Obrigada senhor!

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Nas notas finais existe abaixo um '' link externo'' pra quem clikar vai se encaminhado para a pagina onde tem a recomendações de fics <3

Quem sabe tu pode achar algo bacana lá? Então eu super acho legal da parte de vocês darem uma olhadinha u.u

[...]



Trabalhar em uma loja 24 horas era a pior coisa que Hitoshi poderia desejar em sua vida. O fato de ter insônia era completamente explorado pelo seu pai ─ que também tinha isso ─ então ficar de madrugada naquela espelunca era algo fácil, mas também um tedio total. Claro que agradecia todos aos deuses por nunca ter sido roubado, mas em seu turno só havia pessoas estranhas que ele ficava se perguntando quando ele seria raptado ou morto.

Isso é claro até ele surgir. O garoto era miudinho, sardas pelo rosto e corpo ─ pois as vezes ia com roupas curtas ─ de início achou que era uma menina por conta de suas curvas e graciosidade quando andava, mas quando viu o pomo de adão viu que ele não era uma mulher. Bem, se ele quisesse se tornar uma ele já estava meio caminho andado era só colocar um vestido e ir em uma balada que ele pegava todos os caras heteros do local.

Era difícil não olhar para bunda dele, se sentia uma pessoa horrível. Nem sabia se ele curtia outros homens, se era menor de idade, afinal pela sua altura e fofura ─ coisa na qual notou quando o olhou melhor no caixa ─ fazia se perguntar a idade dele. Só que ele devia lembrar que seu pai era novo e tinha cara de idoso devido ao fato dele não se cuidar, se ele parasse e se cuidasse ele já estaria casado novamente.

Shinso estava tentando pensar em algo para conversar com o garoto: que marca de tinta você usa em seu cabelo? Aproposito eu adorei a cor verde; eu também pinto meu cabelo, mas é de roxo; você é menor de idade?

Tantas perguntas idiotas que ficava nervoso e irritado consigo mesmo. Qual era a dificuldade de conversar com o garoto? Conseguia agir normal quando estava trabalhando, afinal não podia simplesmente travar enquanto falava o valor ou algo do tipo. Ele suspirou passando as mãos pelo cabelo estava pensando em deixá-lo crescer para que ficasse parecido com seu pai, mas ele cuidaria do cabelo para não ficar feio. Mesmo tendo uma expressão sonolenta ele se cuidava bastante o único problema era a insônia que não o largava.

Estava decidido, ele ia dar em cima do garoto. Se perdesse um cliente fiel ele que sofresse as consequências, se perguntando se era ou não uma boa ideia. Quando viu o garoto entrar quase gemeu. Ele estava usando uma bermuda preta e um macacão jeans e uma camiseta branca por baixo. Nem perdeu tempo olhando para os pés já que provavelmente acabaria ficando encarando a bunda do outro ─ se sentia um pervertido por isso ─ quando ele comprou tudo o que queria, ele sempre ia comprar doces e outras coisas se perguntava como ele não engordava já que ele saia já comendo.

─ Então, livre na sexta?

─ Pra você, gato, tô livre todo dia.

Hitoshi parou por alguns segundos ao escutar a resposta. Não estava pronto para aquilo, seu processador não estava funcionando direito estava quase entrando em um curto circuito. Voltou rapidamente a realidade e notou o sorriso malicioso do outro, céus, ele achou que tomaria um fora ou até mesmo seria rejeitado de uma maneira bem ignorante ou algo assim, mas lá estava o garoto esperando por uma resposta.

─ Se for assim devia me visitar mais vezes ─ respondeu com um sorriso malicioso, mas por dentro? Ele estava uma pilha de nervoso, tentava não transparecer seu nervosismo.

─ Vai passar os intervalos comigo? ─ disse mordendo os lábios.

─ Se quiser eu passo até fora do meu expediente ─ disse vendo os olhos esverdeados brilharem.

