-Sua mãe está esperando Marcela temos uma reunião lembra?! -Bianca falava olhando bem séria
-Desculpa, eu perdi a noção do tempo. -falou ajeitando a roupa ficando de frente pra Bianca
-Vamos?
-Bianca, essa é a Gizelly.
-Como vai Gizelly?
Gizelly estendeu o braço pra cumprimentar, mas não obteve a recíproca.
Bianca puxou Marcela pelo braço chamando mais uma vez
-A gente se vê. -Marcela a olhou e falou com maior sorriso
-Quando?
-Eu apareço... tchau.
Assim Marcela despediu-se de Gizelly e trocaram últimos olhares antes de ver Marcela indo embora com Bianca.
POV Gizelly
Depois do beijo da Marcela notei que meu coração batia mais forte e eu tinha mais vontade de ver ela, abraçar, sentir o cheiro dela e beijar. Levantei de onde estava, pois estava ainda feito estátua pela magia do beijo da loira, que beijo, que mulher é aquela. Dei uma volta na praia e decidi voltar pra casa da dona Márcia e vi ela descendo as escadas e começamos a conversar:
-Gostou do visual da praia aqui Gizelly?
-É, muito bonito aqui. -falei com os olhos em direção ao mar e escorei na parede
-Aqui todos me conhecem, quando vim pra cá não tinha nada, era mato e mais mato. Resolvi firmar por aqui mesmo, eu amo o mar, você gosta?
-Gosto... - decidi subir pra tomar um banho, quando Márcia me chamou
-Pera aí Gizelly volta aqui, tu não tá bem? Eu sei que perdi o Mário, mas to inteira e você na saúde que tá nessa coisa toda aí menina.
-Eu perdi o meu pai
-Desculpa eu... não podia imaginar que era um troço desses. -ela respondeu olhando pro chão
-Tudo bem.
-Eu falo demais, sou uma boca de sacola mesmo, não queria te chatear com isso
-É... Márcia acho melhor eu arrumar outro lugar pra ficar
-Por que? Meus filhos estão lhe incomodando? Me diga -ela arregalou os olhos e sentiu preocupada
-Não não, eles são uns amores comigo, você tinha razão tem gente morando demais aqui não quero incomodar.
-Não esquenta com isso, a gente vai arrumar um cantinho pra você, agora me fala você desenha mesmo? -ela vinha na minha direção e colocou a mão no meu ombro direito sorrindo
Ela conseguiu me fazer sorrir após aquele ar de tristeza que havia deixado com as minhas injúrias e lamentações, acenei com a cabeça que sim.
-Se tu desenha bem tudo bem, agora se tu não desenhasse tava tudo bem também, porque comida não vai faltar e eu senti que você é uma moça muito da gente boa.
-Obrigada dona Márcia.
-Nada de dona, chame pelo meu nome Márcia, é melhor, vou me sentir uma velha me chamando de dona.
-Tudo bem... Márcia. -falei dando um abraço nela.
No Espírito Santo, as investigações não paravam, o delegado decidiu ir até o cemitério onde Osmir foi enterrado e o carro foi deixado na frente, fazendo algumas anotações, entrevistando algumas pessoas que trabalhavam por lá. O carro é levado até a delegacia para apreensão do veículo.
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FanficO sonho da mãe pode custar 4 anos perdidos e caros, será que vale o preço pela felicidade dela? E o amor proibido até que ponto pode ir? Um crime e vários segredos de família. Quanto vale o preço da fama? O crime compensa mesmo?