que eu queria ir com ela senão pra nossa casa. Deixei todos esperando na sala enquanto subia com ela pro nosso quarto. Ela ainda estava sonolenta mas eu a acordei somente pra se livrar daquelas roupas sujas, na verdade queria me livrar de tudo que a fizesse se lembrar do momento ruim que ela tivera.

Mí: Eu só quero tomar um banho e me lavar - ela chorava e eu entendi que ela se referia ao abuso que sofreu. 

     A guiei até o banheiro do quarto e a coloquei debaixo do chuveiro, sai pra buscar uma toalha pra ela e depois de ajudar ela a se lavar eu a levei de volta pra cama. Só sai do quarto quando ela finalmente se acalmou e dormiu. Desci as escadas e encontrei o pessoal impaciente me esperando.

Madara: Porra, pela demora e pela suas roupas molhadas eu até imagino o motivo do porque tivemos que esperar tanto.

- Ajudei sua filha a se lavar, de certo modo isso na cabeça dela faria ela se sentir "limpa" depois de ser abusada por aquele verme.

    Ele se calou. Pelo jeito ele entendeu que eu não estava na farra com a filha dele, que eu apenas estava ajudando ela a enfrentar os seus demônios. Kakashi pra quebrar o clima tenso resolveu se pronunciar.

Kakashi: Kiddo pagará pelo que fez, mas Mei ainda esta a solta.

Raikage: Acho que a gente consegue lidar com Mei sozinha - ele olhou pra Madara como se estivesse dispensando a ajuda dele e dos demais reencarnados.

- Mizuki esta muito abalada psicologicamente falando, ter o pai por perto pode ajudar em sua recuperação.

Raikage: Ainda sim, o combinado foi revivê-los somente para colaborar no resgate.

- Raikage, minha mulher foi raptada, foi machucada e abusada, ela está abalada com o que passou e ainda está com o emocional afetado por que esta grávida, peço que reconsidere o acordo.

  O Raikage olhou pra Kakashi e concordou com meu pedido assim que o Rokudaime confirmou a noticia da gravidez. Já Gaara estava em choque, ele me olhava sem parar, abria e fechava a boca incrédulo com a noticia, no fundo eu sei que ele estava curioso pra saber se o filho era dele ou não. Graças a Kami Madara percebendo o questionamento interno do ruivo respondeu ele por mim

Madara: Não se iluda garoto, meu neto é 100% um Uchiha. - Mesmo com medo eu já gostava do meu sogro, ele sabia ser engraçado quando queria.

Gaara: Mesmo correndo o risco de ficar como o Tsuchikage eu insisto em levá-la pra fazer exames que confirmem essa informação.

- O filho é meu Kazekage

Gaara: Você é médico seu Uchiha maldi - ele parou de falar assim que Madara se colocou de pé e o encarou de rosto fechado.

Madara: Se for homem termine essa frase e eu te prometo que serão suas ultimas palavras. Não permitirei que ninguém ofenda meu clã, ainda mais meu genro. - Preciso dizer que neste momento eu virei fã de carteirinha do sogrão ? 

- Agradeço sogrão - ops, cedo demais, intimo demais. Por sorte Madara apenas revirou os olhos e voltou-se a se sentar - Eu não sou médico Gaara, mas Tsunade é - Gaara olhou pra loira implorando por respostas.

Tsunade: Ela está grávida de um mês Kazekage, e se eu me lembro bem, exatos um mês atrás você estava se casando - ele se sentou - Pra ser seu filho essa gestação teria que estar indo pra dois meses.

    Ele se calou. Todos se calaram. Embora a situação fosse bastante constrangedora eu ri, seguido de Madara, depois de Itachi e de meu pai. Todos nos olhavam como se fossemos malucos mas era felicidade demais quando nos demos conta que essa criança é um Uchiha, sem misturas de clã. 

    Pela primeira vez desde que eu o conheci Madara ria, ele estava tão tranquilo que veio em minha direção e me abraçou. Pra ser mais exato ele me tirou do chão com aquele abraço, depois que ele se deu conta que mostrava a todos seu lado mais humano ele voltou a sua antiga postura de sempre e me colocou no chão novamente, e com leves tapinhas no ombro ele me felicitou.

