Capítulo 29

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- O que foi? - Ela se vira para ele solta sorriso tenso. 

- Faz muito tempo neste da ultima vez que cantei. 

- Vai dar tudo certo. - Pego em sua mão e acabo sentido que está fria pelo seu nervosismo. 

- Otimismo não é meu forte. 

- Na verdade é sim. - Desvio meu olhar da estrada por instantes. -Porque você precisou ter muito otimismo para me esperar por tanto  tempo. - Olho para ela sorrio antes de voltar minha atenção para estrada. 

- Na realidade tive fé. - Ela se inclina em minha direção e beija meu rosto. - Minha fé não foi abalada. 

- Por que? 

Ele estava estacionado em frente á igreja em fez de esperar uma resposta os dois saíram ao mesmo tempo do carro, ele com tornou carro e parou na frente nela, percebeu que procurava uma maneira de explicar e deu espaço para ela pensar. Seu olhar voltou para ele com um sorriso 

- Na verdade tudo se resume em fé. - Ela pegou minha mão e entrelaçando com sua. - Tenho certeza que Deus tem plano para todos. 

- Como assim? - Balaço minha cabeça confuso. 

- Amor! Eu não sei o que exatamente fez você perder a fé... Mais neste que eu era criança ouço falar ti Deus que faz milagres, que faz o impossível si você crer dele, tudo vai dar certo... Precisamos apenas segui - lo. 

- Talvez amor... Um dia eu creia nisso tudo, mais têm certas coisas que me fez esquecer, o que é ter fé...Quando você fala sobre em que você acredita, parte mim também quer acreditar. 

- Fico feliz... Por você tentar acreditar. Ele se aproximou mais ainda dela para beija - lá, e ao se afastar olhou para ela e disse    

- É você que me faz ter esperança que exista um Deus, só não sei que ele pode querer com alguém como eu. 

- Erick Capper Black...Você não enxerga sua bondade. 

- Talvez. - Dou sorriso sem graça. - Eu preciso ir para casa. É apagar por boas horas. - Me virei para voltar ao carro, quando ela segurou minha mão, me fazendo voltar outra vez. 

- Eu amo você. 

- Também amo você, cada dia esse amor apenas aumenta. 

Ele a beijou voltou para carro. Viu um garoto parado perto da porta como se tivesse observando os dois, mais ignorou essa sensação. 

Quando chegou em casa era quase 19:00 horas, casa estava bagunçada porque não havia tempo de organizar nada, com horários do trabalho, mesmo acontecia com Alice, estava exalto com todos os treinamentos do seu pelotão, tinha muitas coisas para se adaptar. 

Subiu tomou banho em uma tentativa de relaxar assim que deito apagou, estava tão cansado com novos horários, tentar se acostumar com sua nova vida. Eram tantas perguntas, neste que acordou não teve tempo para processar certas mudanças como reaproximação dos seus avos, havia tantas perguntas que o cercavam, pelo que ele lembrava seus avos sentiram tão perdidos quando Alice. 

Quando descobriram a verdade sobre Richard, resolveram se afastar, quando tomaram essa decisão, não se afastaram apenas de Richard mais de mim também, eu era uma criança perdida em alto mar sem saber o que fazer, a única coisa que me salvou foi levantar uma muralha e afastar qualquer pessoa que me machuca se outra vez. 

Quando deixava essa muralha cai estava exposto para sentir tudo outra vez, isso aconteceu algumas vezes. Eu deixe certas pessoas entrarem como meus amigos mais confiáveis, até mesmo meus tios Pietra e John e a minha prima Carla, eu demorei para deixar Alice entrar nessa proteção que crie. 

Essa muralha caiu quando Julian apareceu na minha vida, ela me trouxe paz, me vez se sentir vivo outra vez de uma forma que nunca imaginei, porque por muito tempo achei que amor era como um abismo de dor. 

É de certa forma é isso, mais acabei descobrindo que amar alguém é um risco, deixar essa pessoa entrar me deixou vulnerável, faz muito tempo que não me sinto vulnerável assim mais sou uma pessoa que adora correr riscos, esse tipo de risco quero correr. 

Não percebo quando apaguei, nem si estava dormindo mesmo estava tão exalto, si tivesse dormido não notaria, meu raciocínio não estava exatamente muito rápido por conta do meu canso, medida que ficava inconsciente minha mente criou cenário a princípio parecia real talvez fosse mais eu sabia que si tratava de um sonho, mais tudo era muito real. 

Eu estava em uma floresta intensa, chovia muito não tava para enxergar nada, não importava para onde olha - se a chuva embaça a visão, comecei a procurar uma saída inutilmente, por mais que eu andasse não havia uma saída. 

Estava ensopado por conta da chuva, foi a primeira vez que vi uma figura de um homem me observando, então me aproximei para ter uma visão melhor, suas roupas chamaram minha atenção ele usava calça social, camiseta branca de botões, blusa de zíper cinza e um sobretudo preto e sapatos pretos. Não conseguia ver seu rosto por conta toca da outra blusa que escondia sua face, aquele homem me deixou confuso, o que ele fazia em uma floresta? 

Minha mente girou por uma resposta, mais nada veio em minha mente, era estranho estar parado encarado um sujeito estranhamente bem arrumado no meio do nada. Sujeito saiu de perto da arvore andou até  ele ficar centímetros longe de mim, mesmo assim não podia ver sua face, assim que ele disse as primeiras palavras sua voz tinha o som de trovoadas. 

- Erick? - Fiquei surpreso pelo sujeito saber meu nome. 

- Como sabe meu nome? 

- Não importa. O que importa é a pergunta que você se faz neste que acordou. 

- Quem é você? - sinto seu olhar em mim como se tivesse me avaliando mais responde a pergunta dessa vez. 

- Sou seu protetor. 

- Como assim? 

- Fui enviado para proteger você, antes mesmo de você nascer... Estive do seu lado cada momento da sua vida. 

- Qual é? - Que porra e a essa? 

- Suas perguntas são bastante complexas, não poderei responder... Vim por que você precisa perdoar seu pai. 

- O que? O que têm Richard nesta historia? Você é tipo de anjo da guarda... Estou meio grandinho para isso. 

- Estou aqui para ajudar você... Mais não tenho ordens para interferirem suas escolhas. Apenas acompanho seus caminhos mais você sempre teve livro hábito para tomar decisões por você mesmo. Quando ao seu pai ele cometeu erros,mais você tem a escolha de conceder o perdão... Seguir em frente, escrever outra pagina. 

- Isso não passa de sonho... Mesmo si quisesse não poderia perdoar - lo,o que ele fez deixou uma ferida que cada instante e aberta, o processo para curar longo. Então talvez chegue um dia que possa seguir em frente. 

- Como eu disse a escolha é sua... Cada marca faz parte de quem você é.Mais não as deixei influenciar no ato de não perdoar. 

De repente vi bola de fogo vindo em minha direção.  

Acordei ensopado de suor, meu coração parecia uma locomotiva enlouquecida, minha respiração irregular, estava ciente que tudo não passou ti sonho bizarro mais isso causou impacto de pensar em Richard, por que tentei pensar em outras coisas, percebe que minhas tentativas de evitar em pensar nele estão desfocadas. 

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