TWICE - Sahyo feat. (Kang Daniel) - Eu, você e ele (REVISÃO)

O Diário de Sana - Parte 2

Um foco além de Sahyo porque o seguinte eu acredito que são dois dos shipps fav até porque Sahyo já tá resolvido. Não se assustem.

Espero que gostem!

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Sana subiu as escadas depois de organizar a sala de estar, o silêncio a incomodava visto que mesmo naquele horário as vezes a casa era muito agitada. Se assustou ao ver Jihye surgir no escuro segurando nada menos que seus dois diários.

_Fuxicou minhas coisas? -Perguntou um pouco irritadiça.

_Não mãe, achei sem querer esse -Ergueu o primeiro diário. _mas tive que encontrar esse pra entender tudo. -A voz chorosa justificava o sumiço dela nas últimas duas horas. _Tio Jin...

_Eu diria para você ler em breve, mas já que fez as honras. -Sana segurou a mão dela e a acompanhou até a salinha de vidro iluminada pelas luzinhas que Mayumi e Chaeyoung haviam colocado ali. Jihye se sentou na poltrona de frente para a mãe e abraçou os diários. _Você estava estranha mais cedo por causa das coisas que eu escrevi. -Constatou. _Me fala o que pensou.

_Absurdo. -A palavra saiu imediatamente. _Era tudo tão... tóxico, me senti mal, tudo que vocês enfrentaram, como é possível que sigam exatamente como sempre?

_Queria ter uma resposta exata, mas um dos motivos de eu guardar isso é porque também não sei. Quando reflito, penso que é sobre amar demais, então fica tudo bem.

_Pela forma como Jin falou eu imagino que essa seja a resposta de maior sentido.

_E é. -Sana sorriu e apertou a mão dela. _Eu te amo muito, sabia?

_Eu te amo muito também, mamãe. -Jihye soltou os diários e sentou no colo de Sana como fazia quando era criancinha. _Você é uma mulher incrível, sua forma de lidar com as situações... imagino que não tenha sido fácil.

_Você viu a "autorresponsabilidade"?

_Sim. -Jihye riu.

_Vi aquilo num livro de uma moça que escreveu um livro para as mulheres onde nos aconselha sobre diversas coisas e eu tentei ao máximo trazê-las para a minha vida. Acredito que deu certo.

_Tenho certeza que deu certo. Sua personalidade sempre foi assim, viva, alegre, mesmo nos momentos mais tensos que passamos.

_Quando você e Jin Chang sofreram aquele acidente, pensei que iria morrer. -Sana confessou, Jihye a abraçou mais forte. _Foi ali que vi que nenhum dos passos da autorresponsabilidade iria me ajudar. Era como se eu mesma estivesse sentindo o que você sentiu, a dor física, palpável. Acho que o instinto de me colocar no seu lugar quando algo te fere gritou mais alto, é natural, sua avó tem isso em relação a mim assim como as meninas em relação aos garotos.

_É bizarro. Espero ter o mesmo quando eu for mãe. -Gargalhou baixinho.

_Você vai. -Beijou a testa da filha. _Tenho certeza.

Sana explicou mais mil e umas coisas para ela antes de dormirem.

O dia seguinte foi regado a diversão na piscina fria porque Yang perdeu uma aposta com Nayeon e teria de dar trinta voltas na piscina fria apenas de cueca. A mais velha, claro, filmou e se divertiu com o desespero dele e de Tzuyu que avisou Taehyung sobre o absurdo que Nayeon estava fazendo, ele foi o único além de Nayeon que amou a ideia.

Os dias se alastravam como chama em palha, a proximidade de Momo e Tzuyu resultou em um firmamento do que haviam tido, Nayeon estava alicerçada na rocha chamada seu amor por Momo.

A observava com Ren, quando voltava da JYP usando a roupa de dança. As medidas contra o vírus seguiam como sempre já que as autoridades achavam melhor prevenir do que remediar. Em uma das tardes, Momo chegou passando muito mal e se recusou a ir ao hospital por medo de haver algum infectado e ela acabar ferrando com todos.