Madara: Obrigado, obrigado pelo bem que tem feito a minha filha, e muito, muito obrigado por me dar um neto, um Uchiha legítimo - ele olhou pro Kazekage - Mais um Uchiha no mundo.

    Gaara percebendo que Madara não tinha amores por ele resolveu ir embora, assim como a maioria dos que estavam ali. Hinata combinou de voltar na manhã seguinte pra visitar a amiga, assim como Sakura e Ino. Tsunade pediu pra ver a prima novamente só pra se certificar que ela estava bem. Guiei ela pela casa até o nosso quarto, Tsunade acordou ela gentilmente e a examinou novamente, quando estava acompanhando Tsunade até a porta, prometi voltar com uma comida pra ela.

   Já na sala Tsunade se despediu de mim, de Itachi e de meu pai quando Madara que não é bobo nem nada disse que iria acompanhar a ex Hokage até sua casa e ela aceitou. Eita porra, isso ainda vai acabar na cama. Fui pra cozinha, meu pai e Itachi me ajudaram a preparar uma sopa leve porém nutritiva pra Mizuki.

Fugaku: Pronto filho, acho que ela vai adorar.

Itachi: Só falta uma coisa pra ficar perfeito - ele abriu a despensa e procurou alguma coisa, depois ele voltou com alguma erva na mão, lavou, picou e despejou na sopa, depois voltou a experimentar a sopa - Agora sim.

   Devo confessar que o cheiro estava ótimo, parecia a sopa que minha mãe preparava pra gente quando estávamos doentes. Coloquei dois pratos de sopa, agua e pão na bandeja e me preparei para levar pro quarto quando meu pai me zoou. 

Fugaku: Até amanhã filho.

Itachi: Só não façam tanto barulho. - Mesmo não curtindo a brincadeira eu estava feliz por ter eles ali, então me forcei a responder educadamente.

- Podem deixar, Boa noite.

   Entrei no quarto e a encontrei sentada na cama, admirando o anel que eu havia dado pra ela. Assim que ela me viu ela sorriu e eu me senti completo novamente.

- Espero que esteja com fome.

Mí: Hmm o cheiro está ótimo.

   Entreguei o prato pra ela e depois peguei o meu. Comemos a sopa toda, ela estava feliz e  não parava de me olhar, até sorriu algumas vezes.

- É tão bom ver que você está bem ...

Mí: Pra ser sincera ainda falta muito pra eu ficar 100% mas eu sei o que pode ajudar acelerar o processo ... - Eu amo quando ela faz essas insinuações, resolvi entrar na brincadeira.

- O que posso fazer por você ? Me diga que eu farei sem hesitar meu amor.

   Ela diminuiu tirou os pratos da cama, depois engatinhando de uma forma sensual ela diminuiu a distância entre nós, por Kami, essa mulher é a minha perdição. Mordendo os lábios ela deixou que uma alça de sua camisola caísse, já estava quase enlouquecendo quando ela lentamente se colocou de pé na cama e vagarosamente começou a se despir.

Mí: Hoje de manhã você me disse que queria ter muitos filhos comigo não é mesmo ?

- Muitos - Mal conseguia formular palavras ao ver ela me provocando desse jeito 

Mí: Mas pra isso temos que treinar bastante ...

- Eu sei - Ver ela nua, deslizando a mão pra dentro de sua calcinha me fez esquecer o que estava falando 

Mí: Então acho que temos que começar o treinamento imediatamente.

   Não precisa repetir meu amor. Usando a atração celestial a trouxe pra perto, ela achou divertido e eu também, com a mesma lentidão que ela usou pra me provocar eu usaria para levá-la a loucura também. Fiquei de pé e me despi tão lentamente que seus olhos imploravam por mim.

   Cansada de esperar ela começou a se masturbar e aquilo me deixou tão excitado que eu resolvi parar com a provocação e partir pra ação.  

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Esposa de MentirinhaOnde histórias criam vida. Descubra agora