CAPÍTULO 1 - O começo do pesadelo

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A luz do sol fazia brilhar a todo lugar que alcançava. Nada do que estava sendo aquele dia agora, parecia com o que estava sendo antes. Quando a presença de nuvens pesadas fazia - se acreditar que iria cair um toró daqueles. O verde das floretas contrastado com aquele visual amarelado era encantador. 

Por todos os lados na floresta bem abaixo do céu, viam - se animais pequenos. Aquele não era um lugar de animais de grande porte.

Bem ao longe, surgindo na pista que cortava aquela vasta floresta, aparecia uma van de cor branca. Era um veículo novo, que parecia ter sido recém comprado. Estava aos trancos e barrancos, tentando desviar dos poucos buracos existentes no asfalto. Essas ações, faziam - se notar, a preocupação do dono com o automóvel.

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Dentro do veículo, encontravam - se dezesseis pessoas, a contar com o motorista. Esse fazia uma cara um tanto carrancuda, todas as vezes que não conseguia desviar de algum buraco que surgia, e seu veículo dava um razoável solavanco, ao depender do tamanho do obstáculo.

Ao lado do motorista, no banco do passageiro, dois jovens conversavam animados. Dois garotos.

O garoto que estava bem ao lado do motorista tinha cabelos pretos e curtos. Uma pele morena que sinalizava um recente bronzeamento, e os olhos cor de mel, muito bonitos. Seu corpo era comum. Não tinha nada que sinaliza - se que fazia academia ou algo do tipo.

Entretanto, o seu vizinho de assento era um pouco diferente.

Seus músculos crescentes deixavam transparecer um recente interesse por exercícios com peso. Era branco, tinha olhos bastantes negros como a noite, e cabelos um pouco cumpridos até o pescoço, que iam descendo em um formato de onda.

— Miguel — Finalmente vamos ter um tempo pra nos divertirmos. Já não aguentava mais ficar somente dentro de casa, trancado como se fosse um animal em cativeiro.

Diz o garoto de pele branca, com um semblante bastante animado.

— Dino — Concordo bastante com você, irmão. Minha mãe já estava me deixando maluco. Dino não faça isso, Dino não faça aquilo. Dino, pegue tal coisa pra mim. 

Fala o amigo ao lado de Miguel, fazendo uma voz autoritária, e também gesticulando pesadamente com as mãos.

Miguel cai na risada, vendo a forma como Dino parecia cansado de sua mãe. Miguel sabia muito bem como a mãe do jovem era. Uma mulher bastante exigente, que não deixava Dino fazer o que queria. Algo que o tirava do sério.

Na parte de trás da van, os quatorze amigos restantes, estavam sentados.

Ana Júlia via a floresta correr, a medida que a van avançava em seu caminho. Sua cabeça, porém, estava muito longe dali. Havia deixado seu pai em um hospital com sua mãe. Seu pai estava com câncer terminal. Ela estava naquela viagem, apenas por causa de sua mãe e de seu namorado, Isaac. Eles a convenceram de que ela precisava desse descanso.

O garoto ao seu lado, logo nota Ana um pouco triste, ao vê - la de rosto encostado na janela.

— Isaac — O que foi, amor? Ainda preocupada com seu pai?

Pergunta ao lado da garota, com um olhar apreensivo.

— Ana Júlia — É, amor. Por mais que eu tente esquecer, por mais que você e mamãe estejam fazendo todo esse esforço para me ajudar... não da para esquecer que meu pai está em uma cama de hospital, com câncer.

Ana fala com um ar triste. Transparecendo que seu lugar era ao lado de seu pai.

Enquanto conversava com Ana, Isaac podia observá - la muito bem. Via seus cabelos grandes e castanhos, a balançar com o vento que entrava pela janela do motorista. Os dois jovens estavam no banco logo atrás dele. Isaac também via seu reflexo nos olhos verdes da namorada. Eram verde esmeralda e hipnotizavam Isaac. Sua pele branca, levemente escurecida, fazia o garoto se apaixonar ainda mais.

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⏰ Última atualização: Aug 24, 2020 ⏰

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