capítulo único

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O sol tinha acabado de raiar na pradaria e como em toda manhã, Amelia preparava-se para fazer suas tarefas, seu pai e seus irmãos saíram para buscar leite e sua mãe estava preparando o café da manhã, tudo estava como de constume como acontecia todos dos dias, exeto pelo fato de algo naquela manhã está diferente, talvez seja o primeiro sussurro do ar do inferno, ou talvez seja o belo homem inconsciente com pele de pocelana e roupas curiosas que ela estava prestes a descobrir deitado no campo, um homem que abriria sua mente para novas possibilidades e o seu corpo para novas sensações. Amélia foi em direção ao galinheiro pegar ovos quando de repente avistou uma coisa bem interessante no meio do caminho, ela foi se aproximando para ver o que era e a cada passo que dava mais sua curiosidade ia aumentando, ela nunca teria visto algo parecido, parecia uma caixa ou casa ou máquina, ela ficou tão confusa que resolveu dar uma olhada em volta daquela coisa e até se assustar com algo ou alguém deitado alí de barriga para cima, era um homem, que por sinal era bem diferente e parecia estar dormindo ou desmaiado, Amélia chagou mais perto se ajoelhando do seu lado e encarando-o com muita curiosidade, ela encostou em seu ombro e começou a chama-lo.
_ Olá?? Olá?? Senhor? Acorda. Disse ela tantando move-lo de um lado para outro.
Ele de repente abriu os olhos, e se assustou quando viu ela alí, gritou bem alto, no que assustou ela também, que se levantou rapidamente se afastando dele.
_ Quem é você?? Onde estou?? Ou melhor... Que ano estou?? Ele perguntou com rosto de curiosidade, medo susto...
Amélia também não estava entendendo nada, principalmente o por quê aquele homem estava alí e de onde veio com aqueles trajes e, o que era aquela coisa parada ao seu lado.
_ É melhor eu me retirar... Ela disse se afastando dele.
Ele se levantou e foi em direção à máquina, a porta estava aberta e Amélia olhou para saber o que ele estava fazendo, ele saiu da máquina e tentou conversar com ela novamente mas escutou uma voz vindo de longe, era uma mulher pedindo para Amélia voltasse imediatamente com os ovos, ela foi ao galinheiro e voltando para sua casa. Minutos se passaram e os pais e irmãos de Amélia já haviam saído para trabalhar e ela voltou para onde aquele homem estava, ele parecia impaciente andando de um lado para outro e parecia estar tentando consertar aquele objeto e logo ela foi falar com ele.
_ Precisa de ajuda? E qual é seu nome?
Ele de costa tentando consertar a máquina respondeu imediatamente.
_ sim, sim!! Poderia me dizer em qual ano estamos? E aliás, meu nome é Cooper.
Ele perguntou para ela mas não entendeu o por quê aquela pergunta mas respondeu mesmo assim.
_ Muito prazer Cooper, meu nome é Amélia. Estamos em 1873, mas... Por que a pergunta?
_ Estou em uma viagem no tempo, queria ir para um ano bem antes para comprovar uma teoria no qual inventer mas acho que a máquina está com defeito, não consigo liga- la de volta. Ele falou parando de tentar consertar a máquina e olhou para ela.
_ Viagem no tempo eu não entendo; disse Amélia
Cooper à encarou: _Qual palavra você não entende, viagem ou tempo?
Feria Amélia ele falar assim, ela sempre foi a aluna mais inteligente da sua turma na escola, superando até mesmo os rapazes da sala, mas não era um rapaz que estava em sua frente, era um homem.
Ela ainda estava impressionanda com tanta beleza e também quaria ajuda-lo.
_ Você é um cienista?
_ Sou sim, sou muito inteligente por sinal se você quiser saber, estou tentanado provar uma teoria mas está sendo um pouco difícil já que ainda estou aqui.
Cooper começa a procurar por algo e disser:
_ Acho que perdir uma peça no meio do caminho, por isso acabei parando aqui. Disse Cooper se lamentando.
