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Tirados de seus berços em uma idade precoce, os Jedi eram levados até o centro da República até que seus destinos os obrigassem a se tornar cavaleiros segurando lâminas brilhantes nas mãos e o peso de cap...
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O SUOR PERCORRIA UM CAMINHO IMAGINÁRIO que escorria pela testa da mulher e descia até as bochechas. Na sua frente, uma nave condenada à explosão brilhava com o sol sendo refletido em suas cores metálicas. No mínimo, sete homens estavam dentro dela e as ordens para que desertassem o cruzador estavam claras, assim como as de que os que estivessem fora não chegassem perto. Mesmo com as palavras autoritárias de General Mourtheé, os clones não pareciam obedecer
Nem mesmo Apollo.
O garoto se agitava ao lado de sua mestra, tamanha sua frustração e preocupação com o que aconteceria nos próximos minutos. Pouco importava os danos que os equipamentos iriam passar, porque eles sabiam que iriam resgatá-los em breve. As vidas que poderiam ser perdidas é que preocupavam em demasiado o Padawan. Vidas que eram mais importantes que droides e naves, e menos importantes que a de humanos, manipuladas e que existiam apenas para servir na guerra; descartáveis. Se o Separatismo não houvesse se disseminado por toda a Galáxia, quem sabe o que seria deles?
Quando fez menção em seguir em direção à nave e tentar salvar o que restava dos clones, os dedos ágeis de Mylaela se fecharam ao redor dos braços do garoto. O olhar dela de repreensão, que só ele conhecia, o assegurou que aquilo não era o que deveria ser feito; e isso não o afligia. Ele tentou de todas as maneiras ser obediente quando era nesciente, como ela, e agora ele se dava ao luxo de abrir espaço para um pouco da rebeldia que ela tentava esconder em si mesma todo segundo. Se desvencilhou das mãos de sua tutora e correu até a nave, pronto para fazer o que lhe fora ensinado todos esses anos: ajudar os que precisavam.
Em um impulso de proteger quem sempre protegeu, os pés de Mylaela bateram contra o calçamento. Tentando alcançar seu jovem aprendiz, foi parada pelos braços dos clones que serviam ao seu lado nas guerras e agora a seguravam pelos ombros na esperança de não fazer o mesmo que ele. Tudo ocorreu tão rápido, mas aos olhos da Cavaleira Jedi durou uma eternidade. Ela assistiu sem nada poder fazer o corpo esguio de seu aluno ser arremessado para longe da nave junto aos estilhaços de vidros quebrados e o fogo que emanava do interior da nave. A fumaça escura que saia do que sobrou subia ao azul-claro dos céus, enchendo os pulmões da Jedi com aquele gás tóxico. Ela quase não notou, as feridas em seu corpo adormeceram e seus olhos apenas encaravam aquilo com temor. Ela se sentiu morta muito antes de perder o fluxo de vida que percorria suas veias e se despedir do mundo que conhecia.
