capítulo único

76 12 4
                                    

O dia sete do mês finalmente havia chegado.

O carro de luxo corria pelas ruas de San Diego. Por onde passava atraía a atenção dos curiosos, o que era de se esperar porque quem não iria olhar um carro com adolescente gritando pelas janelas do carro igual uns loucos?

A cidade inteira sabia quem eram aqueles adolescentes, sete exatamente, eles faziam parte das famílias mais ricas da cidade. Todos que moravam ali sabiam que no dia sete de todo mês ele iam até o hotel San Diego e passavam a noite inteira lá e na manhã seguinte passavam uns pelos outros como desconhecidos.

A grande dúvida de todos era o que eles faziam juntos? Porque amigos eles não eram, cresceram se odiando por influência da família mas se eles se odiavam tanto assim porque se encontravam todo mês a mais de um ano?

A verdade e que todos sabiam o que eles faziam, era algo tão obvio mas sempre continuavam apertando no botão errado porque quem iria acreditar nisso?

Aquele era o único dia em que eles tinham trégua porque os dias seguintes nem ao menos faziam o favor de esconder o quanto se odiavam.

A cidade inteira falava mal deles e do quanto eram arrogantes e que não precisavam trabalhar pois já tinham tudo de mão beijadas mas mesmo assim queriam se meter na vida deles e descobrir aquele segredo óbvio.

Pessoas fúteis.

Você deve tá se perguntando mas quem diabos são essas pessoas? Bom eu vou te dizer.

Lúcia: a garota mais mimada que alguém poderia conhecer. Com os cabelos loiros longos e olhos azuis chamava atenção por onde passava, o que era de se esperar pelas roupas caras e extravagantes que usava, era a princesinha de seus pais e quem ousasse tocar nela se dariam mal.

Pablo: todos as garotas já haviam imaginado pelo menos uma vez na vida ser beijadas por ele. Os cabelos castanhos escuros pelo rosto dificutavam ver os os olhos esverdeados e o sorriso com covinhas fazia qualquer um deseja-lo. Ninguém sabia qual era sua verdadeira sexualidade, já tinha sido visto saindo com garotos tanto quando com garotas.

Héctor: o cara mais misterioso e que a vida era um completo enigma .Os cabelos pretos em um topete e olhos tão negros quanto a noite lhe davam uma cara de bad boy, pelo seu corpo podia se ver muitas tatuagens, não que muitas pessoas vissem, estava sempre com uma jaqueta de couro. Só que toda essa aparência não agradava nem um pouco seu pai, seu discurso sempre era: essas roupas não são bons para os negócios o que nossos clientes vão pensar quando ver que você e o futuro dono?

Maria: mais doce que um limão. Cabelos escuros caídos em cascatas cacheados pelos ombros e olhos de um azul esverdeados, sempre com um chiclete na boca, especificamente de cereja, e seu estilo era copiado por muitas garotas da cidade que queriam ser como ela o que a deixava completamente irritada "mais que porra, essas garotas não tem estilo próprio não?!" Pensava em relação ao assunto.

Juan: o garoto exemplar que toda mãe quer que o filho seja amigo. Os cabelos cacheados meio grandes e os olhos castanho claro o corpo musculoso que dá inveja em até mesmo em garotos, desculpa falar mas esse e o meu sonho de namorado, motivos? É inteligente, ler, não tem a masculinidade frágil e é super fofo.

João: podemos se dizer que e o garoto Sad boy? Os gabelos pretos em um topete bagunçado e barba, os olhos castanhos escuros mas não tão escuros. Esse e o que menos odeia os outros seis e não liga para a opinião de ninguém.

Sofia: o que podemos dizer da Sofia? Os cabelos azuis ondulados nas pontas e as sardas lhe dão uma cara de uma garotinha fofa, o que ela realmente é, mas não se deixei por enganar essa e fogo na cama e quando provocada pode virar pior que qualquer um dos outros seis.

Todos devidamente apresentados então acho que está na hora de explicar o que eles tanto fazendo no dia sete de todo mês.

Pablo dirigia o carro em alta velocidade desviando daqueles carros mais lentos sem se importar com as multas do dia seguinte, porque ele podia pagar, enquanto Lúcia ao seu lado com a mão em sua coxa o provocando com a outra mão segurava a garrafa de tequila na boca e atrás o demais se amontoavam um em cima do outro se beijando, rindo, bebendo e cantando a letra da música que se passava no rádio.

Logo já estavam saindo do carro e entrando no grande hotel passando direto da recepção, esses que já o conheciam e sabiam para onde iam, esbanjando todo o poder por onde passavam fazendo os turistas olharem com curiosidade aqueles sete adolescentes.

Assim que as portas do elevador se fechou já estavam todos se beijando em duplas ou trios já quase tirando a roupa e se fodendo ali mesmo. Quando as portas se abriram novamente Héctor já estava com a camisa para fora de calça, o cabelo de Sofia uma completa bagunça e a calça de João já estavam desabotoadas.

A porta foi aberta revelando o quarto com duas camas grandes já juntas, no chão um carpete azul um tanto gasto e a luz vermelha ligada com as cortinas fechadas.

Maria e a primeira a tirar suas roupas revendo uma lingerie vermelha e olhando desafiadoramente para o grupo com uma pergunta silenciosa de quem será o próximo a se juntar a ela. Cinco minutos depois já estão todos sem roupas se beijando e se chupando.

- Maria, vocês está mais salgada que a última vez - Pablo fala com a cabeça em meio as suas pernas chupando sua buceta enquanto ela estava com a boca muito bem ocupada no pau de João.

- viajei para o caribe - ela respondeu em um gemido.

Enquanto isso João beijava Héctor que era chupado por Sofia, e Sofia era chupada e sendo metida com três dedos por Lúcia que já estava sendo fodida com força.

As posições logo já eram outras uns por cimas dos outros cavalgando e sendo chupados.

E assim foram os primeiros pacotes de camisinha, que logo se tornaram muitos.

As cinco da manhã quando os primeiros raios de luz começaram a passar por de baixo das cortinas, os sete já tinham tido a melhor noite do mês inteiro.

As camisinhas cheias de gozo e garrafas de bebidas que nem faziam ideia, e questão de saber, do quanto custava e os pocotes de maconha já estavam junto com as roupas de marcas caras. O sete estavam pelados dormindo sentindo o calor corporal um dos outros.

Como eu sei de tudo isso? Bom, aqueles que não prestaram atenção na contagem das apresentações eu sou o sétimo que faltava.

Prazer, Diego

hotel San diegoOnde histórias criam vida. Descubra agora