Finalmente

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POV GIZELLY

Depois que Manu viu o presente ela sabia que Rafa iria querer me ver. Ela logo comprou passagem pro dia seguinte, fiquei meio insegura quanto a isso, mas eu confiava na Manu. Quando Rafa me ligou eu senti que aquilo era a coisa certa a se fazer, já tínhamos perdido tempo demais.

Ansiedade era meu sobrenome assim que cheguei na chácara, Manu conseguiu despistar a Rafa e sumiu pra poder me buscar no aeroporto junto com o Renato irmão da Rafa. Fiquei toda tímida ao conhecer ele, mas logo isso passou ele era muito gentil e brincalhão. Entrei no quarto da Rafa e olhei ao redor pra ver o cantinho dela, era super a cara dela cada canto do seu quarto, seu cheiro estava presente ali, fazendo meu coração bater cada vez mais forte por saber que em minutos iria ver ela. Minhas mãos suavam bastante enquanto esperava e de repente minha espera acabou ela entrou no quarto e me viu ali, automaticamente um sorriso brotou em meus lábios.

- Gizelly! - Ela chamou e seus olhos pareciam que iriam saltar de seu rosto.

- Surpresa! - Disse e ela sorriu lindamente pra mim daquele jeito que eu tanto amo, seus olhos ficando pequenininho. Estendi os lírios pra ela. - Feliz aniversário Deusa. Me aproximei dela e entreguei os lírios, ela os cheirou e sorriu de novo.

- Obrigada Gi!

- Posso te dar um abraço? - Assim que terminei minha pergunta ela soltou os lírios em cima da cama e pulou no meu colo. Consegui a segurar a tempo. Seus olhos brilharam ela estava tão linda.

- Posso pegar meu maior presente?

- O quê você quiser minha Deusa.

- Sua? - Ela perguntou arqueando uma sombrancelha.

- Sim, Minha! Eu disse e ela acabou com a distância entre nós, seus lábios encontraram os meus finalmente, nossas bocas se encaixavam perfeitamente, pedi passagem com minha língua e ela cedeu de imediato, um gemido escapou sem eu poder me controlar. Nossas línguas dançavam como se fossem velhas conhecidas, seu gosto era divino, porque eu me privei disso por tanto tempo? Suas mãos agarraram meus cabelos enquanto ela mordia meu lábio inferior. Logo reforçamos tudo de novo, eu não queria soltar ela, se puder nunca mais de parar de beijar seus lábios. Minhas pernas estavam ficando fracas pela excitação então sentei na cama com ela ainda em meu colo. Minhas mãos foram pra sua cintura e apertei. Ela gemeu na minha boca, sorri e agora era minha vez de me deliciar com seu lábio inferior, mordi e passei a língua sobre ele, ela estremeceu em meus braços, suas unhas arranharam minha nuca, fazendo minha mão descer até sua bunda. Por Deus como eu sempre quis fazer isso. Nosso beijo se aprofundou ainda mais e ficamos assim até nossos pulmões reclamar por conta de ar. Nossas testas estavam coladas, nossa respiração estava totalmente descompassada. Meus olhos continuavam fechados.

- Uau... -  Ela disse me fazendo abrir os olhos.

- Lembra quando disse que só conhece uma pessoa quando beija?

- Lembro.

- Pois é! Eu devia ter feito isso desde o momento em que te vi.

- Deveria mesmo.

- Eu sei que errei com você, muitas e muitas vezes, eu levei tempo demais pra perceber o que eu estava fazendo. - Ela assentiu me deixando continuar. - Eu estava tentando tirar uma parte de mim e eu fechei o meu mundo e me coloquei dentro de uma caixa. Por um tempo tudo parecia claro, mas aí você apareceu e não me ajudou em nada. - Ela sorriu pra mim. - Você virou todo o meu mundo de cabeça pra baixo Kalimann, espero que tenha noção disso.

- Eu posso ter uma vaga ideia.

- Ainda bem que você sabe disso, porque a sua consequência é me aturar daqui pra frente.

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