Capítulo XVI - Problemas e mais problemas

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Enquanto saio do bote com a ajuda de Caspian, observo Jon aproximar-se e segurar a mão de Lúcia, ajudando-a a sair do bote

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Enquanto saio do bote com a ajuda de Caspian, observo Jon aproximar-se e segurar a mão de Lúcia, ajudando-a a sair do bote.

— Criei um cavalheiro. — digo, satisfeita, e afasto-me do bote com Caspian ao meu lado.

— Acha que vão levar isso para o seu mundo? — ele pergunta, alternando seu olhar entre meu rosto e os dois. Lúcia põe o cabelo atrás da orelha e sorri envergonhada, enquanto Jon olha para ela como se fosse o ser mais belo que já viu. Eles não soltaram as mãos, eu noto.

— Depende do que acontecer aqui antes disso. — eu respondo, dando de ombros, e olho para Caspian.

— Ei, vamos! — Edmundo chama os dois, aproximando-se de mim e Caspian. — Não achei que veria Lú de namorico tão cedo.

— Todo mundo cresce. — eu respondo, apoiando o braço no seu ombro, enquanto esperamos os bonitos virem até nós. — Menos você, bebezão.

— Você é tão implicante. — ele reclama, olhando-me, e dou risada.

— Com o Pedro fora, sobra muito mais energia pra implicar com você. Antes eu tinha que dividir minhas atenções. — eu digo, com um sorriso bem-humorado.

— Imagino o sacrifício que era. — Edmundo revira os olhos, mas sorri também.

— Vamos nessa, palermas. — eu chamo Lúcia e Jon, que já estão próximos de nós, e me afasto de Ed. 

Começamos, então, a caminhar ilha a dentro. Observo com curiosidade os gêiseres do local, assim como as montanhas. O terreno árido é algo novo para mim, já que nunca fui em lugares que não fosse a floresta ou a cidade. Nárnia traz várias experiências novas e eu amo isso.

— Vejam. — Caspian nos chama, um pouco à frente. — Não somos os primeiros nessa ilha.

— Os Fidalgos? — Edmundo pergunta, enquanto andamos até o local.

— Pode ser. — o telmarino responde, meneando a cabeça.

Observo a abertura profunda no chão e também a corda presa à uma das rochas, usada para descer até lá, apontados por Caspian. Meu namorado pega uma pedra e joga na abertura, para saber sua profundidade, e ela vai alguns metros abaixo, mas notamos que é seguro descer.

— O que será que tem lá embaixo? — Lúcia pergunta, enquanto olhamos a abertura.

— Só descendo pra descobrir. — eu respondo, dando de ombros.

— Então vamos. — Edmundo diz.

— Ideia de jerico. — eu resmungo, vendo o moreno ir na frente. — E se tiver algum animal selvagem lá embaixo? Ou vários?

— Já teriam dado sinal de vida quando o Caspian jogou a pedra, não? — Jon opina, vendo Ed sumir das nossas vistas.

— É, talvez tenha razão. — eu respondo, então inclino-me um pouco e pergunto: — Você morreu?

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