─ Estou recebendo tratamento vip então ─ disse se apoiando na bancada do caixa encarando o rapaz que logo fez o mesmo.

─ Posso dizer que muito mais do que isso.

─ Atrapalho?

─ PORRA! ─ Hitoshi pulou assustado vendo a expressão neutra do pai, tinha se assustado e notou que o rapaz a sua frente também tinha se assustado.

─ Ehhh, eu já vou indo ─ disse pegando as compras, mas antes anotando seu número e nome na notinha fiscal. ─ Me liga ─ disse piscando um dos olhos e saindo da loja.

─ Pelo jeito atrapalhei.

─ Meu deus, pai, o senhor quase me mata do coração! ─ disse segurando a blusa na região onde o órgão vital se localizava que a qualquer momento iria parar. Só não sabia se era pelo susto ou por ter conseguido o telefone de Izuku Midoriya.

─ Você vai transar com aquele garoto?

─ MEU DEUS! ─ colocou as mãos no rosto completamente envergonhado vendo que havia outras pessoas na loja que viravam os rostos envergonhadas pela conversa dos dois. ─ Isso é tão constrangedor.

─ Filho, eu só fiz uma pergunta sabe que não ligo pra essas coisas. Eu sempre apoiei suas escolhas ─ disse colocando a mão no ombro do filho que parecia que surtaria a qualquer momento, não entendia o motivo dele estar daquele jeito.

─ Obrigado pai, agora me deixe ir estocar as coisas e você fica no caixa, pode ser? ─ queria sumir daquele lugar não queria olhar na cara de nenhum dos clientes pois não suportaria tal constrangimento.

Quando chegou no fundo ele mandou uma mensagem para Izuku para que ele já salvasse seu número, claro que ele também falou seu nome. Sem contar que precisou ler que ele tinha escutado seu pai dizer aquelas palavras Hitoshi quis morrer quando leu aquilo só não ficou incomodado nem nada do gênero pois Midoriya ficou bem feliz com aquela pergunta e no mínimo interessado em saber a resposta. Aquilo mostrava que Izuku era o que dava o primeiro passo antes de saber o nome do rapaz na qual estava interessado, se perguntou como ele deveria ser na balada deveria caçar os homens como se fosse um tigre pronto para o abate.

Pensar no belo garoto de sardas não o ajudava em nada, ainda mais depois da pergunta de seu pai e da curiosidade de Izuku estava ficando excitado e isso era completamente errado pois não haveria nenhum lugar para se aliviar ─ ele se recusava a ir até o banheiro para realizar tal ato profano ─ céus, como ele queria Izuku ali quicando em cima de si.

─ Para de pensar merdaaaa... não ta ajudandooo! ─ disse revoltado consigo mesmo, queria parar de pensar coisas pervertidas e lá estava ele imaginando o garoto nu quicando em seu membro. ─ Pelo amor de deus, que eu consiga dar o primeiro passo em relação a isso. Vamos Hitoshi você não pode ser tão covarde e idiota assim, seja corajoso e forte! Ele deu o maior mole pra você ─ pegou seu celular e respirou 1, 2 e 100 vezes então digitou tremendo.

'' bora transar hoje depois do meu expediente?''

Hitoshi ficou louco, se perguntando qual era sua doença mental em mandar aquele tipo de mensagem. Nem tinha saído com o rapaz e já estava querendo o levar para a cama, que ótima primeira impressão. Agora tudo estava perdido, todos os dias de luta que precisou aguentar em ficar só encarando o rapaz sem entrar em contato tinham ido para os quintos do inferno.

'' Claro, pode ser na sua casa? ''

─ MEU DEUS! ─ Hitoshi até mesmo caiu no chão quando leu aquela mensagem agradeceu a todos os deuses que existiam na Terra e voltou a ficar em pé. Sua motivação para fazer seu trabalho tinham voltado a mil tinha motivos para fechar o dia com chave de ouro. ─ Hoje tem!

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