Capítulo 93

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L U Í S  P E D R O  M E L L O

Cidade de Deus, Rio de Janeiro.

De fato esse b.o do x9 tá subindo pra cabeça de todo mundo, principalmente do Russo e do Titto que não estão se batendo tem uns dias, Titto insiste que devemos ficar na cola do Juninho e o Russo defende o mesmo como se fosse um irmão, papo reto? Até eu to desconfiando dessa porra, mas quem disse que alguém consegue fazer o Russo mudar de ideia?

— Chega Russo, tá se estressando demais com essa porra, vai pra casa cara. — dou um puxo no beck.

— Preciso resolver essa merda tio.

— Amanhã nós resolve, tu não saiu da boca nem pra almoçar, Solange deve tá surtando também.

— Tem razão. — suspira rendido. — Vou ver como a loira tá.

— Vou ver a morena, não gosto de deixar ela sozinha. — indago. — Tu fecha aí? — ele assente.

Me despeço dele com um toque de mão e saio da boca indo até a minha moto, subo na mesma e pico com ela até a minha casa, hoje o dia foi só correria e nem tempo de ficar com Emma eu tive, to cheio de saudade da minha morena pô.
Estaciono a moto e já vou tirando o capacete indo pra entrada da minha casa, antes de girar a maçaneta da porta eu escuto uma voz masculina e desconhecida me fazendo abrir a porta bruscamente no mesmo instante.

— QUE PORRA É ESSA? — desvio meu olhar para Emma que está jogada no chão apenas de lingerie.

Seus olhos estavam vermelhos e lacrimejados, sua feição era de assustada o que me fez deduzir que esse filho da puta que está na minha frente seja o indivíduo de merda que abusou dela, não pensei duas vezes em acertar sua cara em cheio com um soco.

— Tá louco? — coloca a mão no local atingido pelo soco.

— Maluco é tu que não sabe respeitar uma mulher parceiro, estuprador aqui não tem chance. — o puxo pela gola da camisa. — Emma, vai pro quarto e da um salve no Russo manda ele colar aqui. — peço sem a encarar. — Vamos dar um jeito nesse merdinha. — vejo o mesmo engolir em seco.

— Luís.. — fala assustada.

Respiro fundo.

— Por favor linda, faz o que eu to te pedindo. — a encaro e ela assente indo em direção ao quarto.

— O que vão fazer comigo?

— Te mostrar que nunca deve forçar uma mulher fazer aquilo que ela não quer.

— Mas ela estava doida pra dar aquela bucetinha pra mim. — um sorriso estampa em seus lábios e sinto meu corpo queimar de raiva, desfiro um soco em seu nariz fazendo o mesmo sangrar.

— Vou te fazer pagar por tudo aquilo que fez a Emma passar, vacilão do caralho. — dou uma joelhada em sua barriga vendo o mesmo ficar com falta de ar por um tempo.

Esse filho da puta vai ter o que merece ou eu não me chamo Luís Pedro.

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