Jeon Jungkook desde pequeno sonhava em dar orgulho ao seu país de qualquer forma. Ele olhava para TV com seus sete anos de idade e via reportagens onde a violência era a pauta principal, mas que no final, sempre havia alguém para ser considerado digno de aclamação, fossem bombeiros, policiais, médicos ou advogados.
Seu pai sempre lhe dizia que se ele quisesse, poderia ser como eles no futuro e em uma tarde, quando estava desenhando mais uma vez o Jeon mais velho, – que era seu herói favorito – ele o ouviu gritar da sala: “ Chuta essa bola! “ E após seguir para o cômodo e olhar o que estava acontecendo, soube que agora teria uma resposta concreta a dizer quando o perguntassem: “O que você quer ser quando crescer?”
Ver as pessoas sorrirem, gritarem e pularem quando um gol era feito parecia algo semelhante à o que ele via a população fazer quando era salva nos filmes de heróis fictícios e nos documentários investigativos. Então era isso, seria como eles, traria felicidade para os outros.
Jeon HeYoon era pai solteiro. Sua esposa havia abandonado a casa pouco tempo depois de dar a luz ao pequeno Jungkook, que para a tristeza de He, tinha muitos traços semelhantes ao da mulher que havia tentado o matar quando ainda estava em desenvolvimento em sua barriga. As coisas ficaram difíceis com a partida dela, mas Yoon foi forte e conseguiu um aumento no escritório onde trabalhava. Ele deixava Guk na pequena creche que ficava a caminho de seu trabalho e o buscava ao anoitecer para que pudesse ficar a noite inteira velando o sono do pequeno.
Ele era quem salvava Guk dos terríveis pesadelos, quem o ajudava a dar uma lição nos valentões da escola quando eles viviam pegando no seu pé por não ter uma mãe. E ele de coração, sempre respondia: “Meu pai é melhor que qualquer mãe do mundo.”
Foi HeYoon quem apoiou cem porcento a suposta futura carreira do filho. Mesmo com o trabalho puxado ele matriculou Jungkook em uma escolinha de futebol e acompanhava cada jogo. As partidas perdidas eram como machucados, doíam, mas com o tempo iam cicatrizando e quando o time pequeno vencia, era com se estivesse passando remédio para que as feridas se fechassem mais rápido. E Guk sempre dizia: “Papai é o herói mais poderoso do mundo.” Porque ele, em todos aqueles anos nunca deixou que fosse infeliz.
O menino Jeon possuía um talento nato, ele sabia como dominar a bola, sabia fazer dela sua melhor amiga e apesar de ser canhoto, ele conseguia colocar força e agilidade em cada chute, além de parecer um verdadeiro foguete enquanto estava no campo. Ele não se cansava facilmente e conforme fora crescendo e ganhado corpo, altura e experiência, ficava cada vez mais difícil ignorar seu talento.
Ele virou capitão do time de futebol do colégio e ganhou ainda mais visibilidade ao que mais vitórias foram surgindo. Medalhas, troféus... Aos poucos a pequena casa dos Jeon começava a parecer ainda menor pela grande quantidade daqueles artefatos.
A fama chegou juntamente com mais um título ganho pelos Blue Tigers – o time que era composto integralmente pelos alunos. Um olheiro estava na arquibancada observando cada passe dos jogadores e quando viu Jungkook fazer três gols naquela partida, ele sabia quem gostaria de levar para um dos times profissionais do estado.
Não foi tão fácil conciliar o terceiro ano com os treinos puxados. Ele ainda era um adolescente, e os jogadores veteranos juntamente com o treinador dos Killers não conseguiam enxergar todo o potencial que ele tinha. Foram meses até que pudesse sair do banco de reservas somente para jogar pelos dez últimos minutos, mas ele fazia valer a pena cada segundo, e seu pai sempre o recebia de braços abertos elogiando sua performance.
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Heroes - Jikook
FanfictionJeon Jungkook é o camisa 7 do time de futebol da Coréia do Sul e passou a ser reconhecido como um dos melhores jogadores do mundo depois de muito esforço. Ele tem tudo o que precisa para ser feliz e agora se vê vivendo um sonho, quando a seleção cor...