Capítulo único

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NOTAS INICIAIS: Olá, esta é minha primeira fic do KiriBaku Month, com o tema mitologia. Eu não consegui escolher qual usar (pesquisei japonesa, celta, nordica, grega etc) então criei a minha. Pensando um pouco na Hera, que é deusa da fertilidade e do casamento, o Kiri é deus dos prazeres carnais, fertilidade e faz um bico protegendo crianças, só porque ele adora crianças mesmo, mas não é bem a função dele kkkk. A parte da Miruko é contextualização do reino mesmo então quem quiser ler o pornô só pula pro três pontinhos na vertical que é a parte do Bakugou.

Enfim, espero que gostem! Comentem!




Há muitos e muitos anos, mais tempo do que qualquer homem vivia nos dias atuais, dois reinos iniciaram uma guerra. Um dos nobres de um reino havia ofendido o visitante do outro reino. Uma mera desavença. Todavia, naqueles tempos, entre aqueles reinos, meras desavenças eram resolvidas com sangue.

Assim, décadas se passaram entre guerras, sangue, morte e fome. Milhares perderam suas vidas, outros perderam suas terras, mães morreram sozinhas sem seus maridos e filhos. E toda guerra gerava dividas, todo o dinheiro gasto para que sangue fosse derramado.

No presente dia, a guerra é uma imagem a ser superada. Hoje os dois reinos que passaram décadas em guerra se unem num casamento fruto de um amor real. O rei Shouto Todoroki, a despeito da morte de seu pai numa batalha contra o reino outrora inimigo, se casava com Izuku Midoriya, o príncipe herdeiro filho da rainha Inko Midoriya e do rei Yagi Toshinori, selando desta forma um acordo de paz definitiva que resultaria numa ajuda mútua dos dois reinos para se reerguerem da devastação da guerra.

Após o casamento, o príncipe decidiu morar no castelo do rei Todoroki, deixando sua mãe como rainha de seu reino. Inko, cansada do peso da coroa e decidindo se aposentar para viver nas belas casas de campo que possuía com seu marido, que fora ferido na guerra, decidiu coroar a nobre cavaleira Miruko, que defendeu o reino na guerra e já fora sua conselheira real, como a rainha, mantendo assim seu filho como o próximo na linha de sucessão caso Miruko morresse e se ele quisesse, já que a nova rainha não planejava ter filhos.

Miruko sabia no que tinha se metido quando aceitou a coroa. Um reino devastado e pobre, com uma nova rainha e com um novo aliado que costumava ser um inimigo. Mesmo dois anos depois de sua coroação, que aconteceu após o casamento do príncipe, o reino ainda progredia a passos de tartaruga e uma nova pedra em seu salto alto surgia. Uma pedra muito afiada.

Recentemente, depois de reconstruírem as casas e as plantações nos campos voltarem a render comida saudável e gostosa, Miruko focou em reconstruir o reino povoado e alegre que aquela terra um dia foi, segundo os livros que lia. Ela estimulou todo tipo de casamento e união, presenteou todas as famílias que cuidavam de crianças e passou a distribuir frutas afrodisíacas de graça nas feiras, ansiosa por ver crianças fortes e felizes brincando pelas ruas de seu reino o mais breve possível.

Para sua infelicidade, aquele ano lhe jogava seu fracasso na cara: três crianças nascidas mortas e dez bebês com menos de dois anos falecidos. Em famílias diferentes, sem qualquer explicação. Por mais que tivesse instruído os médicos reais a tratarem de toda e qualquer pessoa grávida, recém nascidos e crianças, eles nada puderam fazer.

O número de bebês mortos alarmou as pessoas e o boato de que o reino estava amaldiçoado começou a circular. O pânico corria nas casas e todos os dias ela ouvia fofoca dos servos, reclamação de seu povo, lágrimas de mães que perderam seus filhos, como se o fantasma da guerra a perseguisse.

Imediatamente, Miruko pediu a seus conselheiros e estudiosos do reino que achassem uma solução, que lhe ajudassem. Ela não sentia que conseguia sozinha.

'Til your body gets weakOnde histórias criam vida. Descubra agora