𝐒𝐮𝐧𝐅𝐥𝐨𝐰𝐞𝐫𝐬 ☀1º

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(Jimin narrando)

Acordo em mais um dia, eu só queria dormir mais um pouco, mas infelizmente o dever me chama.
Me levanto, indo até o banheiro e fazendo minhas necessidades, tirando o pijama e ligando o chuveiro, colocando na água fria, sim eu amo água fria, acho que a água quente deixa a pessoa com menos disposição...enfim, começo a cantarolar uma música que veio na minha mente, tomando um banho um pouco demorado e lavando meus fios de cabelo amarelo.
Termino o banho, saindo do box e cobrindo minhas partes íntimas com uma toalha na cintura, indo até o meu pequeno armário e pegando minha roupa que iria passar o dia hoje.
Coloco uma calça preta e meu tênis preto e branco, mais claro que não podia faltar a cor amarela no meu look, coloco um moletom amarelo,era minha cor preferida e é a cor da flor favorita de minha querida mãe,e acabou por se tornar a minha também.
Termino de me vestir, arrumando meus fios rebeldes, já úmidos pelo tempo que passou, e vou até o quarto de minha mãe , batendo na porta antes de entrar, até que ouço uma voz fraca soar através da porta permitindo minha entrada.

> Bom dia mãe!

Falo sorrindo o máximo possível para tentar demonstrar que eu estava supostamente alegre, mesmo que por dentro eu esteja derrotado, não gosto de preocupa-la, ainda mais com ela nesta situação.

- Bom dia Jimin...

Ela fala um pouco fraca

> como a senhora está hoje?

Me abaixo ao seu lado, arrumando seus cabelos bagunçados

- estou um pouco cansada, os remédios estão fazendo efeitos fortes e me deixando fraca.

> Aí, que pena mãe , me desculpa por não conseguir fazer a senhora melhorar rápido, mas eu prometo que vou conseguir passar dessa fase junto com a senhora ok? Eu te amo muito.

Dou um beijo na testa da mesma

- Não se preocupe hum, eu estou bem, só preciso descansar um pouco.

Ela segura minha mão

> eu vou deixar a senhora descansar tabom? Eu também já estou quase atrasado pro serviço, quando eu voltar prometo trazer mais um girassol, até mais tarde mamãe.

Ela só sorri fraco e eu me retiro do quarto, sentindo mais uma vez meus olhos pesarem pelas lágrimas que queriam descer, é algo horrível ver sua mãe em uma cama, sem condições nem de ficar em pé, e você sabendo que a qualquer momento ela pode te deixar...
Deixo algumas lágrimas caírem, até porque nunca foi o meu forte segura-las, e saio de casa com minha mochila amarela nas costas, indo em direção ao meu serviço.

(...)

Chego no meu emprego, trabalhava em uma lojinha de doces que tinha ali perto, não dava muito rendimento mais era o que eu tinha, não tinha dinheiro o suficiente para pagar uma faculdade, muito menos pra pagar passagem de ônibus todo dia pra ir e voltar de qualquer emprego que eu conseguisse arrumar no centro da cidade.
Pouco tempo após a loja abrir, algumas crianças que precisavam de lanches para ir à escola passava na mesma, eu pegava tudo que as mesmas queriam, indo de um lado pro outro na loja e até decorando onde cada coisa ficava, até porque fazia um tempo que eu trabalhava naquele buraco.

(...)

