LÚCIOS CAPITULO 65

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SEM CORREÇÃO CONTÉM ERROS.

ÚCIOS POR ELA ACEITO EVOLUIR.

CAPÍTULO 65.

-Ele a enganou. Gritei. -Ele mentiu, e permitiu que a levassem. Esbravejei meus dentes ringiam ódio me cegava. -Ele deixou que a tocassem, ele não merece viver, ele não merece ter o seu amor, o seu respeito, ser chamado de pai.

Eu estava enfurecido consumido de fúria de ira. Ela me fitava altiva. -Se evoluir é deixar os vermes como ele se esbaldar nas minhas costas e fazer mal a você eu não quero evoluir. Eu quero o sangue dele, a cabeça dele rolando, o sangue se esvaindo seus olhos perdendo o brilho a vida.

Ela deu um passo o chamou, uma das minhas mãos descasava em seu ombro o pressionando meus dedos cravados nele.

-Pai, levante-se devagar e venha até mim. Ela falou baixo, havia tensão na sua voz, medo em seus olhos, mas também coragem, havia resquícios de coragem. Minha forasteira era corajosa ela me enfrentava. 

O vento bateu na vidraça entrando por uma fresta serpenteou as minhas costas arrepiando os pelos da minha nuca. Aquele vento frio e inoportuno as vezes, era um conhecido antigo, era minha mãe anunciando sua tristeza com minhas atitudes, com minha fúria, abaixei a espada. 

Aspirei o ar daquele cômodo impregnado com seu cheiro, seu aroma me trouxe a razão, minha mente se abriu, se eu arrancasse a vida dele ela me odiaria. Aliviei o peso do braço sobre seu ombro, ele se levantou e foi até ela. Eu poderia até ficar um tempo sem a sua presença, apenas um tempo, mas eu não suportaria o seu ódio, seu desprezo, a falta do seu toque, sua entrega o seu amor.

Seus olhos me fitavam com medo, pavor, agonia, me pediu pela vida dele ameaçou me deixar. Meneei minha cabeça isso jamais, eu nunca permitiria, ela é minha, minha forasteira meu pedaço de céu.

 -Eu aceito o que me pedi, mas você irá comigo. -Por favor filha não vá. Ele pediu a ela.

-Não a deixarei sobre o mesmo teto que você. O fitei, ele se desmanchava em lágrimas não tinha coragem de mirar meus olhos, covarde. Ela tremia nervosa, mas de cabeça erguida desafiadora imponente, linda. Meu monstro uivava nas minhas entranhas, querendo o sangue e os gritos daquele falso, tirá-lo de perto dela.

Eu também queria, meu corpo se contorcia, meu coração batia agitado no meu peito irá, ódio me comendo.

-Me perdoe minha filha. Ele pedia nos braços dela, os olhos dela brilhavam nublados com lágrimas contidas. Retornei a espada na bainha caminhei para a porta segurei o trinco.

-Vamos forasteira. A chamei. -Filha por favor, não vá, esse homem é louco. Ela se afastou dele olhou dentro dos seus olhos e disse.

-Se mantenha calado meu pai, o senhor ainda não se deu conta do que aconteceu aqui. Agradeça a Deus, eu estar bem e intacta, ou sua cabeça estaria rolando nessa sala. Todos que tentaram me fazer mal estão mortos, sinta se privilegiado.

-Vamos forasteira. A chamei novamente. -Quem quis fazer mal a você, minha filha? Perguntou ele ela me olhou pedindo autorização com seu olhar assenti.

-Ruam, Cesar, Vermont, todos queriam me fazer mal, e todos estão mortos. O homem se mostrou confuso. -Cesar e Ruam estão mortos. Ela me fitou e disse.

-Ruam e Vermont eu tenho certeza que estão mortos, mas o Cesar. Me fitou mais uma vez querendo uma resposta não confirmei. -Ainda não tenho certeza. 

-Até onde sei Cesar e Ruam estão juntos, eles eram amantes, quem os matou a informação que corre no hospital é que fugiram juntos? Perguntou ele espantado. -Eles estavam lá no dia que perdi meu filho.

O Cheiro do pecado completa.Onde histórias criam vida. Descubra agora