P*rra de BBB! | EUAxBrasil / amerisil /Countryhuman |

Capítulo único

Comunidade(?: Countryhuman
Gênero: romance e fluffy
Casal: EUA – Brasil
Data de criação: 24/08/20
Quantidade de palavras: 996, drabble
Advertências: nenhuma

Nota: Lembro que eu brincava com umas colegas a respeito de BrasilxEUA antes mesmo de conhecer countryhumans k. Como recentemente acabei viciando e não encontro tanta fic/fanart dessa OTP, decidi fazer uma.

Na real, na honestidade, nem eu esperava que escreveria algo desse casal. Sabe aqueles breves segundos perto de acordar onde sua consciência está ativa mas você ainda se encontra adormecido? Então, foi nesse estado abstrato aí que esse pequeno bebê surgiu.

Dito isso, espero que gostem! (Ah, e eles são 100% humanos com alguns atributos, mas sinta-se livre para imaginar como desejar!)

• • •

Ele virou-se com intuito de aconchega-la mais próxima de si, porém surpreendeu-se por não sentir ninguém ao seu lado.

EUA soltou um suspiro cansado e se movimentou para ficar de barriga para cima, com o intuito de esperar um pouco a sonolência passar. A julgar que estava um breu do lado de fora, ainda era madrugada, e como não escutou nenhum barulho no banheiro significa que Brasil saiu do quarto. Minutinhos depois ele se ergueu, estirou-se e deu uma rápida olhada no relógio na parede: eram exatamente 2:20 da manhã. Afinal, o que sua namorada decidiu fazer nesse horário e justo no meio da semana? Tudo bem que ambos estavam de férias de trabalho, todavia, o que faria alguém arruinar seu tranquilo sono e sair do conforto da cama?

Quando viu-se mais desperto, o americano saiu para procurá-la. Estava meio frio, mas ele não se importou e seguiu de cueca mesmo, pois estava com preguiça de vestir algo e tampouco queria sair arrastando o lençol por aí. Bocejou e piscou vagarosamente quando não a viu na sala, e consequentemente deduziu que Brasil estava na cozinha. E ele acertou, deparou-se com a sua garota de frente a pia e movendo sua calda de onça delicadamente para os lados enquanto se empenhava em fazer algum lanche.

Ele sorriu enternecido e abraçou-a por trás. Sentiu-a se estremecer rapidamente, provavelmente por conta do susto, mas Brasil rapidamente relaxou e se afagou mais em seus braços. O casal ficou assim em silêncio por alguns minutos, onde EUA permanecia atento aos movimentos de Brasil enquanto ela seguia preparando seu misto da madrugada. Eles só estavam tão... confortáveis, acomodados e em paz.

— Você estava com tanta fome assim, pretty face? — sussurrou e apoiou seu queixo no ombro dela.

— Sabe como é, mozão, uma vez a barriga roncando não tem como não dar atenção! — respondeu e acrescentou uma pitada de maionese no final.

— Vejo que te influenciei negativamente. — pontuou no mesmo instante que viu a maionese escorrer um pouco para fora do pão. Brasil, em resposta, colocou um pouco no seu dedo e levou até a boca do namorado. — Ah, não é da Heinz?

— Você tá ligado que no meu país essa marca é uns 12 conto, né? — riu e negou com a cabeça, para depois enroscar sua calda na perna de EUA. — Eu adoro essas coisas mas não vou gastar o preço do meu rim não, ô.

— Drama queen. — provocou enquanto soltava uma risada abafada. — Então na próxima vez que nos encontrarmos irei trazer uma caixa de maionese dessa marca.

— Você me mima demais.

— Disse a pessoa que em quase todo jantar prepara um bufé de comidas típicas para mim. — Brasil revirou os olhos e sorriu quando sentiu as mãos gentis do americano acariciarem sua cintura. — Há quanto tempo você está com meu moletom mesmo?

— 3 meses. — respondeu de boca cheia. — E não pretendo devolver não. Afinal quem foi que pegou as minhas pulseiras de couro e até hoje não devolveu? Aqui se faz aqui se paga!

— Em minha desculpa ficou muito bem no meu braço, alright? — defendeu-se com um leve rubor na face, pois toda vez que saia para algum lugar colocava essas pulseiras. E realmente: não pensava em devolver para Brasil.

— E você não acha que seu moletom fica bem em mim também~? — pronunciou com um toque de sem-vergonhice.

— É, definitivamente. — completou seguindo o jogo, mas antes que pudesse subir as mãos para dentro do moletom, Brasil se afastou. Ele resmungou por ter seu toque interrompido, mas logo começou a segui-la. — Por que você está indo para a sala? Você não vai voltar a dormir comigo depois que comer?

Brasil se acomodou no sofá e trouxe a mesinha de centro mais para perto. Seguida, apoiou as pernas e se acomodou no sofá. EUA estava muito confuso, filme uma hora dessas? Embora desperto, ele ainda segue com muito sono. Por isso, meio manhoso, apoiou-se no ombro dela e começou a pedir para voltarem para cama. Sua namorada apenas ria da sua atitude, porém não demonstrava sinas de ceder as suas petições.

— Afinal, o que você você quer tanto assistir uma hora dessas? — indagou, emburrado.

— Reprise do episódio de BBB que eu perdi hoje. — respondeu, simplista.

Algo dentro do americano se rompeu.

Com um tik no olho, EUA simplesmente se levantou e agarrou Brasil junto, segurando-a no estilo princesa.

— Gringo o que diabos deu em você mai friendi?! — exclamou enquanto se debatia, mas não com força na realidade. Estava mais para uma brincadeirinha porque, justamente, a brasileira gargalhava alto. — O meu pão! O meu pão!

— Você vai me trocar por um programa? — perguntou, em um tom frio e ofendido. Brasil simplesmente não conseguia parar de rir com a expressão irritada do namorado. — Justo eu, que dou um jeito de organizar minha agenda de trabalho só para passar 1 mês inteiro com você?

— Não é qualquer programa! É o BBB!

— Porra de BBB! — disse, agressivamente e acelerando os passos.

— Meu deeeeus eu não acredito que você disse isso, paixão! — ela exclamou e começou a agitar as pernas. — Usando meus palavrões?! Eu quero ver só a cara do Canadá quando ele souber disso!

E quando chegaram no quarto, EUA se jogou junto com Brasil na cama e ambos começaram a gargalhar muito. Risadas que, posteriormente, foram substituídas por selinhos nos lábios e no rosto. Brasil ainda não conseguia acreditar que alguém tão narcisista e orgulhoso como o americano estava tão enciumado por conta de um programa de TV. Ela suspirou quando sentiu as mãos quentinhas adentrarem o seu moletom e começarem a buscar seus seios.

Mas no fim ambos estavam cansados demais para muita movimentação e, no meio da tentativa de terem intimidade, então terminaram: agarradinhos e enrolados prontos para voltarem a dormir.

— Você me fez perder a eliminação, EUA.

— Brasil, eu vou eliminar aquele canal se você continuar com essa conversa.

É, e põe enciumado em cima disso!