𝓽𝔀𝓸

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Castiel Novak


Castiel observava atentamente os detalhes da grande residência, era meio rústico e ao mesmo tempo muito elegante com detalhes bem sutis de branco e dourado. Sam morava em uma mansão. Havia alguns empregados pela casa.

Aquilo era bem diferente da sua realidade, morava em uma casa bem simples, com poucos cômodos, mas era um lar. Achava que o clima na casa de Sam não se comparava a sua. Não era tão aconchegante. Mas talvez só para ele, já que não era acostumado com essas coisas.

– Fica a vontade. – Sam sorriu amigável. – Vou ver alguma coisa pra gente comer.

Castiel apenas concordou com a cabeça e voltou a analisar o ambiente, até avistar uma mulher loira sorrindo amigável. Ela tinha os cabelos loiros e um sorriso gentil no rosto.

– Gostou da casa? – Perguntou se aproximando. – Sou Mary, mãe do Sam.

– É bem bonita, a senhora tem bom gosto. – retribuiu o sorriso. – Castiel, sou amigo de Sam.

– Amigo? Que ótimo, está com fome? Ou quer se sentar?

– Estou bem, senhora, obrigada – Castiel sorriu novamente já ficando nervoso.

– Veja, Sam não traz muitos amigos aqui em casa. Sinta-se a vontade, qualquer coisa você me chama.

Castiel concordou com a cabeça e sorriu aliviado quando Sam voltou com algumas coisas. Como ainda o tempo estava chuvoso e continuaria assim o restante da semana e tinham o resto da tarde para descanso, decidiram ver algum filme.

– Tudo bem, mãe? – Sam perguntou e a mais velha concordou. – Quer ver o filme com a gente?

– Não, querido. Vou me encontrar com seu pai. – Sorriu e se retirou da sala.

– Desculpe por isso. – Sam encolheu os ombros. – Ela é assim mesmo.

– Coisa de mãe.

Sam concordou e se sentou ao lado de Castiel, assistiram alguns filmes até que adormeceram sobre o sofá.

Castiel acordou assustado olhando o celular, já se passava das 22h, não havia avisado seus pais que talvez dormiria fora. Sam ao seu lado ainda dormia. Tentou mexer nele, mas não tinha uma resposta. Pegou o celular e mandou uma rápida mensagem para sua mãe a avisando que estava bem e com Sam.

Observou o local novamente e caminhou para aonde achou que fosse a cozinha. Ao entrar havia apenas uma mulher cozinhando. Devia ser a governanta da casa.

– Oi. – Cas sorriu e a mulher se virou também sorrindo.

– Oi querido – A mulher já tinha certa idade, seus cabelos eram curtinhos rente ao rosto e havia um olhar gentil nela também. – Estou preparando o jantar, os Winchesters jantam tarde, mas nem comem muito, tenho saudades do Dean ele sim comia, já o Sam gosta mais de saladas e coisas assim. E você o que gosta de comer? – Metralhou as palavras para Castiel que ainda estava confuso e com sono. – Meu nome é Jody.

– Castiel e massas. – Respondeu calmo.

– Ah eu também gosto. Dean também gostava de uma bela macarronada com bastante queijo.

Castiel concordou sorrindo e se perguntando se Dean era o irmão de Sam e por que dela falar dele como se tivesse morrido.

– O que aconteceu com ele?

– Ele quem? – Perguntou Jody confusa.

– Dean. A senhora fala dele no passado.

– Ah, ele só não mora mais aqui. – Jody sorriu. – As vezes ele vem e janta com os outros, mas raramente. Era igual John quando mais novo. Negócios apenas.

– Entendi. Preciso ir embora. – Castiel falou e a mulher ficou com um olhar triste. – Minha mãe deve estar preocupada.

– Fique para jantar. Aí depois pedimos para te levarem embora – Sorriu e Castiel não conseguiu dizer não para ela.


Dean Winchester


Quando Dean chegou em casa estava ensopado pela chuva que caia lá fora. Odiava chuva. Retirou o paletó e desfez o no gravata e jogou pelo chão. Seu apartamento ainda não estava totalmente mobiliado e tinha preguiça de sair comprando móveis, então pediu para sua mãe o ajudar nisso. Mas ainda sua mãe enrolava mais que ele. Após um banho quente colocou um moletom e foi para a cozinha ver o que conseguia preparar para comer.

Sentia muitas saudades de Jody e de suas comidas maravilhosas. Observou a massa pronta e colocou para cozinhar e fez um molho de tomate, era o que sabia fazer e tinha que servir. Também devia contratar uma governanta como a mãe.

Após pronto pegou o prato e foi para a sala ligando a TV para assistir uma novela de médicos que gostava. Algumas coisas eram realmente surreais. Uns pacientes iam reportar uma dor de ouvido e saia de lá com um câncer.
Por isso tinha pavor de hospitais.

Após ver alguns episódios aproveitou que ainda estava chovendo e foi se deitar para aproveitar e dormir com o barulho de chuva que era a única coisa boa daquele tempo.
Quando Dean acordou finalmente comemorou por ser sábado, era o último dia da semana para ele. Ao sair do quarto, viu pelas grandes janelas que o sol estava começando a dar sinais de vida e aproveitou para correr já que não estava chovendo.

Morava em uma área que era considerada nobre, havia um parque por perto, uma biblioteca quase no final da rua e também ao lado uma cafeteria aonde tomava seu café de todo dia. Correu por alguns minutos em volta do parque, com os fones quase no último volume pegou rumo a cafetaria, prestante atenção nas passadas firmes. Não percebeu quem estava vindo, totalmente perdido e com pressa, quase o atropelando.

– Desculpa, senhor. – Escutou a voz calma assim que tirou os fones. – Tenho uma entrevista, estou com pressa. Desculpe – me. – Não dando tempo de Dean responder o garoto saiu correndo a sua frente e sumindo de vista.
Dean nem deu prioridade para isso e voltou a sua caminhada, parando somente quando estava dentro da cafeteria cumprimentando o atendente com um animado bom dia.

Notas:
Muita gente usa o Logan para representar o Cas então decidi usar também, acho que vocês estão acostumadas :). Espero que não seja um problema para vocês e desculpem a demora.
Ps: Castiel tem 19 (quase 20) anos na fanfic e Dean 26 anos.


ᴀɴɪᴍᴀʟs | ᴅᴇsᴛɪᴇʟOnde histórias criam vida. Descubra agora