Amélia vendo ele naquela situação, comecou a ajuda-lo a procurar a tal peça que tinha a função de ligar a máquina. Sem sucesso de achar, ela logo sugeriu que ele fosse até sua casa, pois precisa se alimentar um pouco, ele concorda e logo os dois vão em direção a casa.
Amélia serve alguns pães e bolo que sua mãe tinha feito naquela manhã, ele parecia faminto e provavelmente teria desmaiado de fome ou algo do tipo quando saiu da máquina. Ele já de sentia satisfeito com a refeição.
_ Estou curiosa Cooper, de qual ano você veio? E como é viver no fututo? Ela disse com uma voz de curiosidade e admiração ao mesmo tempo.
Cooper contou sobre todas as coisas estranhas e incríveis que o futuro traria, como computadores e viver além dos trinta. Depois de alguns minutos conversando e ela se maravilhando com tudo o que ele dizia, ele quis saber se ela tinha alguma outra pergunta, tudo que ela queria saber era se o coração dele estava batendo tão rápido quanto o dela mas estava com muito medo de saber a resposta, ao invés disso, ela perguntou se no futuro Montana seria um estado.
Ele sorriu um sorriso leve e respondeu sua pergunta.
Tempo depois, ele precisava construir uma nova peça para voltar, pediu a ajuda de Amélia mas ela não sabia como poderia ajuda-lo a fazer a peça.
_ A peça era de ouro, preciso de ouro para fazer uma nova. Disse Cooper se levantando e indo em direção a porta.
_ Eu não sei como poderei ajuda-lo Cooper, eu sou de família simples, não tenho ouro.
Cooper então sai da casa indo em direção a máquina do tempo e Amélia o segue.
_ Espere. Gritou Amélia. O que irá fazer?
_ Já que não tenho ouro para fazer a peça, vou procurar algum ferro ou alumínio para improvisar uma.
Cooper acha uma pedaço de ferro, pega algumas ferramentas na máquina e pede para ela leva-lo onde tivesse fogo, Amélia o leva para onde seu pai construía suas próprias ferramentas.
_ Preciso voltar para preparar a refeição porque minha família chegará em breve.
_ Tudo bem, eu te aviso quando terminar.
_ Nós poderíamos conversar mais um pouco antes de você partir. Disse Amélia com uma voz calma e observando ele comecar a derreter o ferro.
_ Acho que já disse tudo o que deveria saber sobre o futuro.
Ela sori e volta para casa para preparar a refeição.
Seus pais e seus dois irmãos já haviam chegado, sua mãe começou a conversar com ela.
_ Minha querida, sei que você vive imaginando se casar por amor mas, o Lúcio nos visitou na loja hoje e me perguntou qual dia ele poderia nos visitar aqui para pedir sua mão em casamento.
_ Mãe... Você já sabe minha opinião em relação à isso, não irei me casar com ele só porque nossos pais tem um acordo, isso é muito injusto.
_ Como assim? Amélia, você tem o conhecimento de que estamos falidos, esse casamento iria nos ajudar para nossa loja e tudo o que temos aqui não ir à leilão. Reflita com carinho meu anjo, ele é um bom homem e vai cuidar de você.
Amélia se sentou e começou a pensar não no que sua mãe havia acabado de falar, mas sim, em Cooper, ele era tão lindo que parecia um sonho ele está alí em sua casa, com a "cabeça na lua", pensamentos altos, Amélia nem percebeu que Cooper já estava alí do seu lado.
_ Amélia?
_ Ai meu Deus. Ela responde depois de se assustar. Não tinha me dado conta de que você estava aí.
_ Ah claro, me desculpe, só queria avisa-la de que terminei de fazer a peça.
_ Mas já?! Foi tão rápido.
_ Acho que você estava muito tempo em aí pensando. Cooper fala com sorriso no rosto.
_ Então chegou a hora de você partir não é?! Disse Amélia com a voz calma e triste.
_ Sim... Tenho que voltar pra o futuro, mas antes tenho que testar essa peça na máquina.
Os dois vão para fora e quando chegam, Cooper entra na máquina e Amélia fica um pouco distante lhe observando pela porta.
