Capítulo Dez

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Notas Iniciais: Chegueeei! Demorei porque estava ocupada com algumas coisas, mas aqui a atualização que eu prometi. Tentarei atualizar amanhã para vocês não ficarem tãããããão bravas e ansiosas hahahaha.

Boa leituras, bolinhos!


No quinto dia, eu me senti pronta o suficiente para pegar meu celular e abrir a conversa de Emma. Eram tantas mensagens que eu me senti tentada a não ler nenhuma. Ainda doía de forma intensa sua covardia para comigo, mas eu não tinha outra opção que não fosse ouvi-la, ainda que não estivesse pronta para tal.

A última mensagem era um "Eu te amo, girassol". As lágrimas encheram meus olhos. Eu não queria ter de ler aquele tipo de coisa. Eu não merecia aquilo! O que Swan tinha feito era de uma canalhice sem precedentes. Se ao menos eu tivesse feito algo de errado para merecer aquilo... Apesar que nada no mundo justificaria o que ela tinha feito para comigo. Ah, Swan... Por quê?

"Girassol, eu sei que você está brava comigo, e você tem total razão! Mas, por favor, me deixa te explicar o que aconteceu! Eu não queria que as coisas tivessem se desenrolado daquela maneira abrupta! Eu errei muito ao deixar você ir àquele casamento sabendo que minhas filhas estariam ali. Eu preciso te explicar o que aconteceu, mas precisa ser pessoalmente, Regina! Se depois de me ouvir você decidir que não quer me ver nunca mais, eu prometo respeitar a sua decisão e sumir da sua vida. Mas, por favor, me deixa te explicar tudo! Eu não quero perder você sem ao menos lutar. Eu não posso perder você! Eu te amo, Regina!"

Era uma das inúmeras mensagens que ela tinha me mandado. As lágrimas desciam por meu rosto, meu coração doía. Uma memória tomou minha mente, me levando para a primeira vez que ela tinha me dito que me amava.

"Era uma manhã ensolarada. Eu estava enrolada nos meus lençóis, sentindo o calor do corpo de Swan no meu. Eu poderia sentir seu olhar em mim, analisando cada pedacinho da minha pele. Sempre que dormíamos juntas, ela acordava primeiro e ficava velando meu sono.

–Ficar encarando outra pessoa assim logo pela manhã é falta de respeito, sabia? – Brinquei.

Abri os olhos lentamente, me acostumando com a claridade. Emma sorria de forma suave, mas não menos intensa. Ela estava ainda mais linda com os cabelos levemente bagunçados, o rosto inchado, os olhos num verde tão vivo que pareciam ler a minha alma.

–Na verdade, ficar encarando uma pessoa assim, logo pela manhã, é amor! – Jogou, me deixando como uma idiota.

Sua mão direita fez um carinho bom na minha bochecha. Ela olhou nos meus olhos, ganhando a minha atenção por completo.

–Girassol... – Fez uma pausa, tomando fôlego. – Eu te amo!"

Solucei. Era tudo uma mentira. Emma não me amava coisa nenhuma. Quem ama não faz algo assim! Não é possível! A humilhação que ela me fez passar naquele casamento, as palavras da filha dela, a ausência de uma negação ou repreensão da parte dela... Tudo aquilo era uma clara demonstração de que não havia amor! Não poderia ser amor! Eu nunca poderia negar que havia uma química entre nós duas, mas amor recíproco nunca houve.

"Rê, eu sei que sei que você está pensando que eu nunca te amei, mas eu também sei que você sente cada gotinha de amor que eu despejei em você! Eu sei que você sabe que eu te amo e que, apesar de o que eu ter feito não ter uma explicação plausível, o meu amor é real! Por favor, não desiste de nós duas antes de conversar comigo e entender o que aconteceu! Eu só te peço isso, Regina! Me ouve! Você é a minha alma gêmea, sabe disso!"

Outra memória me invadiu. Eu era mesmo a alma gêmea dela?

"–Você se lembra da primeira vez que nós conversamos sobre almas gêmeas? – me perguntou enquanto caminhávamos numa praça qualquer, aproveitando o dia quente.

Still Don't Know My NameOnde histórias criam vida. Descubra agora