Capítulo 77

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S O L A N G E  A G U I R R E

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.
2 semanas depois.

Acordo com o despertador tocando as seis e meia da matina, me espreguiço e vou direto para o banheiro fazer minhas higienes pessoais, combinei com as meninas de irmos para a praia depois que Yas e eu saíssemos da faculdade, e como hoje não vou precisar ir para a loja fica tudo mais fácil.

Termino de arrumar minha bolsa, colocando um biquíni e um conjunto de calor, aproveito para por protetor solar e a minha carteira também.

— Bom dia meu raio de Sol. — fala animada entrando no meu quarto.

— Deu muito ontem né safada? — zoo e ela gargalha.

— Sempre fico animada quando é dia de ir à praia, faz tanto tempo que não vejo o mar.

— Eu também. — falo enquanto colocava a minha bolsa no ombro.

Saio do quarto junto com a Yas, dando de cara com o Russo sem camisa, logo cedo papai? Tento não reparar no sua barriga trincadinha, desde o ocorrido daquela noite com o Thiago as nossas alfinetadas voltaram com tudo e sempre estamos nos provocando com nossos "lances" de mentira.

— Bom dia pra vocês também.

— Poxa, meu dia estava bom até olhar pra sua cara. — falo debochada e ele revira os olhos.

— Estressa ela não Russo, hoje vamos à praia e eu não quero energias ruins em, então nem comecem com essa guerra. — faço uma careta.

— Sua amiguinha que é insuportável.

— Insuportável que tu gosta né? — rebato.

— Desisto de vocês. — Yasmin nega com a cabeça descendo as escadas, me deixando a sós com esse gostoso do caralho.

— Você se acha demais em garota.

— Eu não me acho baby. — me aproximo e vejo o mesmo engolir em seco. — Te deixo nervoso, Russinho? — um sorriso pervertido surge em meus lábios.

— Demônia. — fala baixo e eu me aproximo ainda mais dele, levando minha mão até a sua nuca o puxando para perto de mim.

— Sabe, Rafael. — falo roçando meus lábios nos seus. — Pensei que eu fosse ouvir os gemidos falsos da Duda hoje. — digo debochada e o mesmo arregala os olhos, entregando completamente o que estava fazendo. — Nos vemos mais tarde baby. — passo minha língua por seus lábios e me desgrudo dele rapidamente, descendo as escadas até a cozinha.

— Pensei que tinham se matado.

— Vontade é o que não falta. — falo pegando uma banana.

— Safada, adora uma banana. — diz com malícia e eu gargalho.

— Bora logo Yasmin, to afim de me atrasar mais um dia não.

— As vezes eu odeio querer tanto ser enfermeira. — revira os olhos.

— Vai Yasmin, levanta a bunda da cadeira e vamo logo cara. — ela bufa mas faz o que peço.

Saímos da cozinha e fomos indo para fora da casa, descemos o morro abaixo com dois homens na nossa cola, já estou ficando irritada com essa segurança dobrada.

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