𝒸𝒽𝒶𝓅𝓉𝑒𝓇 𝓉𝓌ℯ𝓃𝓉𝓎

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𝒮𝓀𝓎𝓁𝑒𝓇

- Tens fome? – pergunto depois de algum tempo e retiro um cigarro.

- Não precisas de fazer isto tudo por mim.

- Sede? – ele sorri.

- Não, obrigado. Mas aceito um cigarro.

- É o ultimo, desculpa – provoco e ele ri, levantando-se e vindo até mim.

Entrego-lhe o cigarro e abro as janelas sentando-me na beira, ele faz o mesmo.

- Se já estás bem para te levantar e fumar um cigarro também estás bem para voltar para casa.

- É isso que tu queres? – ele olha para mim – que eu vá embora?

Hesito a resposta por uns segundos e desvio o olhar.

- Sim – digo por fim e ele ri.

- És horrível a mentir.

- Não estou a mentir – e metade de mim não estava, queria que ele fosse embora ele estar ali e tudo aquilo era demasiado perigoso, mas a outra metade queria que ele ficasse.

- Pena eu querer ficar aqui e sabes o que dizem – ele pára e deixa sair lentamente o fumo – eu faço tudo o que quero.

Rio e olho para ele, não sei bem o que dizer neste momento e tento perceber se é por estarmos tão perto,ou pelo facto de eu realmente não querer que ele vá embora, então simplesmentevolto a olhar para o céu.

- Porque não usas o teu nome verdadeiro? – ele quebra o silêncio e faz-meestremecer com a pergunta.

- Como sabes o meu nome verdadeiro? – fujo à resposta.

- Isso não responde à minha pergunta – ele sorri de lado e vira o rosto para mim.

- Isso também não responde à minha – retribuo o olhar.

- Justo – ele dá um riso e acaba o cigarro – outra pergunta então, onde estão osteus pais?

- És algum tipo de psicopataque quer saber tudo de mim para no fim me matar? – ele ri com a minha pergunta.

- Já me chamaram pior – encolhe os ombros.

- Imagino – provoco e rio mas ele permanece sério.

- Só quero saber mais sobre ti – começa e aproxima-se de mim enquanto leva a suamão ao meu queixo e o levanta com cuidado – Não preciso de saber tudo sobre ti para te matarSkyler.

- Falas como se já tivesses pensado nisso – digo enquanto me afasto do seu toque –em me matar ...

- E pensei, - ele sorri de lado – talvez não seja é da maneira que estás apensar.

Reviro os olhos quando percebo o significado da sua frase e ele levanta-se, faço o mesmo e fecho a janela arrepiando-me com o vento frio que entra e preenche o quarto.

- Aqui – ele pega no seu casaco que estava em cima da cama quando percebe o meu arrepio e estende-o na minha direcção.

- Não é preciso – nego.

- Sky... - ele faz uma pausa e aproxima-se passando o casaco pelos meus ombros – não precisas de manter essa frieza o tempo todo, não comigo...

- Obrigado pelo casaco – agradeço e afasto-me.

To Die ForOnde histórias criam vida. Descubra agora