- Capítulo Quatorze -

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Acordo com a luz fraca do sol passando pela fina cortina branca batendo em meu rosto, aperto o travesseiro que estava entre meus braços e abro os olhos. Nunca dormi tão bem, já sei o que beber quando ter dificuldades para dormir, será que é por isso que minha mãe bebe uma taça de vinho antes de dormir? Me sento e tiro alguns fios de cabelo do meu rosto, olho ao redor e falo:

— Porra.

Esse não é o meu quarto, sinto meu coração acelerar, caralho onde é que eu estou? Dios mio! Eu fui sequestrada? Retiro o lençol de cima de mim e suspiro aliviada por estar vestida com a roupa que eu estava ontem, eu não lembro muito do que aconteceu ontem, só me lembro da surra que o.., escuto um barulho vindo do banheiro, me deito rapidamente fingindo que estou dormindo.

— Meu Deus, acho que essa menina tá em coma, não acorda nunca. — Arregalo os olhos ao escutar a voz do Vin. Por que eu estou na casa do Vin? Me levanto assustada e cubro meus olhos quando vejo o mesmo com uma toalha amarrada na cintura, coro ao escutar sua risada baixa e rouca.

— Relaxa, não vou me trocar na sua frente. — Abaixo minhas mãos e o encaro, o mesmo entra em um closet, minutos depois Vin sai do closet secando seus cabelos.

Ele usava apenas uma calça moletom preta, faço o máximo para não focar no seu peito e seu abdômen definidos totalmente livre de qualquer blusa. Molho meus labios com a ponta da língua e pergunto:

— Por que eu estou aqui? — Pergunto com medo da resposta, ele me encara e dá um sorriso.

Aí não, será que nós...

— Você apagou ontem, estava bêbada, fui até sua casa, mas não tinha ninguém, aí trouxe você para minha casa. — Aí não minha mãe deve estar uma fera.

— Sua mãe mandou uma mensagem no seu telefone avisando que ia dormir na casa de um amigo e eu mandei uma mensagem falando que você iria passar a noite na casa de uma "amiga". — Ele faz aspas com os dedos na última palavra.

— Por que não me deixou na casa da Elena? — Pergunto cruzando os braços na altura dos seios, ele se apoia na mesa do computador e me encara passando os dedos nos lábios.

— Porque mesmo com a cara quebrada, Victor ainda estava lá e outros garotos bêbados também, você iria ficar mais segura aqui. — Agora que me lembrei do filho da puta do Victor, me levanto e vejo o mesmo me encarar.

Ando pelo quarto a procura da minha mochila, Vin anda até um canto e a pega do chão, olho para ele e me aproximo.

— Obrigada. — Pego de sua mão e procuro pelo meu telefone. Vin volta para a mesa que estava antes e me encara com um sorriso pequeno em seus lábios. — Merda, cadê? — Olho para Vim e vejo meu telefone sua mão. Droga, solto um suspiro e vou até ele, paro em sua frente.

— Pode me dar o meu telefone por favor. — Estendo a mão e o mesmo dá um sorriso travesso.

— Posso..., mas não quero. — Bufo irritada, vou para cima tentando pegar meu telefone e ele estica o braço deixando eu telefone no alto, fiquei parecendo uma criança pulando.

— Que merda Vin, eu não estou brincando. — Digo o encarando irritada, ele solta uma risada alta.

— Eu também não. — Ele pega meu braço e me roda fazendo com que eu fique de costas para ele, solto um ar pesado quando o mesmo me puxa colando nossos corpos, meu coração dispara e fico imóvel.

— Adoro quando você fica irritada, seu rosto fica vermelho. — Ele diz bem perto do meu pescoço, sinto sua respiração entrando em contato com a minha pele e sua mão esquerda apertando minha cintura — Estou te esperando lá em baixo. — Diz colocando o telefone em minha mão direita e se afastando de mim, o encaro e ele fecha a porta me deixando sozinha no quarto.

Me Ame! (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora