kk demorei pra krl de novo foi mal

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Na manhã seguinte Lucas acordou sem Pedro ao seu lado, desceu as escadas a procura do mesmo e o escutou conversando com sua mãe no quintal, por um momento ficou feliz de ver que ele estava se dando bem com sua mãe, mas sua alegria foi embora quando ele reparou que tinha mais alguém conversando com eles e ele reconhecia aquela risada muito bem.

Do nada baixou o espírito do zeinho Bolt no corpo e saiu disparado até o quintal, e encontrou exatamente quem ele pensou que iria encontrar (essa frase ficou confusa?)

Todos na mesa pararam de conversar e olharam pra ele.

- ah Lucas, bom dia meu filho, olha quem veio nos visitar...o Rafa--

Lucas cortou a fala de sua mãe.

- Cellbit.

Disse com desgosto.

- Lucas!

Cellbit disse num tom animado e com um sorriso debochado.

- estávamos te esperando pra tomar café, vem sente-se!

Rafael puxou uma cadeira ao seu lado para Lucas, que o rejeitou e sentou junto a sua mãe.

- o que você tá fazendo aqui?

Perguntou sem enrolação.

- ah eu encontrei sua mãe no caminho pra padaria e ela disse que você estáva aqui, e me trouxe pra conhecer o seu namorado.

Enquanto isso, Pedro tomava seu café calado em seu canto reparando que Lucas estava claramente irritado com a presença de Cellbit.

- e que namorado bonito você encontrou! Olhe para ele, não é uma fofura?

Cellbit acariciou os cabelos de Pedro que se envergonhou, Lucas não gostou nem um pouco disso, qualquer um que olhasse para ele conseguia perceber que em sua cabeça as palavras "morra, seu verme, espero que um raio caia na sua cabeça bem agora" se repetiam.

- e aí, como está sua vida lá em Maringá? Sua empresa está indo bem?

Cellbit mantinha seu sorriso sínico.

- não te interessa.

Sua mãe lhe deu um leve soco na cabeça.

- Lucas! Mais respeito.

- oh tudo bem, vejo que estou incomodando...

- tá mesmo.

- com licença, eu tinha que ir mesmo, tenho uma reunião marcada.

Cellbit se levantou.

- oh, vou te acompanhar até a porta.

Carla se levantou e guiou Rafael até a saída, logo voltou pra mesa e suspirou.

- uff...ainda bem que você acordou, não sabia como fazer ele ir embora.

Pedro ainda estava ali, no canto sem entender, boiando num vasto mar de "que porra tá acontecendo".

- uh...quem era?

- ah...deixa eu te explicar! Aquele era Rafael langue, ele é dono de uma empresa adversária da minha.

Lucas ainda estava irritado, só de lembrar que Cellbit tocou o cabelo de Pedro.

- ah...e pra que tanto ódio?

- essa é uma puta história digna que novela.

Carla diz.

- tudo começou quando o Lucas saiu de um relacionamento, foi um dos primeiros garotos que ele realmente amava, depois de tudo ele estava destruído, o garoto se aproveitou do Lucas por ele ter dinheiro e depois que ele recebeu tudo que queria literalmente pisou em cima do Lucas e saiu feliz por ai.

Carla continuou.

- e aí, quando ele estava finalmente superando, uma amiga minha, dona de uma empresa muito grande ficou sabendo que o Lucas era gay e empurrou o filho dela pra cima do Lucas, dizendo que seria uma boa ideia eles se casarem e juntarem as empresas pro lucro ser maior e tals. Lucas odiou a idéia, mas ia ser melhor pra nossa empresa e então eles ficaram noivos. O Rafael era um menino mimado e mesquinho que só sabia críticar o Lucas, aquele merdinha.

Carla tomou um gole de café, Lucas continuava ali calado e emburrado, escutando a história junto a Pedro que prestava atenção.

- um dia o Lucas contou pra ele a história de decepção amorosa achando que o Rafael parasse de critica-lo, mas sinceramente isso foi um alvo maior pro Rafael e ele criticou ainda mais, no final Lucas ficou muito mal com isso e se separaram. O Rafael achou outro cara rico pra casar, sinceramente não sei como aquele pobre rapaz aquenta esse cara.

- wow, que cara filho da puta, e eu achei que ele era legal...

- é... fingir é fácil.

Todos ficaram em silêncio por um segundo.

- Pedro, depois que você acabar de comer se arrume, vamos passear por São Paulo baby! (Não furem a quarentena!!!)

Lucas mudou de humor muito rápido, Pedro concordou e logo depois do café da manhã se arrumou para sair com Lucas.

Foram para vários lugares, parque Ibirapuera, rua 25 de março, catedral da Sé o beco do Batman e o estádio Morumbi. Compraram muitas coisas inúteis e comidas japonesa do bairro liberdade para experimentarem.

Pedro amou o passeio, e pra terminar o dia num clima romântico foram visitar a rota do vinho, a apenas 50k da capital, andaram pelas escadas de tijolos de mãos dadas, estava lindo e meloso, igual a um filme de romance dos anos 90 só faltava começar a chover e começarem a se beijar apaixonadamente.

Foram pro carro para irem em bora, chegaram em casa tarde da noite, Carla deixou um recado na porta da geladeira dizendo que saiu pra um bar junto com uma amiga, ou seja...o pau vai canta.

Subiram para o quarto e começaram a se beijar e se despir, Lucas deitou Pedro na cama e beijou todo o seu corpo com carinho, acariciou seu membro por cima da cueca enquanto brincava com os mamilos sensíveis de Pedro.

Pedro respirava fundo e pesado, parecia nervoso e se recusava a olhar para Lucas, o mais alto desceu a cueca de Pedro e começou a masturba-lo.

- ah... Lucas...par...aah..

Lucas aumentou o ritmo.

- Lucas...uhg..para..ah!

Lucas o ignorava e continuava a movimentar sua mão.

- PARA!

Pedro desferiu um tapão no rosto de Lucas, que parou e o olhou incrédulo e so ai percebeu que Pedro estava chorando.

- m-me desculpa! Eu não consigo...eu não consigo...

Pedro se encolheu na cama. Lucas não sabia o que fazer.

- e..eu não consigo, meu corpo ainda... Ainda tá cheio de marcas...eu não consigo esquecer...me desculpa, me desculpa, me desculpa...

Pedro chorava cada vez mais.

- sshhh...eu tô aqui...tá tudo bem, eu tô aqui.

Lucas o pegou no colo e o abraçou com força.

- eu tô com medo...eu não consigo esquecer.....

Pedro soluçava entre as palavras, seu rosto estava avermelhado e cheio de lágrimas.

- eu tô aqui, eu vou te ajudar, não se preocupe.

Lucas beijava o rosto de Pedro para acalma-lo, aos poucos Pedro foi parando de chorar, Lucas continuou acariciando seus cabelos, até Pedro cair no sono. Deitou o mesmo na cama e o cobriu, deixou Pedro dormir e foi tomar banho.

Voltou e se deitou ao seu lado, seu coração doía quando via seu pequeno assim, não aguentava ver ele chorando. Abraçou Pedro e tentou dormir, não conseguiu dormir direito naquela noite, sentia ódio e pena ao mesmo tempo, ele faria de tudo para Pedro se sentir bem de novo.

Continua....

Tinder {Lucas inutilismo e Pedro Orochi - Gay Story}Where stories live. Discover now