_ Acho que deu certo. Disse ele entusiasmado. _ A máquina ligou.
_ Parece que está no momento de despedida... Ela fala com o rosto triste se aproximando da máquina.
Ele sai de dentro da máquina e começa andar em sua direção e a abraça, mas o abraço foi interrompido por um som estranho vindo de dentro da máquina.
_ O que houve? Perguntou Amélia se afastando de Cooper.
_ Isso não deveria estar acontecendo. Cooper diz preocupado e entra dentro da máquina e ver que ela estava desligando.
Ele olha pra Amélia e diz que a peça não teria dado certo por ser de ferro e que teria que fazer uma nova peça só que com ouro.
Amélia pediu pra que ele descansasse primeiro para depois ver como ele iria conseguir o ouro, ele aceitou e logo os dois voltaram para dentro de casa. Cooper começou a falar e ter curiosidade sobre Amélia também, o que ela fazia, como era sua vida.
_ Sempre tive curiosidade e sempre amei estudar, meus pais sempre diziam que aquilo era em vão por eu ser mulher e que iria acabar me casando e me tornado uma dona de casa e meus estudos não valeriam.
_ Nossa, isso deve ser horrível, como eles são capazes de fazer uma coisa dessas?! Fala Cooper com o olhar de indignação.
_ Sei muito bem disso... Eles estão me obrigando a me case com um dos filhos do fazendeiro amigo do meu pai. Amélia fala se levantando da mesa e ficando de frente a Cooper.
_ E você quer isso?
_ Eu não quero, sei que o que estou prestes a dizer tem a impressão de ser fantasia ou algo sem valor mas eu sempre sonhei em me casar por amor, viver uma linda história, estudar, trabalhar na cidade... Diz Amélia suspirando e olhando para cima.
_ Eu entendo você, vejo vários filmes onde isso acontece.
_ Filmes?
_ É uma sequência de imagens registradas em filme cinematográfico, fotográfico ou videoteipe, para exibição em movimento ou não; fita, película que só foi inventado em 1895, na França.
Amélia fez uma expressão de que não estava entendendo muito bem mas foi entendendo ao decorrer da conversa que teve com Cooper.
Horas se passaram e já estava bem tarde, Cooper queria descansar para ter disponibilidade para continuar a procura do ouro, Amélia saiu para buscar água no poço, ele queria ajuga-la mas ela viu que ele não iria aguentar, suas mãos pareciam cedas como o resto do seu corpo. Depois de um tempo, Amélia começa a preparar o Banho de Cooper, ascendendo a fogueira e pegando uma banheira, ele logo foi tirando a roupa na frente dela que logo cobriu se os olhos, ela nunca teria visto um homem nú antes mas ele disse que precisava de ajuda para se banhar. Amélia não queria ver ele sem seus trajes mas a curiosidade era maior, então ela colocou a água na banheira e Cooper entou, ela pegou um pano com sabão e começou a passar nas suas costas.
_ A água está quente o bastante? Perguntou Amélia
_ Dado fato de que você levou muito tempo para fazer uma fogueira, trazer a água do poço e esquentar, seria muito rude reclamar, mas já que perguntou, está um pouco fria.
_ Posso dar um jeito nisso. Amelia se levanta pegando a água colocando na balheira.
_Não pude deixar de notar suas roupas íntimas exóticas.
_ Não são apenas roupas íntimas, são cuecas malucas. De onde eu venho elas são conhecidas como "cueca pra quem é sapeca".
_ E, qual é o significado da aranha?
_ A... Ela representa o homem aranha, com ele, qualquer bandido apalha.
_ Ha muitas rimas no futuro não é?!
Ele sorriu e ela sorriu de volta.
_ Não precisa fazer isso Amélia, você já me ajudou de mais.
_ Não recebemos muitas visitas aqui, devo ajuda-lo no que precisar.
_ Você sempre é tão atenciosa com suas visitas? Cooper pergunta olhando nos seus olhos.
_ Não... Só com as especiais. Respode Amélia de um jeito leve e profundo.
