Kote

1.1K 133 389
                                    

Como prometido, aqui está o segundo capítulo da atualização dupla, espero que gostem! Comentem e me deem a sua estrelinha, pois são itens importantes e que me incentivam demais para a constante atualização e escrita da história❤️

*Críticas construtivas e opiniões são muito bem vindas❤

*Os comentários de ambos os capítulos serão respondidos até no máximo amanhã, hehe❤️

Bjs com Nutella (para os que não gostam, que tal brigadeiro?) e uma boa leitura❤️

/////////////////////////////////////////////////////////////

                      (Ian POV)

— Isso foi estranho — Murmuro para mim mesmo, enquanto encarava a figura de Nina sumir do meu campo de visão. – A mesma havia acabado de virar uma esquina que dava acesso para uma rua consideravelmente longe daquela onde fica a sua casa – E, ela foi embora de maneira tão apressada, que nem sequer me deu a chance de lhe oferecer uma carona, pra onde for que ela fosse em seguida.

Respiro fundo, passando as mãos pelo meu rosto e indo de encontro ao carro que me esperava. Decido não dar ênfase desnecessária para tal pressa sua. Afinal de contas, isso não é um problema meu, e eu também não queria parecer invasivo de alguma maneira.

Abro a porta do banco de trás e adentro o veículo, logo fazendo um breve sinal de cabeça para o meu motorista, indicando que ele poderia seguir em frente, e assim ele o faz. Me acomodo no banco de couro, enquanto inúmeros pensamentos me rondavam a mente. Foi impossível não soltar um suspiro pesado, eu simplesmente não havia entendido nada do que tinha acontecido nos últimos cinco minutos. Ou melhor, nas últimas horas. E o motivo disso? Bom, Nina estava um tanto quanto estranha comigo, e isso desde pouco depois de nos encontrarmos na entrada de sua própria residência hoje mais cedo.

Eu obviamente havia notado o seu comportamento estranho, não sou idiota, mas pensei que pudesse ser apenas um mal estar ou algo parecido, – tanto que havia perguntado uma ou duas vezes se estava tudo bem. A única resposta que obtive para essas perguntas, foi um aceno breve de cabeça – apenas algo inofensivo e momentâneo. Mas aparentemente, eu estava errado.

E não foi só isso, uma outra coisa que eu havia notado era que, desde ontem à noite quando nos despedimos depois do nosso dia no parque de diversões, Nina não me olhava tanto nos olhos. Não como antes, ela o evitava sempre que podia. E o motivo disso, de tal comportamento seu, me intrigava.

Eu havia feito algo de errado para que tal comportamento seu fosse adotado? Tinha quase certeza de que não. Eu não havia feito nada que pudesse desencadear suas mínimas, mas não inexistentes, tentativas de me...Afastar, talvez?.

Ou quem sabe...Eu tivesse sim, feito algo. Era inegável o fato de eu ter tentado dar investidas sutis e inocentes para cima de Nina durante o dia de ontem na hora da nossa despedida, – atrasando nosso abraço final e lhe dando um beijo cálido na testa em prol de ter um contato maior consigo – assim como também havia feito hoje – ao fazer certa questão de ficar perto de si. No entanto e até então, eu não encarava a situação com demasiada relevância, não à ponto de ser incômoda. Só que, diante o comportamento de Nina, tal dúvida me abraçou.

Tais passos e atitudes que tomei, foram inevitáveis e quase inconscientes da minha parte. Foi natural e me parecia certo, então eu fiz.

Por Deus, a chance dela ter reagido de maneira negativa diante à esse comportamento meu, me fazia estremecer em repreensão comigo mesmo.

Certo, talvez tenha sido ridículo pensar que seria uma boa ideia “dar encima” de Nina. Mas porra, era quase impossível não reagir ao seu próprio corpo.

THE CONTRACT || Nian [HIATUS] Onde histórias criam vida. Descubra agora