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Pude ouvir o som da sirene da ambulância já bem próximo. Não me sinto mais tão mal quanto antes, o desgraçado só me deixou alguns segundos sem ar, os meus sentidos foram voltando aos poucos.

Os socorristas entraram apressadamente dentro da casa e se depararam com uma situação um tanto... estranha?! Imagino as perguntas que se passavam em suas cabeças: "será que foi assalto?" ou "uma tentativa falha de suicídio?". Devem ser muitos questionamentos.

Ouço a sirene do carro da polícia se aproximando e, mesmo o meu pai estando baleado e também ter perdido boa parte de seu sangue, deu para ouvir os seus murmúrios desesperados ao também escutar que a polícia se aproximava.

Sei que, infelizmente, ele não vai apodrecer na cadeia, mas espero muito que o tempo em que ele passe lá sejam os piores anos de sua vida, que os outros presos o faça de vadia particular.

Uma parte da equipe de socorristas correu direto em direção ao meu pai, já que tinha muito sangue ao redor dele, e a outra perto veio na minha direção. A primeira coisa que fizeram ao se aproximar foi tentar afastar o meu irmão, que já foi logo dando os berro dele dizendo que não ia sair de perto.

__ O senhor precisa se afastar para que possamos ajudá-lá - diz um dos socorristas que segurava nos ombros do meu irmão.

__ Ok - respira fundo e dando um leve aceno com a cabeça, se afastando devagar.

Uma socorrista se aproxima de mim e pergunta se consigo ficar de pé, concordo e ao dobrar minhas pernas de forma em que eu consiga fazer força para me levantar, vejo uma mão se estender na minha frente, sem olhar de quem era apenas à aceitei e me levantei com sua ajuda.

Ao ficar de pé, por extinto, minhas mãos foram direto para o meu pescoço o massageando. Ao me virar para a saída, alguém me barrou, levanto a cabeça e vejo os socorristas saindo apressados levando a maca em que meu pai estava para dentro da ambulância e minha mãe entrando junto.

Continuo olhando a cena até ser acordada do meu pequeno transe por alguém perguntando se eu sentia alguma dor, aceno que não e sou guiada até à parte de trás de uma outra ambulância, quando me dou conta de que parei de ouvir os resmungos do meu irmão, o que é estranho já que ele nunca cala a boca, olho para os lados o procurando, até que o vejo um pouco mais afastado, perto das viaturas, falando com alguns policias. Me sento ali mesmo nos fundos da ambulância e sinto um lençol térmico ser colocado sobre os meus ombros, tadinhos, pensam que eu estou em choque, na real só estou pensando que: Puta merda, virei sem-teto.

Porém, melhor sem ter onde morar do que morar com aquele carniça.

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tenso.

Tem alguém lendo esse negócio? *gay panic*

@ da foto como Juan Mancini.

Maggie lindemann como Maggie Mancini

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Maggie lindemann como Maggie Mancini.

Assim que eu imagino os irmãos mas se não for do seu agrado, vai de sua imaginação

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Assim que eu imagino os irmãos mas se não for do seu agrado, vai de sua imaginação.

E assim eu encerro esse Dia dos Pais.

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