Capítulo 5

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R A F A E L  G A R C I A

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

Acordo no dia seguinte com o peso da Natascha em meu peitoral, sorrio ao lembrar da foda que fizemos a madrugada toda em cada canto de sua casa, pego meu relógio em cima do seu criado mudo e já se passava das duas da tarde. Puta que me pariu, a sobrinha da Rita no aeroporto. Levanto em um pulo da cama já colocando minha roupa e pegando minhas coisas.

— Tenho que buscar uma mina no aeroporto gata. — a mesma fecha cara e eu semicerro os olhos pra ela.

Nem dou bola pra sua cara de cu, tenho tempo pra aturar ciúme dela não, pego meu capacete que estava sobre o sofá e saio rapidamente em direção a minha moto montando encima da mesma, acelero indo direto pra minha goma, em dois minutos já estava lá com o meu pai falando merda no meu ouvido.

— Caralho, dá pra parar de gritar? — peço impaciente.

— Olha como tu fala comigo moleque, pra eu quebrar esses dente seu aí é facinho.

— Não precisa brigar com ele por causa disso, Diego. — me defende. — Ela só vai chegar às três, então parem de brigar.

— E tu aí fazendo um drama do caralho, pra nada. — nego com a cabeça e subo para o meu quarto.

Meu pai e eu junto só sai faísca, Rita que nos acalma, se não fosse por ela nós dois já teria saído na mão faz tempo mané, o veio pega no meu pé e eu não tenho paciência pra cobrança não.

(...)

Ilha do Governador, Rio de Janeiro.

— Será que ela é gostosa? — LP pergunta e eu vejo Yasmin revirar os olhos pelo retrovisor do carro.

— Gostosa eu não sei, mas sei que filha de papai a mina é.

— Filha de papai que ama fazer merda.

— Como assim Yas? — paro o carro no sinal vermelho.

— Rita disse que ela só tá vindo para o Brasil porque o pai a obrigou. — da de ombros. — Provavelmente deve ser daquelas mina mentida que ama chamar atenção.

— Ela que vem de marra pra cima das mina do morro, que ela vai ver o doce dela. — nego com a cabeça rindo.

Não demorou muito para que a gente chegasse no aeroporto Tom Jobim, LP ficou no carro já que o mesmo não pode ficar de bobeira aí, polícia tá na cola dele.

— Ergue mais essa plaquinha Russo, olha o tanto de gente que tem aqui. — reviro os olhos e faço o que ela pede.

Avisto uma loira muito gata vindo em nossa direção, a mesma para em nossa frente e sorri, puta merda. Que sorriso é esse meus amigos?

— Oi, eu sou a Sol, sobrinha da Rita.

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