No Reino de Nimphys, uma praga fora solta. Ninguém sabe de onde veio, quem a soltou por aquelas terras e muito menos como pará-la. Sem a cura, seu povo corre risco de extinção
Rainha Hadassa, temendo por seu âmbito, propõe alianças ao Rei de Verífu...
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DANTE MAGHIS
Antonnela andava até mim calmamente e sua cabeça parecia ter engrenagens rodando. Se eu não a conhecesse tão bem, diria que ela está bem. Mas não era esse o caso, ela estava com raiva e eu poderia dizer que ela estava puta.
—Algum problema? – perguntei, assim que ela parou ao meu lado.
—Você tem certeza? – perguntou, séria.
—Você acha que não? – devolvi, pegando em seu braço e caminhando com ela em direção à floresta.
—Eu... não sei. Dante, ela ainda é uma garotinha que não tem noção dos acontecimentos do mundo. Dalila tem muito a aprender para chegar perto de uma rainha de Vereficus. A princesa é forte, mas e daí? Ela não sabe o que é ser uma rainha.
—Por que não fazemos assim: eu te dou uma semana com Dalila. Adiamos os preparativos e você vai ficar aqui durante uma semana. Se a senhorita ver que ela não tem jeito, cancelo o casamento. – falei, abrindo um portal.
— Vai a merda Victor. Seu tarado! – reclamou Antonella, rindo.
— Mas é a verdade, irmãzinha. Você já viu aquelas pernas torneadas? Poderia morar ali. – falou, jogando seu guardanapo na cara de Nathan que estava emburrado.
— O que foi Nathan? Aguente as consequências dos seus atos. – brinquei e ele direcionou um olhar irritado para mim e logo depois mostra a língua e eu devolvo o ato.
— Super maduros! — exclamou Antonella. – Falar em imaturidade, falei com Enrico. Nosso irmão está bem, mas os humanos estão o irritando. Ele disse que não vê a hora de voltar para casa!
— Você poderia fazer com que a missão dele acabasse mais cedo, não é? - perguntou Nathan, direcionado à mim.
— Já tentei falar com ele sobre isso, mas vocês sabem como ele pode ser teimoso. – Confessei, relaxando na cadeira.
— Bom, com licença, senhores, mas eu vou arrumar minhas malas. – Antonnela falou, se levantando da poltrona de couro mais afastada da mesa do jantar.
— Não acredito que vai nos abandonar, sem mais nem menos. — Disse Victor, de forma dramática, e fazendo gestos grandiosos para complementar seu famoso drama. — Como eu vou viver!? Você é a luz desse lugar, maninha.
— Deixa de ser idiota. Seu imbecil! – falou Antonnela, dando um tapa na nuca de nosso irmão e depois dando passos em direção à porta.
— Mulher bruta! – reclamou o Imbecil, assim que nossa irmã saiu da sala de jantar.