One Shots Special

Sobre amar e ser amado; Snape.

Olá a todos! Este OS foi pedido pela Wes_Cam e eu espero realmente que tenha gostado!
Decidi colocar um nome na nossa personagem principal, para não ficar aquela coisa feia de S/N. Sem mais delongas, boa leitura!
——————————————————————U——————————————————————————

Desci meus olhos pela quadra de quadribol, onde o jogo estava acontecendo diante dos olhos de todos ali presentes. Era a Grifinória contra a Lufa-Lufa, minha casa. Apesar da notória derrota, ainda tínhamos fé.

Formei um sorriso singelo em direção à Adeline, minha amiga ao meu lado. Nos conhecemos quando estávamos no primeiro ano e, agora já no quinto ano, ainda somos muito amigas. Contamos tudo sobre nós uma a outra. Ela é meu porto seguro, assim como sou o dela.

Passei meus olhos na multidão do outro lado do campo e o encontrei. No mesmo instante em que pus meus olhos nele, meus lábios formaram um pequeno sorriso. Era difícil ver Snape em uma partida de quadribol, mas fiquei muito feliz em vê-lo. Geralmente o mesmo está se escondendo pelos cantos do castelo, evitando ser visto pelo Potter e o idiota do Black.

Havia apenas uma coisa que jamais contei à Adeline: que eu amava Severo Snape em segredo. Não sei ao certo como comecei a me interessar por ele, mas creio que foi em uma aula de poções, onde o professor Slughorn nos colocou juntos. De início, eu não entendi muito bem o porquê dele ter me colocando com o Snape, mas logo depois eu entendi.

Severo era incrivelmente bom em poções, as fazia com tamanha maestria e eu só fazia observar. Nunca me dei bem em poções, talvez tenha sido este o motivo de nosso ajuntamento. Eu gostei de ver como ele se focava fazendo as poções. Também gostei do jeito que as orelhas dele ficavam vermelhas a medida em que eu me aproximava para tirar minhas dúvidas com ele.

— Anastasia? — ouvi Adeline me chamando, me fazendo piscar algumas vezes. — Aonde você estava? O jogo terminou faz cinco minutos!

— O que? — arregalei meus olhos e olhei em volta, a Lufa-Lufa estava comemorando. — Nós realmente ganhamos?

Sorri calorosamente e abracei a Pilhof, pulando e gritando. Havíamos ganhado!

[...]

Havia acabado de sair da aula de transfiguração, ao meu lado estava Adeline e Margot, uma menina da Corvinal que andava conosco as vezes. Ela é bem gentil, tímida, mas bem legal. Paramos do lado de fora do castelo, onde alguns alunos estavam estudando e outros apenas de bobeira.

— Vocês acham que eu tenho chance com o Potter? — Margot perguntou, eu nada disse, apenas fiquei olhando para Thiago.

Nunca o achei bonito, acho que suas atitudes o deixavam feio. Nunca conversei com nenhum do seu grupinho, na verdade, somente com Lupin. É um garoto legal, mas muito retraído e some misteriosamente todo o mês. Me pergunto o porquê.

Ouço ao fundo Adeline rir junto de Margot e eu estava prestes a abrir a boca para me juntar a conversa, mas me mantive calada quando ouvi Sirius chamar o nome de Snape. Meu coração errou uma batida, não ia sair coisa boa dali.

— Snape! — o Black exclamou, rindo e abrindo os braços. A essa altura, todos já observavam a cena. — Por que está tão quieto, Severo? Não gosta de sorrir?

Sirius riu, sendo acompanhado pela trupe de babacas. Olhei de relance para Snape, que continha uma expressão assustada no rosto. Senti meu sangue ferver, segurei minha varinha com tanta força que pensei que fosse quebrá-la.

— Ei, Sirius. Será que esse esquisito sabe voar?

— Com um nariz desse tamanho, acho meio difícil.