Príncipe Chiclete

444 53 4
                                    

- Não - Príncipe Chiclete ouve a resposta do vampiro, depois de um bom tempo - ... É a sua.

Chiclete retira a pesada guitarra do ombro, demorou mais um tempo para ele perceber qual era a coroa que Marshall Lee estava falando, mas depois de perceber ele responde.

- A minha?! - exclama ele sem entender - como assim, eu não me lembro ter de ter...

- Eu sei, mas se sua coroa que matem ele aqui, provavelmente ela pode ser a chave que pode retirar ele daqui.

- Espera um pouco?! - exclama P. Chiclete mais uma vez, começando a perceber tudo.

Ele devia ter imaginado, era por isso que Marshall Lee havia aparecido em sua janela e choramingar lembranças do tempo que eles eram amigos, e convidar eles para ...para essas aventuras ridículas, era para levar ele até a tumba de um desconhecido e suposto amiguinho dele. Agora Chiclete estava entendendo as olhadas que Marshall Lee dava em sua coroa.

- Foi por isso que você me trouxe aqui? - pergunta o Chiclete, finalmente - para eu dar minha coroa para você libertar seu amigo.

Ele observa o corpo do vampiro na tumba, uma certa raiva se apoderando dela.

- Não! - exclama o vampiro , sua voz ecoando na câmara: Não! Não! Não! - Eu só queria fazer você lembrar dos incríveis momentos que já tivemos juntos, todas...aquelas, aquelas incríveis aventuras que fazíamos, como roubar a vassoura da bruxa do céu.

Mas Marshall Lee revelava um sorriso muito forçado enquanto fala.

- Como você sabe que minha coroa é a única coisa que pode ajudar ele - disse o Chiclete, apontando para a tumba e olhando no olho do vampiro.

- Bem, me disseram que para liberta ele, eu preciso de algum elemento do Príncipe do Reino Doce, e eu pensei o seguinte: o que faz de um príncipe ser um príncipe, sem uma coroa.

Uma grande decepção invade o coração acelerado de P. Chiclete, ele já sabia tudo o que estava acontecendo e juntando todas as peças, Marshall Lee incentivava ele a fazer aquelas coisas com os monstros com tentáculos ou vim até aqui... Já estava tudo planejado, sussurra uma voz na cabeça do Príncipe.

O vampiro que eles estava encarando alí naquela câmara fedorenta, sempre será assim: egoísta, mentiroso, e aproveitador, mas nunca séria o que o príncipe pensava que séria...

Ele desvia o olhar do vampiro, e caminha em direção a saida da câmara sem perceber que segurava algo em suas mãos, mas a raiva e sentimento de traição impede de ele indentificar o que era. Até mesmo, sua coroa ainda estava em sua cabeça, mesmo depois das duas lutas com os monstros de tentáculos e os verminhos.

A sombra do vampiro surge na parede do túnel quando o Príncipe sai da câmara.

- Ele - disse Marshall Lee flutuando ligeiramente e ficando na frente do Príncipe -, foi meu único amigo que nunca sequer pensou em me abondonou, e que nunca me abondonou. Ele sempre esteve comigo quando eu precisava, diferente de voc...

- Inacreditável, como você acha que as pessoas ao seu redor te deixa para trás. 
Nossa que interessante, o mundo não gira em torno de você - disse P. Chiclete, interrompendo o vampiro e elevando um pouco a sua voz.

- E nem de você! - berra o vampiro, vermelho de raiva e encarando o Príncipe. - Eu pensei que éramos amigos... Até você me trocar por seu Reino encantado, com súditos que podem fazer tudo aquilo que você quer, e te fazer ser o centro das a...

- CALA A BOCA! - berra o P. Chiclete.

- CALA VOCÊ!

Ambos estavam se encarando com rosto bem próximo um do outro, todos arfando e um com rosto vermelho e outro com roxo de raiva. Então Marshall Lee desvia o olhar e dar um sorriso irônico.

- Nem sei porquê considero você como meu amigo. Sabe, você nem é divertido com ele. - disse o vampiro rindo e apontando para o buraco da câmara.

P. Chiclete percebe que ainda segurava nas mãos a guitarra do Marshall Lee. Com um olhar sem nenhuma expressão, ele joga a guitarra no chão, como se fosse apenas um pedaço de árvores qualquer. Em seguida, ele retira a sua coroa da cabeça e joga, também, no chão abaixo do lugar quer o vampiro flutuava levemente observando tudo.

- Quando terminar de ... - ele procura uma palavra que não sai relacionada a nada do que eles estavam discutindo - usá-la, entregue ela - ele apontou para coroa no chão - , para os meus "súditos" no meu Reino - disse Chiclete, ele não queria que a palavra súdito, saísse cheia de significados, mas não conseguiu evitar.

Em seguida, ele sai do túnel deixando o vampiro, que ele nem queria mais saber o nome.

Aventuras de Marshall Lee e Príncipe Chiclete ( Sem revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora