Capítulo 19.

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Naruto

Dito e feito, Hinata dormiu agarrada nos meus braços e enrolou as pernas nas minhas, de manhã pra me levantar foi um sacrifício, eu juro, nunca mais vou deixar ela assistir filme de terror, eu não consegui me mexer a madrugada toda, minhas costas parecem que estão cheia de farpas.

Depois de um banho gelado, vesti apenas uma bermuda de malha e desci pra cozinha, meus pais tomavam o café da amanhã tranquilos, e se assustaram em ver minha cara de derrota na cozinha.

- Bom dia – falei com a voz mais rouca que o normal.

- Bom dia querido – minha mãe falou se levantando.

Quando me virei de frente pra ela, ela abriu a minha boca olhando minha garganta.

- Hm – falou me soltando – Achei que estava com dor de garganta.

- Por que? – perguntei estranhando.

- Sua voz está estranha – disse se sentando de novo – Deve ser o sono ainda.

Respirei fundo e gargalhei, me sentei de frente para o meu pai pegando um pão doce.

- Não mãe, estou bem – falei rindo – Eu não consegui dormir direito isso sim, a Hina insistiu pra assistir um filme de terror ontem, ai já sabem ne? Custou pra ela dormir e eu fui prejudicado.

- A Hina com medo de um filme de terror? – meu pai falou estranhando – Ok, tem algo de errado aqui – o olhei sem entender – A Hina só curte esses tipos de filmes, e se assustar com um desses?

- Tem uma primeira vez pra tudo – ri - E confesso que o filme é horrendo, mas eu tinha que passar segurança pra ela.

Meus pais concordaram, estava tomando um pouco de suco quando sinto lentamente uma mãozinha no meu ombro me assustando.

- Mas que…que susto Hina – disse com a mão no peito.

Meus pais e ela começou a rir alto do meu desespero, ela deu a volta pegando um copo e se sentou ao meu lado.

- Bom dia – falou rindo e olhou pra mim – Desculpa, eu não queria te assustar.

Mas continuou rindo, fiquei a encarando sério, depois de ontem aquilo não se faz, respirei fundo e voltei a comer.

- Eu já vou indo – meu pai se levantou dando um beijo na minha mãe – Até mais tarde.

Minutos depois, minha mãe também saiu pra ir para o hospital, Hina e eu terminamos o café, arrumamos a cozinha e fomos pra sala.

- O que quer fazer hoje? – perguntei enquanto ela estava encostada em mim, com a cabeça no meu ombro e os braços na minha volta.

- Que tal montarmos a arvore de natal? Está começando a esfriar, e logo vai começar a nevar – falou.

Olhei pela janela e realmente o clima havia virado.

- Vamos ter que comprar uma nova – falei a olhando – Nossa antiga, estava antiga demais – respondi rindo.

Hinata se animou, se levantou e correu andar acima, se trocou colocando uma calça jeans rasgada nas coxas, uma regata vermelha com uma jaqueta curta preta por cima e allstar, ela fica linda mesmo vestida de uma forma tão despojada, eu vesti uma calça e uma camisa de gola V, calcei o tênis, passei o perfume, peguei a chave do carro e uma jaqueta.

Descemos pra garagem e seguimos para o centro da cidade, no caminho todo, Hinata olhava no celular algumas lojas que tinha a arvore que ela queria.

- Tem uma loja perto da estação – disse – Podemos ir lá?

- Como quiser – falei fazendo o retorno obrigatório pra entrar na avenida.

Uma Rebelde em Minha Vida.Onde histórias criam vida. Descubra agora