•POV 3ª pessoa•
— Me deixa em paz! — gritou Sina para Noah, mas o mesmo não iria larga-lá.
Ele estava com medo, ela também estava mas não queria dizer nem admitir.
Noah sabia que iriam pegar ela, mas ele tinha que tentar. Tentar porque ele estava apaixonado, ele queria cuidar dela porque ele sabia que ela precisava disso. Noah estava amando alguém, depois de muito tempo.
— EU NÃO POSSO! A GENTE PRECISA IR EMBORA DAQUI. — ele gritou, socando o volante.
Noah se segurava para não cometer uma loucura. Ele só precisava fugir daquela cidade, fugir dos May.
— Eu não vou te fazer mal, eu juro. Eu vou te tirar dessa cidades até que tudo se acalme. Mas você precisa confiar em mim, diz que confia.
Sina se encolheu no banco do carro, sussurrando um "sin" arrastado. Ela confiava no Noah, e estava assustada, com medo. Mas Noah estava pior, seu medo era preso. Noah não demonstrava muito, e ficava com raiva por isso. Ele não demonstrava seus sentimentos como queria e isso o deixava com raiva.
— Pra onde você está me levando? — murmurou a pequena, trêmula.
— Pra longe daqui. — respondeu Noah, já cansado. — Fica calma, por favor, baby.
Noah queria manter-se calmo para que ela ficasse calma. Mas no momento era impossível, uma vez que soubesse que estava sendo seguido.
Bailey sabia que Noah estava tentando livrar Sina das mãos dele. Soube no momento que Noah negou-se a trazê-la para ele. Para Bailey, o poder sempre vem antes de tudo. Mas, para Noah, amor e família vinha sempre atrás de qualquer coisa. Bailey tinha uma carta na manga. Uma bela carta na manga e faria com que Noah se arrependesse.
Noah parou seu carro de qualquer jeito numa rua atrás da rodoviária. Iria de ônibus para qualquer cidade distante dali, com Sina.
Sina
— Anda rápido! — estremeci com a gravidade da voz dele.
— Você vai me machucar, Noah? — encolhi os ombros, caminhando mais rápido. — Pra onde a gente vai?
— Você vai saber já já, confia em mim.
E então andamos pela rua já escura, deveria ser mais de 10:00PM, e estava frio.
Eu estava com medo, morrendo de medo, na verdade. Mas sabia que Noah não iria me machucar — talvez pudesse me enganar com isso e ele podia me machucar, mas prefira pensar no lado bom.
Noah parou de andar e colocou a mão em minha frente, me impedindo de caminhar.
— O que houve? — eu disse baixinho, segurando na barra da camisa dele.
Noah fez um "Shh" e eu fiquei quieta. Olhei para os lados, assustada, escutando passos fortes na estrada de chão, próximo a nós.
— Bailey...
— Achou mesmo que iria embora com essa vadia? — o cara se aproximava cada vez mais, fazendo-me agarrar mais no Noah. — Nós tínhamos um trato, Urrea!
— Ela não tem nada haver com o que o pai dela fez com seu irmão! — Noah gritou, me empurrando para ficar atrás dele. — Eu assinei aquela droga sim, até que percebi a burrice que foi.
— Burrice foi você ter tentada quebrar nosso contrato. — ele rosnou de raiva, gritando.
E então Bailey levantou sua mão, fazendo com que sua arma brilhe com o reflexo da luz do poste. Soltei um gritinho, tapando minha boca com minha mão.
— Vai atirar em mim? — Noah disse, parecendo tranquilo. — ótimo, então acaba logo com isso.
— Não tão simples, moleque.
Por eu estar agarrada com Noah, senti quando seu corpo enrijeceu.
— Linsey!
Noah gritou, dando dois passos para frente. O cara negou, apontando a arma para a cabeça da garotinha.
— Como a encontrou, filho da puta? — a voz de Noah estava carregada de ódio, misturado com medo. — ela só tem 9 anos, porra! Se é pra resolver algo, resolva apenas comigo!
— Você optou por resolver as coisas desse modo, garoto.
O barulho da coronhada na cabeça da garotinha foi assustador. Eu estava paralisada com tudo, principalmente por ver aquela garotinha caída no chão após levar uma coronhada. Noah correu até a garota, mas não conseguiu chegar até lá.
O barulho do tiro me fez dar um pulo de susto, e gritar ao ver o corpo de Noah caído no chão, ao lado do de Linsey, com dois tiros.
— ME SOLTA! — eu me debati quando fui pega por um dos cara que estava ali, me impedindo de chegar até o Noah.
Eu queria o defender, estavam batendo nele, ele já tinha levado dois tiros, era covardia!
Embora ele tenha concordado com o Bailey de me entregar para ele, Noah não fez isso. E ainda me tirar daqui. Eu o amava, e senti isso no momento em que ele levou aqueles tiros e caiu no chão, sem forças.
— Por favor... ME SOLTA... — então comecei a chorar, sentindo medo do que podiam fazer comigo.
Me debati mais do que podia para tentar me soltar e correr até Noah e Linsey. Mas eu sabia que era em vão, o cara era bem mais forte. Fui jogada dentro do porta-malas, e quando o carro começou a se mover eu soube que não tinha mais jeito.
Tudo tinha acabado e eu tinha perdido Noah.
Fim.
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É isso mesmo gente, a fic acabou e não tivemos um final feliz pro nosso casal 😔
A fanfic infelizmente não tem uma segunda temporada então vocês nunca saberão o que aconteceu com a Sina e o Noah, há não ser que vocês vá lá no perfil da itsmyjournalls e peçam no quadro dela uma segunda temporada.
#thaefazumasegundatemporadaapeloamordedeus
E é isso, obrigado a cada um de vocês que leram está história foda e me apoiaram, vocês são tudo pra mim ❤️
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𝐵𝑎𝑏𝑦𝑔𝑖𝑟𝑙 𝑇𝑒𝑥𝑡 | 𝑁𝑜𝑎𝑟𝑡 𝐴𝑑𝑎𝑝𝑡𝑎𝑡𝑖𝑜𝑛
Fanfiction(FINALIZADA)Onde Sina Deinert é uma Babygirl e tem tesão por seu professor, Noah Urrea. [Adaptação da obra de @itsmyjournalls créditos inteiramente a ela] Cover by: @Dixbeauany