_ E a que horas sua família chegará?
_ Acho que daqui a poucos minutos.
_ Acho melhor eu sair daqui então. Cooper fala se levantando e Amélia indo providenciar uma toalha para seca-lo.
Quando ele se levantou para Amélia para seca-lo;
_ Então me diga Cooper, as formas físicas de se amar são diferentes no futuro?
_ Então me diga Cooper, as formas físicas de se amar são diferentes no futuro?
_ Eu não sei, que tal a gente descobrir isso juntos? Cooper diz se aproximando de Amélia.
Até que, os dois começaram a ouvir sons de conversas se aproximando da casa, eram os pais de Amélia.
_ Se esconda, não quero que te vejam aqui. Diz Amélia pegando as roupas de Cooper que estavam do lado da banheira lhe entregando.
_ Ta bom mas... Pra onde eu iria a essa hora?
_ Sei de um lugar, me acompanhe.
Os dois sairam pelas portas do fundo indo em direção ao estábulos.
_ Eu vou me esconder aqui? Não é um pouco perigoso? Disse Cooper com uma voz de medo.
_ Não vai te acontecer nada estando aqui, é seguro e muito aconchegante lá encima.
Amélia puxa Cooper pelo braço subindo com ele em uma escada que levava direto pra um sótão, estava tudo escuro, só tinha a iluminação da lua pelas ripas do tenhado e das paredes.
_ Fique aqui, volto para casa e te trago o que precisar, só vou esperar um pouco todos irem dormir.
_ Está bem, mas mesmo assim não estou muito à vontade ficando aqui perto dos cavalos.
_ Não se preocupe, eles são inofensivos e não vão te fazer nada estando aqui no alto.
Amélia segue para sua cara deixando Cooper só, ela não queria se afastar dele mas sua família não poderia desconfiar de nada, pois não iam compreender um rapaz vindo do futuro e nem o motivo de ele está sozinho com Amélia.
Quando Amélia entrou pelas portas dos fundos, seu irmão mais velho perguntou o que ela estava fazendo do lado de fora da casa, ela deu qualquer desculpa e foi para seu quarto, se passaram uma hora e quando ela teve certeza de que todos estavam dormindo, pegou um de seus lençóis e o seu travesseiro daindo do quarto e indo pra cozinha, pegou algumas comidas e embrulhou no lenço voltando para o quarto, trancado a porta e saindo pela janela com uma vela. Quando ela chegou onde Cooper estava, ele se assustou com sua presença e ela pediu para se acalmar, entregou tudo o que levava e se sentou em seu lado.
_ Até quando vou ficar aqui? Cooper falou
_ Acho que até na manhã pela amanhã, quando todos forem pra cidade eu venho buscar você aqui.
_ Está bem, tenho que sair para procurar ouro e nem sei por onde começar.
Amélia se levantou e Cooper levantou o olhar para ela.
_ Vejo você pela manhã, tenta descansar porque amanhã vai ser um longo dia. Disse ela se se despedindo.
_ Até amanhã Amélia.
Amélia saiu de lá e voltou para seu quarto e tentou dormir mas não conseguia, seu pensamento estava em Cooper, ela só havia conhecido ele em um dia mas sentia seu coração apertar só de lembrar que ele iria embora para sempre. As horas se passaram e logo ela pegou no sono.
No dia seguinte como todos os dias, Amélia acordou bem cedo e começou a fazer suas tarefas matinais, indo buscar ovos, alimentar os animais e depois de um tempo seus pais e irmãos foram trabalhar, Amélia foi rapidamente onde Cooper estava.
_ Eles já saíram.
Achei que isso nunca iria acontecer. Cooper diz se levantando._ Mas acho que não vou.
_ Mas por quê?
_ Os cavalos, eu não quero chegar perto deles.
Amélia pega sua e o puxa rapidamente saindo de lá sem nem deixar ele pensar direito.
_ Nossa, não corro assim já tem um bom tempo. Diz Cooper recuperando o fôlego.
Os dois entram na casa e Amélia foi preparar algo para Cooper comer.
