Capítulo Único - Papai, quelo uma cachoro!

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    Os dias seguiam tranquilos e calmos. O tempo parecia cooperar com o jovem-adulto azulado para ter um momento a sós com sua pequena menina, Yasu, que se encontra dormindo tranquilamente no peito do pai. Tamaki lia calmamente, enquanto com a outra mão afagava os cabelos negros da menor.

    O Amajiki tem um enorme carinho por Yasu, desde que estava na barriga de sua mãe até os seu cinco anos de vida, que se encontrava hoje, mas este carinho não pararia por aí, ele cuidaria dela até o fim de sua vida. Ele sabe o quanto foi complicado para a mistura de Nejire vir ao mundo, a sua amada havia perdido a vontade de viver depois de dois abortos espontâneos que teve. Naqueles dois anos, ele não queria acreditar que aquela mulher agitada e avoada foi sumindo, dando lugar a uma mulher quieta, depressiva e traumática. As curvas de seu lábio formaram um grande sorriso ao se lembrar de quando, pela terceira vez, anunciou a gravidez a preocupação e a depressão atingiu novamente, mas ele, ele segurou seu rosto delicadamente pressionando a testa dele na dela, entrelaçou seus dedos aos dedos finos e macios da sua esposa e sussurrou palavras encorajadoras, não só ela chorou mas ele também.

     Estava com medo.

    Muito medo de perdê-la.

    O nascimento da pequena Amajiki foi um tanto preocupante difícil, assim, nascendo prematura. A primeira vez que a viram era de tamanha emoção, o resultado dela ser incrivelmente saudável; não teve problema algum, nenhuzinho. Nejire chorou muito aquele dia, ela não acreditava que aquela pequena coisinha podia estar entre os seus braços aquele dia. E estava.

     A chegada de Yasu só não alegrou os dois, mas também amigos e família de ambos.

    Mimada?

    Não, magina... Apenas, tinha toda a atenção do mundo - o que pra pequena, não era preciso - e isso quando, raramente, pedia brinquedos. Pois é, A garotinha não era de pedir coisas.

    O resmungo ouvido, fez parar de pensar no passado. Os olhos escuros encararam o ser coçando os olhinhos sonolentos e cheio de preguiça. Apesar da idade, a pequena era leve demais facilitando ainda mais dormir com o pai.

-Bom dia, papai.- o bocejo veio, ainda com a preguiça.

    O jovem adulto afagou os cabelos escuros da filha com um sorriso.

-Boa tarde, você quer dizer, não é?- os olhos de safira arregalaram ao ouvir a frase do mais velho.

    Ela dormiu tanto assim?

-Mas já?- inclinou a cabeça confusa.

-Já, fadinha.- chamara pelo apelido, também fechou o livro que perdera o interesse segundo atrás, os olhos escuros observaram a decida da menor. "Que preguiça..."

-Papai?- chamou em dúvida, estava receosa.

-Que foi fadinha?

-Papai, eu quelo um cachoro.- assim disse Yasu, com todos estes erros de fala adoráveis - ao menos, assim Tamaki via.

    A pequena mistura de Nejire observava seu pai, que com um semblante calmo e sereno agora se encontrava com os olhos arregalados e uma expressão curiosa.

    Ele havia ouvido certo?

-Por que você quer um cachorro?- mostrou interesse na decisão da pequena.

-Sabe pu que...- ela abaixou a cabeça, enquanto mexia com os dedos da mão envergonhada e acompanhava o seu pai pela casa. - Quando a mamãe me levou para conhecer a amiga dela, ela tinha uma cachoro mui-

Papai, eu quelo uma cachoro!Onde histórias criam vida. Descubra agora