Capítulo 35

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NÃO SURTEM! A PARTIR DE AGORA O TEMPO VAI PASSAR MAIS ALGUNS ANOS. PARA O ONÇA PODER SAIR DA CADEIA E VOLTAR ÀQUELA ATIVIDADE QUE VOCÊS GOSTAM. PARTIU CONCLUIR ESSE LIVRO LOGO E CHEGAR À TÃO ESPERADA CEREJA DO BOLO.

NÃO SEI SE TODOS VOCÊS GOSTARÃO DO FINAL DO LIVRO, MAS EU NUNCA DISSE QUE A HISTÓRIA TERMINARIA DO JEITO QUE VOCÊS ESPERAM.

QUERO PEDIR QUE GUARDEM ALGO NO CORAÇÃOZINHO DE VOCÊS, POR FAVOR: ROMANTIZAR CERTAS COISAS É ERRADO.

AQUI O CERTO É O CERTO E O ERRADO É O ERRADO!

FÉ PRA TUDO, FÉ PRA NÓS E FÉ NO PAI.

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PASSAGEM DE TEMPO DE 3 ANOS

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Karina

A comida já estava toda pronta do jeito que ele gosta. Feijãozinho, arroz, carne assada, farofa, saladinha à vinagrete e aquela cerveja bem gelada.

Prendo meu cabelo num coque alto e ajeito minha roupa. Fico bastante inquieta com tudo, tô muito ansiosa.

Assim que escuto um barulho de carro, eu piro. Fico em pé na sala esperando, mas tava demorando e o meu coração tava acelerado.

Fui até a cozinha e peguei um copo de água. Assim que comecei a beber escutei aquela voz. Botei o copo na pia e corri pra sala. Assim que o vi, corri pulando em cima dele, que me pegou no colo.

Abracei ele bem apertado e puxei ele pra um beijo. Nos beijamos intensamente e depois separei nossas bocas.

Onça: Tava com saudade?

Karina: Você sabe que sim.

Desci de seu colo e notei que ele estava com roupas limpas e cheiroso.

Karina: Você tomou banho onde?

Onça: Passei no barraco ali, não queria chegar aqui todo sujo e fedorento.

Karina: Que barraco?

Onça: Um que tava desocupado. Pedi pro GB pegar uma troca de roupa pra mim, sem você perceber.

Karina: Ah. Vem comer.

Onça: Senti o cheiro lá de fora. O bagui deve tá bonzão.

Sorri e puxei ele pra cozinha. Ele se sentou e eu fiz aquele prato caprichado. Coloquei na frente dele e o mesmo atacou. Coloquei duas latinhas de cerveja ao lado dele e fiz meu prato.

Coloquei pouquinha comida no meu prato, eu tava sem fome. Me sentei com ele e ficamos comendo em silêncio.

Karina: Você vai pra boca?

Onça: Tu sabe que eu tenho minhas prioridades – me entristeço, mas disfarço bebendo um gole da minha cerveja. – E a minha prioridade hoje é ficar com a minha mulher.

Olhei pra ele com um sorriso de orelha a orelha, ele deu aquele sorrisinho pra mim e logo terminamos de comer.

Coloquei as louças na pia e puxei ele pro nosso quarto. Tirei meu short, ficando só com a cueca box dele e a blusa.

Nos deitamos na cama, com a cabeça dele no meu peito.

Onça: Eu senti tanta falta disso.

Alma de Pipa (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora