Capítulo XIV

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Volta o cão arrependido...

Gente, o bordão dessa fic vai virar "Antes tarde do que nunca", porque ninguém merece kkkkkk

Cá estou, atrasada e nada plena. Tentando não surtar com a vida, mas firme e forte, não abandono essa fic por nada, por isso peço desculpas pela demora.

Agradeço imensamente de coração pelos comentários e votos de vocês, é um dos meus estímulos para seguir nessa jornada. *o drama*

Não vou enrolar mais, boa leitura! o/


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— Como assim você não pode fazer nada?!

Harry teve que segurar Draco pela cintura, o loiro realmente ia avançar no melhor amigo quando ouviu o medimago dizer aquelas palavras.

Blaise suspirou, estava visualmente cansado e preocupado, havia vindo direto de um plantão e precisava urgente de uma cama. Mas não iria descansar tão cedo por conta da situação de Scorpius.

Blaise chegou logo depois de Pansy, só isso já quase fez com que Malfoy quase pulasse em seu pescoço, mas a prioridade de todos ali era outra. A febre de Scorpius havia abaixado depois de alguns feitiços e poções administradas, um pano úmido descansava em sua testa, método que os bruxos estranharam, mas que Harry insistira que ajudava.

Porém falta de despertar da criança só aumentava o desespero de seu pai.

— Eu posso retardar isso, Draco, mas não tenho como resolver. Não agora, preciso pesquisar e consultar alguns especialistas.

Draco estava desesperado, qualquer rastro da embriaguez anterior já havia desaparecido. Harry sempre se sentia meio intruso ali no meio dos sonserinos, mas sua preocupação era maior que qualquer desconforto.

— Você está me dizendo que a magia de Scorpius é tão forte que nem o corpo dele aguenta? E que eu tenho que sentar e esperar a boa vontade da deusa para que ele melhore?

Harry soltou o loiro quando percebeu que a agressividade já não estava mais presente.

Blaise suspirou triste, olhando de relance para Harry. Ele estava sendo cuidadoso com algo, o auror notou.

— Draco, calma. Isso ainda vai levar um tempo.

— Mas vai acontecer. — Draco tremia em pânico, Pansy tentou se aproximar, mas ele desviou e levou as mãos até os cabelos — Meu filho vai morrer por excesso de magia.

Harry deu um passo para frente e segurou Draco pelos ombros. Malfoy ia se desvencilhar do toque, mas Potter o segurou firme fazendo com que o loiro o encarasse. Draco estava com as lágrimas já acumuladas nos olhos.

— Ele não vai morrer, Draco! — Harry estava indignado com as palavras de Malfoy.

Draco arregalou os olhos. Logo sua expressão tornou-se irritada.

— Então você sabe o que pode ajudar ele? — retirou as mãos de seus ombros de forma brusca — Hein? Me diga! Sabe como salvar a vida do meu filho?! — Draco empurrou Harry pelo peito recebendo uma exclamação surpresa do auror — Você é o salvador do mundo bruxo, então vamos lá! Faça algo!

Harry passou a mão pelo rosto. Draco estava descontando nele, não podia o culpar. Pansy e Blaise observavam a cena com pesar nos olhos.

Malfoy foi o empurrar de novo, mas travou com as mãos, apertando a camisa de Potter deixando um soluço escapar.

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