↝ Tudo o que esta escrito nessa oneshot é puramente fictício.
↝ Sem plágio por favor, tudo aqui foi criado por mim com carinho e dedicação, eu sei que vocês tem competência pra fazer o mesmo e muito mais.
↝ Se você precisa de ajuda, saiba que não esta sozinhx, contate alguém, não se isole, peça ajuda mesmo quando achar que ninguém pode te ajudar. I purple you 💜
↝ Recomendo a vocês lerem a Oneshot ouvindo Sweet Night do V, eu escrevi ela ouvindo essa música e super recomendo.
↝ Não se esqueçam de votar, comentar e compartilhar, o feedback é importante pro escritor e ele vai me servir de medidor para eu saber como seria a publicação de outros projetos com outros membros do BTS.
↝ Recomendo ler na tela escura para a melhor apresentação estética da Oneshot.
↝ Alerta de gatilho, Sadfic e deathfic.
↝ Boa leitura. 💜
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𝙲𝚘𝚛𝚎𝚒𝚊 𝚍𝚘 𝚜𝚞𝚕.
𝚂𝚎𝚞𝚕.
𝙼𝚊𝚛𝚐𝚎𝚖 𝚍𝚘 𝚁𝚒𝚘 𝙷𝚊𝚗.
Era engraçado pensar que eu discursei sobre preservar vidas esta tarde e agora eu me encontrava em cima da ponte do suicídio. Ponte Mapo.
O rio por algum motivo se encontrava levemente agitado como se esperasse por mim, meus olhos passavam pelas frases motivacionais que decoravam a ponte, eu as amava apesar de não sentir o arrependimento do que eu estava prestes a fazer, quem me visse não notaria que eu estava tendo pensamentos obscuros.
Eu sorria.
Eu estava me despedindo de todos os belos momentos que tive durante a minha vida.
Eu gostava de imaginar como seria após a morte, o que me esperava do outro lado, se havia algo me esperando do outro lado, era estranho constatar que mesmo tendo uma vida feliz eu ainda era emocionalmente infeliz, eu não estava procurando uma solução permanente para um problema temporário, eu não tinha um problema temporário, muito menos um permanente, minha mente apenas sentia que eu precisava morrer.
Não havia remorso.
Não havia temor.
Eu apenas queria voar em direção ao abismo que me olhava com intensidade, eu nunca desviei os olhos do abismo, nem mesmo quando disse aos meus pais que estava melhorando da depressão.
Seus olhos esperançosos não me permitiam ser sincera.
Eu cresci com a vontade de morrer se entranhando ao meu ser a cada “estou bem” que saia da minha boca, agora aos vinte anos eu via de perto a escolha que havia feito a mim mesma, com medo de sacrificar meus pais, eu acabei por me sacrificar e mesmo que eu tivesse consciência disso eu ainda estava ali, sorrindo enquanto observava o rio abaixo de mim se agitando como se estivesse ansioso para me envolver e me puxar para seu fundo, eu também estava ansiosa, ansiosa pela agonia da asfixia, pelo frio, pela inconsciência, pela sensação de paz no final de toda tortura.
