O que dizer quando se passa um mês da morte da pessoa que ama? Consegue superar? Ou eu sou o único que não consegue esquecer a ultima palavra que ela falou? Sentindo que parte de mim se fui com ela, levando toda a minha alegria.
O som de trovão ecoou pelo quarto me acordando um tanto aturdido, sentei-me na beira da cama e olhei através das cortinas para ver como estava o tempo, chuvoso pelo terceiro dia consecutivo. O dia mal havia começado e já estava horrível, pra começar, acordei atrasado pra escola então me permiti faltar hoje, outra, tive pesadelos e mais uma alucinação dela. Tentei esquecer isso. Peguei meu celular sobre a cabeceira da cama e liguei a tela, vendo três chamadas perdidas de Ned, dei de ombro e vesti uma roupa quente.
Fui até a cozinha para tomar café da manhã e encontrei May bebendo seu chá matinal. Ao me ver, May sorri brevemente, voltando a dar um longo gole no chá que parecia estar quase fervendo. Sorri para ela indo pegar uma xícara.
- Está de folga hoje? - perguntei enquanto derramava o liquído marrom na xícara.
- É, e você? Se atrasou? - ela perguntou sem olhar para mim, eu assenti. - Entendo.
- Vou ir no complexo hoje, ver como andam as coisas, estou longe de tudo faz um bom tempo - comentei dando um gole no café.
- Claro, quer que eu te leve? Vou ter que ir ao mercado. - ela sugeriu e eu sorri demasiadamente desanimado.
- Quero sim, obrigado.
Com os meus fones nos ouvidos, esperava pacientemente tia May chegar ao complexo, o trajeto fui totalmente em silencio. Ainda caia alguns raios entre as nuvens, iluminando as mesmas, deixando o dia ainda mais desanimado.
Senti a May tocar meu ombro, me virei um pouco assustado para ela.
- pronto querido - ela falou olhando para mim.
- obrigado.
Fui até o portão apertando o interfone, e logo ouvindo a voz robótica de sexta-feira ecoar.
- Senhor Parker, deseja ser anunciado?
- não obrigado - respondi educadamente e vi o portão se abri, rapidamente adentrei o terreno.
O caminho era longo até o prédio, havia parado de chover mas ainda continuava nublado e até mesmo frio. Estava um tempo ótimo para dormir até tarde, mas os pesadelos eram fortes, me revirávam o estômago e, consequentemente, me tirando o sono.
- que surpresa te ver aqui depois de um mês longe - a voz do mais velho foi ouvida.
Direcionei meu olhar para ele. Tony arqueou as sobrancelhas me analisando de cima a baixo.
- Parker, você está péssimo. - Tony falou selando a mão ao queixo.
Dei de ombro para o comentário.
- resolvi ver como andas as coisas. - falei com as mãos nos bolsos desviando os olhos para um ponto na grama.
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The Strange daughter - avengers
Ciencia FicciónUma jovem aparentemente normal, mas fora do normal se junta aos vingadores e cai em um mundo sem volta. P̶l̶ág̶i̶o̶ é c̶r̶i̶m̶e̶. ⚠️Sinopse modificada