_ O que irá fazer agora? Como conseguirá o ouro ? Perguntou Amélia se sentando em sua frente.
_ Eu não faço ideia, sou bom em muitas coisa e estou me sentindo travado agora, não sei o que fazer.
_ Sabe a minha opinião em relação a isso?! Você deveria ficar aqui para sempre...
_ Eu não posso, o futuro precisa de mim, como vão concluir a teoria sem mim, minha família, meus amigos, meu trabalho, tenho que resolver isso o mais rápido possível.
_ Então está bem, mas é uma pena, mas eu também não consigo nem imaginar você cuidando dos animais, das plantas. Fala Amélia rindo.
Cooper a olhou e não entendia o mitivo da piada, mas respondeu.
_ Eu nunca chegaria perto de uma vaca, por isso tenho meus PhD's e meu mestrado.
_ Então tá senhor "sabe tudo". Amélia fala em um tom sarcástico.
Ele não entendeu mas ficou calado dessa vez.
Alguns minutos depois, eles ouviram um som de um cavalo se aproximando, Amélia logo pediu para que Cooper se escondesse dentro de seu quarto, ele não entendeu muito bem o que estava acontecendo mas obedeceu sua ordem. Ela saiu para ver quem era e logo se assustou quando viu quem se aproximava da sua casa.
_ Você aqui?! Disse Amélia com cara de espanto._ Os meus pais não estão em casa.
_ Tenho Conhecimento disso, foi por esse motivo que eu vim._ Lúcio fala se aproximando dela.
_ Mas o que veio fazer aqui? Amélia fala se afastando.
_ Não sei o por quê essa expressão de espanto, já que somos noivos agora, deveria se acostumar com a minha presença.
_ E desde quando somos noivos?
_ Desde o dia em que você foi comprometida por seu pais e os meus a ser minha esposa.
_ Mas...
_ Mas nada, vim aqui mesmo pra te entregar esse anel, já que vamos ser marido e mulher, eu não sei que dia mas vai, quero que fique com ele, é um anel de família e espero que guarde-o muito bem.
Lúcio pegou sua mão e colocou o anel em seu dedo, era tão linda aquela joia e Amélia nunca tinha visto uma igual.
_ É esse momento em que eu te beijo mas tenho que voltar a trabalhar, e também irei fazer isso pelo resto de nossas vidas.
Ela estava inválida, sem palavras, ela não amava o Lúcio, ele era o tipo de cara que todas as mulheres sonhavam como esposo por ser rico e bonito mas era frio e calculista também, Amélia o olhava indo embora e quando ele estava longe Cooper saiu do quarto e foi em direção a Amélia que estava de costa olhando para fora.
_ Você vai mesmo se casar com aquele homem?
Amélia não respondeu e ele se aproximou mais dela, Cooper viu lágrimas caindo dos seus olhos, ele não sabia o que fazer, só chegou mais perto ainda lhe dando um abraço.
_ Eu não sei o que farei, meus pais insistem nesse casamento, eu não quero decepciona-los. Amélia diz limpando as lágrimas.
_ Eu realmente não sei o que dizer, no meu tempo são só algumas culturas que permanecem fazendo esse tipo de casamento, mas não fique triste, e... Eu poderia fazer um chá mas não sei mexer naquela coisa.
Amélia sorriu e os dois entraram para dentro de casa. Os pais de Amélia estavam quase chegando para a refeição como todos os dias e Cooper resolveu ajuda-la com a comida, os dois conversaram, riram da história um do outro, pareciam até se conhecer por muito tem, e a cada conversa, a cada risada, os dois iam se conectando cada vez mais. Passaram se duas horas e o pessoal já estavam chegando, Cooper se escondeu dentro do quarto de Amélia, pois estava com medo dos cavalos no celeiro. Eles chegaram e a mãe fe Amélia logo perguntou sobre o que era aquela jóia em sus mão.
_ O lúcio esteve aqui mais cedo e me entregou esse anel, e isso é tudo culpa sua mamãe. Amélia fala com um tom de voz alterado.
