Esse capítulo tá muito fofo, gente. Espero que gostem, sério. Cada vez mais eu gosto dessa Im, e cada vez mais a Angel me conquista. Vocês devem estar pensando: "Você que escreve, você sabe o que vai acontecer!" Gente, por favor, eu só tenho a ideia principal. O que vai ocorrer no decorrer da fic eu descubro na hora de escrever os capítulos, e eu particularmente gostei muito desse. Pode parecer até chato, enrolação, mas, não sei, acho que ele tem seu toque especial.
Boa leitura x_________________________
O sol incomodava o rosto de Angel enquanto ela despertava com o barulho dos pássaros do lado de fora do quarto. Ela sentia o lençol fino sobre sua pele, e sentia a cama macia sob suas costas, sem falar do travesseiro, que a fazia sentir-se que estava deitada em uma nuvem – não que ela, ou alguém já tivesse deitado em uma, claro-.
É incrível como as mais simples coisas, das quais ninguém que tem um teto repara mais, faziam falta para ela. Ter um travesseiro. Uma cama sua. Algo particular para se cobrir. Só o fato de já ter uma janela para encarar, já era motivo para sorrir. E ela o fez, tentando não lembrar na noite anterior, se concentrando nessas pequenas coisas.
Quando ela se virou para o outro lado da cama a procura de G, não encontrou ninguém. Tinha apenas um papel. Ela esfregou os olhos e leu preguiçosamente:
Fui trabalhar. Aí tem cem pratas pelo ótimo trabalho de ontem. Isso não é uma despedida, vamos nos ver mais vezes, benzinho. Eu prometo.
-G.
Pregado com um clipe tinha o dinheiro mencionado. Angel sorriu instantaneamente. Ela não iria conseguir aquele dinheiro todo em uma noite nem se vendesse o dobro de revistas do que vendia por dia.
Ela suspirou e foi até o banheiro. Lavou o rosto, e depois, decidiu jogar uma água no corpo. Deve ter demorado o dobro do tempo de um banho normal, pois ficou encantada com os vidrinhos de shampoo e condicionador. Ela viu-se novamente no espelho. Tirou toda a maquiagem e os resquícios da noite passada. Vestiu-se. A toalha macia sob sua pele acariciava-a. Ela já havia se esquecido de como era ter uma toalha. E um lençol. E um travesseiro. E uma cama. Mas iria se lembrar novamente, e com sorte, um dia chamaria todas aquelas coisas de “suas”, como era na época em que seu pai era vivo.
Angel saiu do motel sorrateiramente, como se nem tivesse ido lá na noite anterior. Era como se ela fosse invisível para todos. Não era digna da atenção de ninguém. Sentia-se suja, mais do que o normal, mesmo tendo acabado de tomar banho.
Ela caminhou lentamente de volta para o Bordel, sentindo falta de Teddy roçando em suas pernas. A ideia de não vê-lo de novo a preocupava, pois ela não sabia se o dinheiro era uma boa quantia para Britanny.
Ao entrar, percebeu que lá estava relativamente vazio, porque ainda era cedo, o sol nem tinha nascido. Se bem que em Londres, era bem raro haver um dia ensolarado. Angel particularmente não gostava do sol. Deixava-a vermelha, incomodada e com calor. Ela preferia dias frios, com a brisa agradável envolvendo seu rosto e sussurrando em seus ouvidos. Ela se sentia reconfortada. Era como o dia que fazia.
- E aí, como foi, Trai? – perguntou Britanny, antes mesmo de Angel terminar de fechar a porta.
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The A Team Story (#Wattys2016)
Teen FictionAngel era uma doce garotinha... Até a vida acontecer. Obrigada a se virar nas ruas, ela tem um simples plano: ganhar dinheiro, custe o que custar. A menina se torna uma perigosa e envolvente mulher, fascinada pelo mundo da luxúria e da perdição. A q...