A imagem de um bilhete amarelo com letras pretas dobrado no meio em sua mão aparece em sua cabeça, encara o bilhete durante alguns segundos, e decide ir até uma porta na parte traseira de casa, em um teclado analógica, digita 3,14; aparece uma escala de Phibonath na porta, e se abre, um clarão inspirador aparece ao abrir, ao adentra, se depara com um grandioso descampado, todo verde, vivo e brilhante, alegre, ele toca em uma tela digital em seu pulso e a porta some, junto a passáros cantando, um rugido estrondoso vindo de uma floresta densa atrás dele, pássaros voam, batidas no chão tão fortes como terremotos, árvores caem, olha preocupado para trás, os tremores vão ficando cada vez mais forte e intenso, até que um vulto branco começa aparecer atrás das árvores por alguns segundos, então um lobo gigante aparece pulando em cima de Lúcifer, antes que podesse acerta-lo, é atingido com um soco e jogado para o lado, sai abrindo uma cratera por onde arrasta as costas, e Lúcifer toca no seu pulso com dois dedos e faz como se puxasse algo para cima do antebraço, sem explicação, começa a aumentar de tamanho, até que ficasse 3 vezes maior do que o animal, então exclama -SE QUISER ME PEGAR, VAI TER QUE SER MAIS CAUTELOSO, FENRIR- começam a correr diretamente um ao outro, com um pulo falho é segurado e preso ao chão, fecha o punho furiosamente, desce de uma forma tênue e começa a fazer carinho -quem é meu lobo perigoso, quem é?- mas é interrompido com seu dispositivo no pulso apitando, a porta aparece e abre imediatamente, sendo obrigado a sair de onde estava, se despede com dificuldade -Eu prometo que virei mais aqui, não se preocupe, eu te amo- ao sair da porta ela tranca imediatamente, ele corre até o quarto novamente e pega a chave do carro, vai até a porta da casa.
Os dois vão juntos ao carro, usando mecanismo para poder respirar em uma atmosfera cinza, a cônjuge diz com saudade: -Nossa, bons tempos aqueles, quando olhava para o céu e sentia esperança, nunca imaginei que aquele céu azul me faria falta algum dia.
Lúcifer -É, temos várias lembranças desses tempos -puxa assunto entusiasmado- lembra quando caiu esse morro rolando? Você estava aprendendo a andar de moto - ele cita uma frase com voz de brincadeira- "pipipipopopo deixa eu ir sozinha" "eu consigo" "eu consigo" e eu deixei, nem 10 metros depois você estava no chão, a única coisa que eu sabia era rir, enquanto você tinha um ataque de risos no chão.
Victoria -Cala boca, eu só errei um negocinho e do nada a moto já estava no chão, e eu estava mais rindo de nervoso, do que qualquer coisa, você nem pra me ajudar, seu merda
Lúcifer -Tu que disse que sabia fazer sozinha, e quer me culpar? que ingrata
Ao entrar no carro, olhando pelas janelas, a cônjuge começa a passar filtros de imagem nas janelas, deixando o ambiente vivido e Lúcifer exclama com emoção em sua voz -caralho- pausa para admirar a mudança drástica feita pelo filtro - Olhando por essas janelas, eu entendo o pq geral se mudou praquele lugar horrível
Dirigindo pelo centro da cidade, prédios grandiosos, propagandas em todos os prédio, muitas luzes estimulantes ao redor, as luzes batem na poeira da cidade e faz uma neblina colorida por vermelho, amarelo e ouro, arquitetura voltada as estruturas góticas da antiguidade, lo fi hip-hop tocando no rádio, conversas sobre lembranças deles juntos.
Chegando no local, é um prédio grandíssimo, que se estende por 12 quadras para todos os lados, e para cima, vai até onde a visão alcançar, com algum tipo de cabo suspenso indo até o espaço, na recepção várias mesas com uma pessoa em cada, telas de computadores feitas de vidro, que mais aparentam um holograma, corpos humanoides com um capacete igual do Steam punk passam para todos os lados, vários tubos transparentes nas paredes sobem até o topo da torre, dando uma visão deslumbrante de inúmeras salas na parede oposta, um número incomensurável pela mente humana de gente transitando e trabalhando nelas, uma tela se abre em volta deles com tal pergunta "escolha para qual setor está indo, domiciliar, comercial ou prestação de serviços" o setor "prestação de serviços" é escolhido, outra frase aparece - identificamos que o Sr. e Sra. Standart não tem residência neste prédio, mostraremos nossas ofertas que podem agradar-lhes- e várias propagandas aparecem, nem mesmo ligam para e seguem em diante para a esquerda -Fique calmo, tudo vai ficar bem, não se preocupe- diz Victoria
Lúcifer tenta ser otimista, sem ser sardônico -É o que eu espero, meu amor -susura baichinho virando sua cabeça para frente- é o que eu espero
Os dois entram no elevador, onde moça de Ipanema começa a tocar, e nenhum deles tenta balbuciar uma só palavra, enquanto deslumbram da visão, chegando ao quinquagésimo andar, a porta atrás deles se abre, eles saem, vão até a sala de espera na sessão saúde onde não existe fila e nem gente sentada esperando, e por algum motivo isso é normal para os dois, dirigem-se para uma fileira de cadeiras, porém são chamados antes mesmo que conseguissem se sentar, são chamados por uma voz eloquente -Sr e Sra Standart poderiam seguir para as salas 14 e 16, respectivamente, por favor?- seguindo as ordens, separando-se ela diz -Isso é o melhor, e você sabe disso, vai ficar tudo bem.
Lúcifer -Eu sei, amor, a vida não é feita apenas das coisas que gostamos ou achamos certas. Os dois vão direto paras as salas, a medica tenta acalma-lo, porém sem sucesso, mais por ignorância de Lu do que por ineficiência, ela pede para ele deitar na maca, e ela diz -Não se preocupe, você é meu milésimo paciente- e injeta o líquido da agulha, tiro e queda
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Valknut
Phiêu lưuLúcifer é uma pessoa normal que usa muito da metafísica, porém sua esposa, Victoria é a única que consegue controlar essa melancolia, porém é preciso aprender a ver o gosto da vida com base em novas filosofias de uma civilização não humana que jaz e...