No escritório de Jeon, sentado no colo dele e sentindo seus beijos apaixonados em seu pescoço, em sua marca, fez com que Jimin sentisse uma necessidade muito forte de mais dele, mais do seu alfa.
Os lábios finos selavam a pele já maculada da noite em que se entregara totalmente a ele. As mãos fortes arriaram o tecido fino da camisola para ter acesso livre às suas coxas grossas e nádegas fartas.
E ele apertou-as com uma vontade tão avassaladora que fez com que o ômega gemesse enquanto estremecia em seu colo, sentindo-se desperto em todas as partes do seu corpo tão sensível ao toque daquele alfa.
—Você é meu estado de graça, Jimin... meu oásis. —Sussurrou em seu ouvido, apertando com ambas as mãos ainda mais firmemente a carne macia da sua bunda, beijando abaixo da orelha e voltando a boca para o seu pescoço cheiroso, rosnando contra a sua pele. —Céus, como eu te amo!
Jimin apertou os olhos e partiu os lábios, suspirando com as sensações de ter seu pescoço praticamente devorado pelo lúpus. Sentia as mãos grandes acariciando suas coxas, suas nádegas e suavemente a fenda no meio delas, tocando suavemente seu ponto doce, fazendo-lhe suspirar e revirar os olhos por trás das pálpebras semicerradas.
—Gguk... —Gemeu bem em seu ouvido, empinando inconscientemente a bunda em suas mãos fortes.
E aquele jeitinho dele deixava Jungkook louco, completamente fora de controle, estava ao ponto de explodir.
Achava que podia morrer de desejo quando estava assim com Jimin, porque realmente era essa a sensação. Sentia-se mil vezes pior do que todos os alfas que já chamou de tolo e manipulável, que já desprezou por achar todos tão ridiculamente suscetíveis a ômegas... agora ali estava ele, sentindo-se completamente rendido por um e sabia que não conseguiria mudar aquela realidade nem mesmo se quisesse.
O cheiro era algo que levava ambos a loucura, como se os cegassem naqueles momentos, fazendo com que nada pudesse desviar suas atenções um do outro. Deixava-os cegos, surdos e mudos para qualquer outra coisa que não fossem um ou o outro.
—Gatinho... quer mesmo fazer isso aqui? —Jungkook perguntou, beijando abaixo de sua orelha, cheirando seu pescoço como um louco viciado.
Jimin assentiu, segurando seus cabelos macios e escuros entre os dedos miúdos, porque amava-os, assim como amava cada mínima parte de Jeon Jungkook. E olhando para ele agora, observando cada detalhe do alfa lúpus, desde as sobrancelhas escuras como seus fios de cabelo, sua boca linda e vermelha, seus olhos agora vermelho escarlate... sentia-se o ômega mais sortudo do mundo por ter a sua marca.
—E-Eu faria isso em qualquer lugar se fosse com você, Jungkookie. —Confessou olhando em suas íris penetrantes.
E ele sorriu com os olhos antes de sorrir com os lábios, e aquilo fez Jimin sorrir também, porque era inevitável não fazê-lo quando se olhava para aquele alfa.
—Até em cima da minha mesa? —Perguntou-o direcionando-se devagar para mais perto, deixando Jimin mais ofegante e mais atento aos seus movimentos.
O loirinho assentiu devagar, semicerrando os olhos e soltando o ar trêmulo quando sentiu a boca úmida em um ponto sensível do seu pescoço.
—Na cachoeira? —Perguntou, sorrindo de canto ao senti-lo apertar seus fios com mais força e assentir. —Ah, bebê... você não faz ideia do quanto eu queria fazer amor contigo naquela cachoeira! —Sussurrou, acariciando suas coxas com as mãos firmes lhe apertando vez ou outra. —Não faz ideia do quanto eu me segurei para não te fazer meu desde o primeiro dia em que pus meus olhos em você naquele maldito casamento!
E afastou-se do seu pescoço somente para fitar seus olhinhos agora tão dourados que quase reluziam, deixando-o sem fôlego, sem força alguma para afastar-se mesmo que minimamente dele. Era como um ímã lhe hipnotizando, lhe deixando louco, ainda mais do que já ficava normalmente por ele.
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KALEIDOSCOPE • Jikook [abo]
ФанфикPark Jimin nunca havia visto nada além do que seu pai permitia dentro dos muros altos do castelo. Então, quando a cerimônia do seu casamento é invadida pelo maior inimigo do seu pai e do seu noivo, a última coisa que aquele ômega esperava era se apa...