_ Culpa minha não queria, você sabe muito bem de que não temos riquezas, a herança dos seus avôs está quase no fim, não é muita coisa mas tem nos sustentado até hoje, a única forma de vivermos uma vida da instável é você se casando com o tal rapaz.
_ E a minha felicidade? Isso não tem valor para a senhora?
_ Mas você vai ser feliz com ele, vai ter seus filhos, você vai cuidar dele e eu... Eu lindinha, vou ter o que eu sempre sonhei ter, seu pai e seus irmãos também.
_ Está bem mãe, eu faço o que você está me ordenando. Diz Amélia ainda com com o rosto baixo.
_ Finalmente você entendeu, que bom que coloquei juízo na cabeça dessa menina.
_ Mas quero que saiba mãe, depois que eu sair daquela porta como esposa do Lúcio, nunca mais a senhora olhe no meu rosto. Amélia fala saindo para fora e começa a correr para longe, Cooper escuta toda conversa e sai do seu esconderijo indo atrás dela, ele não se importou com o fato de que os pais e os irmãos dela estavam alí e ele passa direto correndo.
_ Mas... Quem é aquele homem? Diz a mãe de Amélia se levantando e indo em direção a porta._ Mas que falta de educação é essa?!
Todos se levantam e vão atrás de Cooper e Amélia, ele corre bem rápido e consegue alcança-la e ver que a família dela está vindo em sua direção. Os dois começaram a correr juntos e se escondem em alguns arbustos e finalmente a família de Amélia perdem os dois de vista.
_ Por que você veio atrás de mim? Por que você me seguiu? Pergunta Amélia dando um leve tapa no ombro de Cooper.
_ E... Por que você saiu correndo?
_ Eu estava chateada, você não deveria ter vindo atrás de mim, sabe o que meus pais vão pensar?! Eles viram você saindo do meu quarto, como vou explicar isso a eles? Fala ela se lamentando e sentando no chão.
_ Vou explicar tudo pra eles.
_ Até o fato de que você veio do futuro?
_ Não custa tentar, né?!
_ Eles não vão acreditar em você, eu não consigo nem imaginar o que eles seriam capazes se fazer se te encontrasse de novo.
_ Eu não tenho medo dele, eu juro!
_ Ah... Você jura?! Acho que não está muito familiarizado com o tempo onde estamos, eles seriam capazes até de te matar. Disse ela muito preocupada.
Os dois continuam alí por mais alguns minutos e Amélia pergunta a ele se estava pronto para voltar, ela tinha certeza de que sua família já havia ido trabalhar, ele concorda e os dois saem de lá.
Quando Cooper avista sua máquina do tempo, ele tem uma grande surpresa e começa a correr em direção a ela.
_Eu não acredito... O que eles fizeram??!!
Chegando mais perto eles viram que a máquina estava bem quebrada, Cooper não acreditava que aquilo estava mesmo acontecendo, ficou tão frustrado que se sentou no chão e Amélia chegou perto dele colocando as mãos em seu ombro.
_ Me desculpe.
_ Você não tem culpa. Cooper fala retirando a mão de Amélia do seu ombro e puxando-a para se sentar em seu lado.
_ Irei ajuda-lo a consertar a máquina, não se preocupe, estarei aqui para refazer o que minha família destruiu.
Cooper segurou a mão de Amélia e logo percebeu que o anel que ela havia ganho mais cedo estava em sua mão, ele olhou mais de perto e não podia aceitar no que via.
_ Isso é ouro? Disse ele olhando para sua mão.
_ Eu não sei, mas acho que sim, a família do Lúcio é bem rica, mas... Por que a pergunta?
_ Eu estou à dois dias procurando ouro, você não entende?
_ Você quer o anel?
_ Isso, com ele eu poderia criar a peça para ligar a máquina.
Amélia se levanta e se afasta de Cooper.
_ Mas não posso lhe entregar o anel.
_ Por que não? Você não quer me ajudar, não é? Disse Cooper se levantando e indo em direção da máquina.
_ É claro que eu quero te ajudar mas esse anel não é meu, é do Lúcio, se eu entregar ele a você, eu estaria roubando.
