P. V. S/n
Enquanto me deliciava em seu colo, Jay me fitava com olhos marejados e repletos de prazer, porém mantinha sua pose tomando uma taça de champanhe, que revezava em beijar meus lábios e seios. Já havia atingido meu máximo repetidas vezes, mas não me cansava de cavalga-lo.
Assim que o mesmo nota estar perto de seu limite, se levanta comigo em seu colo, e com a mão livre apanha a garrafa já pela metade ao lado da banheira. Andando em direção a seu quarto, me segurava firmemente em seu carregar, com medo de cairmos por conta da água que escorria de nossos corpos. Diferentemente de minha última visita, com delicadeza me deita em sua cama e com seus lábios, quando não ocupados pela bebida, averiguava cada parte de meu corpo com selares de beijos e mordiscadas. No momento em que se inclina, eu o semideito me posicionando sobre ele.
- Vou ter que começar de novo! – Exclamo e o mesmo dá de ombros com um belo sorriso.
No instante que inicio meus movimentos, Jay termina de se deitar por completo e prende suas mãos em meu quadril. Aproveitando a liberdade que estava sentindo, começo a rebolar e me estreitar em seu membro, conquistando os seus gemidos e olhares de clemência por mais. Ao fim já estava freneticamente me movendo até conseguir seu máximo. E antes que o mesmo pudesse despejar o resultado de seu prazer em meu interior, com agilidade consigo retirá-lo a tempo.
- Por que fez isso? – Pergunta enquanto recupera seu fôlego. – Pensei que íamos até o final! – Exclama alterado enquanto limpo o fluido caído em seu abdômen.
- Eu não posso arriscar tanto! – Apesar de estar apaixonada, não podia me deixar levar por uma atitude mal pensada que poderia causar graves consequências.
- Por que age assim? – Se senta na cama, cobrindo seu colo com um lençol. – É frustrante estar cem por cento com alguém não se doa por completo. – Diz emburrado.
- Marrento chato! – Exclamo me levantando ainda nua, apanhando a garrafa ao lado da cama, tomando em seguida um longo gole. – Não fale como se nunca tivesse tido relações com mulheres que estavam se doando mais de mil por cento, enquanto você não dava a mínima.
- Acha legal me dar o troco? – Pergunta frustrado.
- Não estou fazendo isso! Isso é um direito meu. Para de fazer drama, por...
- Tudo bem! – Grita. – Eu sei... me desculpe... sei que fui idiota. Não quero estragar esse momento, você nunca esteve tão entregue, e eu adorei isso. – Me faz sorrir e para disfarçar viro mais um gole.
Ao ver um aparelho bluetooth em seu quarto, dou play e logo inicia em uma canção em volume máximo, que me leva a um pequeno susto, abrindo sorrisos em Jay.
- Não tem graça! - Dito emburrada.
- Tem sim! – Sorri. – Amo essa música... dance ela para mim? – Pede. E, em um último gole, deixo a garrafa e ao lado do batente da porta, diminuo a luz e dou início a seu pedido.
Ӝ
Perco um pouco a noção de realidade, até que Jay me desperta do transe.
- Gatinha! – Me chama. – Vamos comer alguma coisa? Fico com muita fome durante a madrugada.
- Tá! – Exclamo, cambaleando para levantar.
- Vou pedir comida... – Diz fazendo a ligação. – Mingau de arroz com vegetais para você? - Pergunta e eu tento confirmar, mas me confundo. – Você está bêbada? – Questiona me ajudando a levantar. - Como pode ter ficado assim com alguns goles de champanhe? Da última vez que ficou embriagada precisou beber uma garrafa de whisky.
- Eu não sei.... Será que foi pelo remédio de dor de cabeça? – Pergunto com dificuldade pelo enjôo.
- Onde está o remédio? - Pergunta e me confundo em responde-lo. – S/n! – Grita. – Onde você colocou o remédio?
- Está na minha bolsa... é um frasco azul. – Afirmo. E, assim que Jay parte para a cozinha em busca da mesma, a campainha toca. Distraído em sua procura acaba não percebendo, mesmo com forte tontura e enjôo quase que insuportável, vou atender por ter em mente que seria o delivery.
- Oi, tudo bem? – Dito em um coreano exageradamente empolgado para a mulher que chamava. – Pensei que fosse a comida... Você não trouxe comida, ou trouxe? – Pergunto semi serrando os olhos pela vertigem.
- Quem é você? – Pergunta alterada.
- S/n... Muito prazer! – Faço referência, mas me desequilibro e quase caindo.
- Por que está vestida com a camisa dele? – Questiona com ódio.
- É verdade! – Fito as vestes de Jay em meu corpo com surpresa, por não lembrar de quando ele me vestiu. – Acho que ele colocou em mim.... Mas não me colocou calcinha! – Exclamo com humor ao sentir a falta da peça intima.
- Vai embora! - Grita me puxando porta a fora, fazendo com que caísse ferindo meu joelho.
- Você me machucou! – Reclamo alterada. – Eu não quero ir embora agora... ainda tenho que jantar. – Digo me levantando e tentando entrar na casa novamente, mas a mesma me impede, me derrubando novamente.
- Não sei a infelicidade que te trouxe até aqui, mas já está na hora de ir embora... – Diz com ignorância. – Aproveita e volta para o seu país, estrangeira vadia. – Começo a rir por sua fala. – O que está achando graça?
- Nunca me chamaram assim... – Meu riso de transforma em gargalhada.
- Provavelmente não na sua frente, mas agora que já sabe... vá embora e não me faça repetir. – Diz segurando a porta, para fechar a mesma. Apesar de querer impedi-la, não conseguia revidar pela embriaguez.
Ӝ
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Olhando a Vida nos Olhos
RomanceQuando se está cansada de apenas sobreviver e resolve "olhar a vida nos olhos", a ansiosa S/n, se arrisca em uma nova forma de viver sua vida. Sem rumo ou um plano, por amor a dança e em busca de autoconhecimento; o destino faz com que ela esbarre...