Capítulo 22 ✔

245 15 75
                                    

Abro os meus olhos para um inesperado espaço limpo e imaculado, totalmente branco, esterilizado e pouco claro

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Abro os meus olhos para um inesperado espaço limpo e imaculado, totalmente branco, esterilizado e pouco claro. Parece ser um quarto de hospital. Por um momento, estou profundamente desorientado e confuso, e sinto-me lânguido e pouco consciente de mim mesmo. O que diabos está acontecendo?

A porta é aberta lentamente e uma bela, preocupada e confusa loura jovem entra no quarto com um fumegante copo de café expresso na mão. A opacidade dos seus doces olhos cinzas é enervante.

— Quem é você? — Eu sussurro ainda sentindo-me estranhamente outro.

— Oh, Enzo, finalmente! — Sua voz está sufocada e trêmula.

Um brilho cristalino desvanece de seus pálidos olhos cinzas e ela aproxima-se de mim ansiosamente.

— Acaso não lembra mais de mim, querido?

A loura esquece o copo em uma mesinha lateral e busca o mais íntimo de meus olhos com bastante determinação, como se ali estivesse a resposta que tanto espera ouvir de mim.

— Sou Olívia Raymond. Sou filha de Dominic Raymond, falecido irmão de seu pai. Nos conhecemos desde pequenos, lembra?

Olívia Raymond? Oh, claro.

A confusa neblina que ocupa meu cérebro parece esvair-se um pouco e alguns remotos flashes de lembranças são resgatados de minha inesquecível infância feliz.

— Olívia, eu lembro de você. Perdão, está tudo tão confuso. O que eu faço aqui?

— Eu cheguei a cidade tem apenas dois dias, mas soube que foi ferido em seu apartamento por algum delinquente.

— Meu apartamento, você disse?

— Exatamente. Daniel acompanhou o seu quadro desde que deu entrada no hospital e está cuidando de tudo. Não se preocupe.

— O meu irmão está cuidando de tudo? Quanta clemência, não?

Mas Olívia não percebe a ácida ironia de meu tom e continua me atualizando das notícias.

— A polícia está investigando o incidente, pois houve uma grave falha na segurança daquele lugar. O culpado fugiu do edifício e continua desaparecido até o momento. Até onde eu percebi, você é um homem muito querido, não é mesmo, Enzo?

— Por que diz isso?

— Muitas pessoas vieram te visitar desde que chegou aqui. Garotas, em sua maioria. Alunas suas, eu suponho. Inclusive, houve uma que passou a noite passada no hospital.

Amores Proibidos - Vol. 1Onde histórias criam vida. Descubra agora