Oportunidad II

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Corri o quanto pude e cheguei  sem fôlego nenhum na porta do banheiro.
Nunca passei uma treta tão fodida à ponto de ter ansiedade pra ver uma garota, uma maldita garota que conseguia me deixa numa escala de 0 a 100 com mínimo esforço.
Eu tentei sair dessa, me superar, comer a porra do México inteiro, mas não adiantou nada, eu precisava dela nem que fosse me batendo.
A porta de uma das cabines abriu devagar, ela botou só uma das pernas pra fora, qual foi? Zoado, mas não quis me meter na sua striptease. Parece que deu uma torneada nas coxas, tava gostosa ainda mais....

-O que tá fazendo comigo porra?-tentei me controlar no lugar segurando a ereção latejando na minha calça.
Ela não respondeu, empinando a bunda pra fora, tava bem maior que antes, ela tinha botado silicone? Não que estivesse ruim, ela tava ainda mais gostosa, mas ela nunca pareceu querer mudar qualquer caralho que seja nela, e isso era perfeito!

Não questionei e vi seu cabelo vermelho jogado nas costas. Brilhantes demais, eu não entendo porra nenhuma de cabelo, mas esse não parecia ser o de Dulce.
Fui rápido até a porta.

-AEEEEEEEEEEE. - berraram juntos me empurrando e dando tapas.

-Que porra é essa mano? - afastei irado, tava Jack, Christian e mais uns moleque do fut.

-Ain tá excitando meu bebê? Então vem promete que vai me foder antes.- Christian imitou uma mulher com aquela peruca desgraçada. Virei um soco na cara dele e os outros me seguraram.

-Ou ou relaxa mano, foi só uma zoeira valeu? Passou irmão. - Jack me afastou.

-Vão se fuder. - sai puto daquela merda, isso era uma das brincadeirinhas daquela puta? a vadia ia se arrepender de tentar me passar de otário.

Vi aquela vagabunda na cantina, ela deve tá amando rir da minha cara.

-Gostou da brincadeira sua vadia. - pressionei ela contra a grade da cantina vendo sua cara de assustada, cínica no caralho!

-Me solta porra! - tentou se soltar e forcei mais. - Que merda você quer?

-Vai pagar por isso Dulce, você não vai gostar da forma que eu foder com você sua filha da puta!

-Conversa empolgante em. - Poncho tinha que brotar agora? Soltei ela ainda torrado de ódio, isso não ia ficar assim.

Dulce

-O que tá rolando? - Poncho me intimidou de braços cruzados.

-Eu não sei.- respondi vendo Christopher apressado indo pra longe, o direito de estar brava era meu. - Você sabe de alguma coisa?

-Não. - pensou. - Por que estavam tão próximos?

-Eu não sei.

-Vocês estavam brigando?

-EU NÃO SEI PORRA. - tombei no banquinho ainda sem reação. Ele estava puto comigo sem motivos, e se ele resolvesse me machucar dessa vez? Mas assim do nada?

-Como assim não sabe? Dulce é melhor ir me contando que porra tá rolando se não quiser que e....

-Que? - saí dos meus pensamentos. - Vai pra casa do caralho, que merda! Não me enche.

Passei as aulas todas concentrada em apenas uma coisa: "o que rolou?"
Ele me ignorou o tempo inteiro, como se eu nem existisse, e eu dava razão por um lado, eu que não quis me reaproximar e nem ouvir o que tinha pra dizer, mas também nunca imaginei que ele fosse me ameaçar por isso.

-Meu moranguinho, vou te dá uma cervejinha! - Christian devolveu meu celular que emprestei pra ele terminar seu trabalho já que tinha esquecido o notebook e o celular em casa.

Linha Tênue (Vondy)Onde histórias criam vida. Descubra agora