For a Love | 1° e 2° TEMPORADA

33 - Uísque

Olha o 3° capítulo seguido aqui pra vocês bebês!

Perdoem os erros, tenham uma ótima leitura!
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Gizelly - Point Of View

Sai do meu apartamento deixando a Rafaella lá, peguei meu carro e segui para qualquer lugar, parei em um barzinho, e pedi uma dose de Uísque, o líquido desceu rasgando minha garganta, assim como minhas lágrimas queimavam minha pele, a todo minuto só me vinha a Rafaella na cabeça junto com o Rodolffo e aquilo tava me matando, pedi a garrafa pro barman e paguei, me sentei em uma mesa lá fora, como em um filme tudo que vivemos passou pela minha cabeça, e aquilo me doía mais e mais, não conseguia conter minhas lágrimas.

Tomei metade da garrafa, e peguei meu celular, tentei ligar mas não consegui apenas o deixei em cima da mesa.

Já havia me acostumado com o ardor da bebida, tomei a garrafa toda, peguei meu celular e a chave do meu carro e tentei atravessar a rua, um carro vinha um pouco longe e eu dei os passos em direção ao meu carro, o  carro que eu pensei está longe freiou em cima de mim e eu cambaleei pra trás mas logo me encostei no capô do mesmo,...

— De-desculpa amigo! - Falei para o motorista

— Gizelly?

Tentei reafirmar minha visão mas não deu, apenas continuei olhando para a pessoa.

— Hã?

— Você bebeu? - Era a voz da Gabriela

— Gabriela?

— Olha o seu estado! Vem, eu te ajudo! - Ela me apoio no seu corpo

Ela me ajudou a atravessar a rua e me  colocou sentada na calçada, próximo ao meu carro, apoiei minhas mãos na minha cabeça, tudo rodava.

Ela estacionou o carro dela, um pouco mais a frente, e veio ao meu encontro.

— O que houve?

— Meu namoro acabou Gabriela!

Chorei no colo da loira, que fazia carinho nos meus cabelos.

— Calma Gi, não fica assim!

Chorei mais e mais, parecia uma dor sem fim, uma parte de mim tinha sido arrancada.

— Vem, eu te levo pra sua casa!

— E o m-meu ca-rro? - Meu choro era tanto que eu chegava a soluçar

— Deixa aqui, você manda pegar depois!

Me levantei com a sua ajuda e seguimos até o carro dela, me sentei no banco do passageiro e ela rapidamente entrou e deu partida, eu disse aonde era e chegamos em alguns minutos, o porteiro precisou me vê para poder liberar a entrada do carro dela.

Ela estacionou na minha vaga e me ajudou a descer, eu me apoiei em seus ombros e seguimos para o elevador, apertei o número do andar com dificuldades.

A todo momento sentia os olhos dela sobre mim, apenas ignorava, chegamos ao meu apartamento e ao tentar abrir a porta cai pra frente, pois ela já estava aberta.

Engatinhei até o sofá e, me joguei lá...

— Gi? - Gabriela sentou no braço do sofá - Gizelly?

— Hum?

— Melhor você tomar um banho!

— Tudo bem, vem, meu quarto é lá em cima!

Ela me ajudou novamente a subir as escadas que foi uma luta, cheguei ao meu quarto e tentei desabotoar a camisa,..

— Tira a minha roupa! - Falei inocentemente

— Hã?

— Nãao e-estou conseguindo! - Meu olhos se fechavam.

Ela me ajudou a tirar e eu fiquei apenas de calcinha e um sutiã, entrei no box e a água gelada caia sobre o meu corpo, fiquei debaixo da água por alguns minutos e logo sai, peguei um roupão que tinha ali e me vesti nele, segui para o quarto e a Gabriela estava lá, me joguei na cama.

— Gi?

— Oi? - Respondi com os olhos fechados

— Aonde tá suas roupas?

Apenas levantei a mão e apontei pro closet, ela foi em direção a ele, e voltou rapidamente,...

— Veste isso!

Abri os olhos e ela tinha nas mãos uma camisa larga e um short de algodão, me levantei e peguei a roupa das suas mãos, ela se virou pra não vê minha nudez e eu sorri com aquilo, deixei o roupão cair sobre os meus pés, e vesti as roupas, me jogando na cama novamente.

— Gabi? - Chamei a loira que estava de costas ainda

— Sim?

— Dieta aqui? - Pedi com carinho

— Gizelly eu...

— Por favor!

Ela assentiu e tirou o salto dos seus pés, se deitando ao meu lado, abracei sua barriga e deitei no peito da garota, como se tivéssemos toda a intimidade do mundo.

— Eu amava ela...

Falei baixinho, pois meu choro já ameaçava vir.

— Você ama ela! - Ela me corrigiu

— Tá doendo demais isso, sinto como se uma parte de mim foi arrancada!

— Eu te entendo, mas dê tempo ao tempo, você vai precisar disso, principalmente pra você! - Senti seu carinho nos meus cabelos

— Pede pra alguém busca meu carro, o nome do meu irmão é Igor, ele mora no prédio ao lado, por favor!

Falei aquilo e senti o sono me puxando, me entreguei a ele, queria dormi e esquecer tudo isso, queria não sentir mais a dor de não ter o meu grande amor ali comigo...

[...]

To be continued