_ Entendo...
O motivo pelo qual Amélia não queria entregar a Cooper o anel para fazer a peça não era apenas porque ele não era seu, apesar de isso ser também um motivo, mas ela não dava importância pelo que o Lúcio ou sua mãe iria fazer, ele queria ajudar Cooper mas estava com uma grande dor no coração, não queria deixa-lo ir, ela estava se apaixonando e esse sonho de se casar por amor ainda poderia virar realidade mas para isso ela não queria vê-lo partir.
Os doi começaram a consertar a máquina procurando partes que dessem para substituir as quebradas que por sorte, não eram iguais a peça que ligava a máquina. Já estava bem tarde quando eles terminaram de refazer a máquina, ela estava quase perfeita quando Amélia pegou a mão de Cooper, abrindo e d fechando logo após entrega-lo algo.
_ O que é isso? Disse Cooper abrindo a mão.
_ É o anel.
_ Mas você disse que não iria me entregar porque não era seu.
_ É, eu disse.
_ E por que mudou de ideia?
_ Eu não mudei Cooper, minha opinião munca vai mudar, eu queria que você ficasse aqui, nesse ano, comigo... Mas percebi que você não vai mudar de ideia.
_ Eu até queria mas não posso, o futuro precisa de mim, por que você não vem comigo? Ele fala pegando em sua mão.
_ Acho melhor não, tenho que aceitar meu destino, me casar com aquele homem e viver como escrava não só dele mas como dos meus pais também.
Amélia o levou para onde seu pai fazia as ferramentas para Cooper construir a peça. A cada martelada que aquele anel recebia era como se Amélia estivesse ganhando uma facada, ela o observava a cada passo e a cada movimento de Cooper.
_ terminei... Fala ele com a peça na mão.
_ Isso demorou um pouquinho não é?!
_ Sim, mais do que o previsto, ainda não me acostumei a utilizar esses equipamentos.
_ Que bom que conseguiu.
Os dois saem de lá indo em direção a máquina.
_ Amélia, tenho algo para confessar. Ela fala e para em sua frente.
_ Diz Cooper, o que aconteceu?
_ Enquanto estava em seu quarto me escondendo da sua família, peguei esse laço que você costuma colocar nas tranças do seu cabelo, queria levar de lembrança algo seu. Ele fala bem envergonhado.
Ela sorriu.
_ Está tudo bem, gostaria de ter uma coisa sua também.
Ele a entrega um relógio que estava em seu bolso, ela fica maravilhada com aquele objeto e pergunta o que era e depois lhe deu um forte abraço, eles acabaram de chegar perto da máquina e param alí.
Com o coração apertado ela ficou diante da recém consertada máquina do tempo e lamentou ter dado a peça que ele precisava.
Conforme Cooper se preparava para partir, lágrimas encheram os olhos de Amélia, ele tomou a mão dela na sua e disse.
_ Eu não posso ficar, mas nunca vou me esquecer de você.
Ele passou a mão em seu rosto e entrou rapidamente na máquina.
_ Por favor, não vá; ela sussurrou.
Mas era tarde, o motor já estava ligado. Ela se virou enxugando os olhos, ela não suportava a única chance de ter um amor verdadeiro desaparecendo para sempre e, então ela sentiu uma mão forte virando seu corpo, era Cooper.
_ E quanto ao futuro? Perguntou Amélia.
Ele à olhou profundamente em seu olhos e murmurou:
_ Não existe futuro sem você.
Ele à puxou para perto, ela começou a tremer toda, ela sentiu seu álito quente cada vez mais perto, e as mãos de Cooper em sua cintura, ele a beijou de uma forma lenta e profunda, os dois nunca haviam beijado antes e essa experiência foi incrível para ambos.
Cooper pegou a mão de Amélia sem nem pensar e puxou rapidamente para dentro da máquina, ela não se hesitou nem um instante pois iria viver seu sonho com o amor da sua vida. Ele fechou a porta e eles foram viver uma linha história de amor no futuro.

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⏰ Última atualização: Mar 11, 2021 ⏰

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