Já era tarde, pra ser mais exato era 17:00, um horário que não tínhamos tantos clientes já que faltava 30 minutos para fecharmos a loja.
Já estava sentindo meu corpo todo doer, parece fácil apenas vender doces, mas quando você trabalha em uma loja , sozinho , e tem que ficar andando de um lado pro outro, pra cima e pra baixo sem parar não é nada fácil.
Após atender mais uns 3 clientes depois de acabar meu expediente, tiro o uniforme que usava por cima de minhas roupas e pego minha mochila, fechando a lojinha e começando a andar pelas ruas.
Após entrar em uma estrada de pedra, ando um pouquinho mais, logo chegando no meu lugar preferido, no jardim dos girassóis, onde eu encontrava meu ponto de paz, onde nada e nem ninguém poderia me atrapalhar ou estragar meu momento comigo mesmo.
Me sento no chão , no mesmo lugar de sempre, colocando minha mochilinha do meu lado e observando as flores, respirando fundo sentindo o frescor das plantas.
Fico ali por um tempo, até ouvir um certo barulho vindo de dentro dos espaços que tinha entre as flores, meu cu trancou de uma forma que só Jesus na causa. Ninguém nunca ia ali, a não ser o dono da plantação, mas diziam que ele era rabugento e totalmente frio com qualquer pessoa que pegasse suas lindas flores...eu sempre deixava um bilhetinho , avisando que tinha as pegado, tinha medo de ele me caçar pra saber o porque eu peguei sei lá.
Abandono meus milhares de pensamentos sobre milhares de animais diferentes que podiam estar ali, indo em direção ao suposto barulho...

> Olá?

Grito um pouco pra ver se alguém respondia , até tirar coragem , só não sei de onde, e ir de uma vez até o local, mas claro que antes eu peguei uma proteção né, o que uma madeira pode fazer não é mesmo? Tá tá , eu sei que talvez a madeira nao iria resolver nada mas ok.
Assim que chego no lugar me assusto um pouco, vendo um garoto com um avental sujo de terra, cabelos negros e olhos de jabuticaba, que se assusta um pouco ao me ver também e se levanta, me encarando.

> O-oi, quem é você ?

Eu pergunto um pouco assustado esperando a resposta do garoto

- ...eu que te pergunto, o que você está fazendo aqui na minha plantação ?

Ele pergunta e eu caio na real, percebendo que ele não era nem um pouco parecido com o que o povo dizia, e eu agradeço por isso, não estava afim de encontrar nenhum homem barbudo e com cara de mal dentro de uma mata.

> Então você é o dono...olá, meu nome é Park Jimin

Estendo a mão em um ato de educação

- O garoto dos bilhetes certo? Não sei se importa mais , meu nome é Jeon Jungkook

Ele fala cagando totalmente para minha mão estendida

> Sim, eu não esperava que você realmente leria...quer dizer, esperava sim, eu queria que lesse pra não pensar que eu roubo elas

Abaixo minha mão um pouco sem graça

- Roubar você rouba né , não pede, mas tá...o que está fazendo aqui?

> eu...vim pensar um pouco , e também pegar mais uma florzinha

Falo com vergonha

- Porque você tanto pega elas? Tanto mato pra tu pegar, quer pegar logo minhas flores

> desculpa se não gostar, é porque minha mãe gosta muito delas, e ela está doente então eu acho que elas a anima um pouco...

Ele parece um pouco pensativo , até me encarar denovo

- espero que ela fique boa logo...então vou te dar uma delas, mas por favor, não fique deixando bilhetes, pode me chamar ali quando quiser uma delas

Ele aponta pra uma casinha e se abaixa, pegando um dos vasos de barro que tinha ao seu lado e pegando a flor pela raiz, a colocando no vaso e me entregando

> Muito obrigada, você não parece como as pessoas dizem...

- E eu não sou, só não gosto que peguem minhas flores sem permissão e ainda mais por motivos idiotas...enfim, acho melhor você ir pra casa, aqui é perigoso de noite e acho que não vai querer encontrar monstros

> eu não acredito nessas coisas, mas eu já vou indo, obrigada mais uma vez Jeon

Ele sai andando em direção a sua casa e eu pego minha mochila, indo em direção a minha.

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Olá meus anjinhos, aqui quem fala é a Nick, a autora de SunFlowers, espero que gostem do primeiro capítulo , fiz com muito amor e carinho.
Vou tentar trazer um capitulo por dia,se gostarem votem pra mim saber...
É isso, até o próximo capitulo, que vocês tenham uma ótima semana!💗🤏🏻

SunFlowers☀ jikook -fanfic (+18)Onde histórias criam vida. Descubra agora