- Que? Que caralho foi esse. - Perguntei apreensiva, enquanto minha mãe andava de um lado, para o outro.- Vou repetir apenas essa vez, o filho da puta do teu pai quer recuperar sua guarda. E da o sobrenome dele pra vocês. - Minha mãe colocou a mão em seus olhos, ela tava muito mal.
- O cú dele. - Cecília falou.
Abraçamos nossa mãe, ela realmente não estava bem.
- Vocês são os meus tesouros. - Ela falou depositando um beijo em cada uma. - Eu não posso perder vocês.
- A senhora não vai. - Falei encarando a mesma.
•
- Tú ainda vai pra Cabo Frio ? - Minha mãe me pergunta enquanto eu arrumava minhas coisas.
- Irei.
- Fernanda, você realmente quer que eu perca sua guarda?
- Ué, então pra que me perguntou, djabo, sendo que não vai deixar. - Eu estava me estressando.
- Fala direito comigo, eu sou sua mãe.
- Namoral mãe, tô pouco me fudendo pra o homem lá.
- Namoral o caralho, no dia que você passar pela mesma situação na qual eu estou, vai se arrepender de um dia ter falado isso.
- Não vai da em nada e se der, é pouca coisa.
- Você não tem jeito.
- Afinal vai me deixar ir ou não?
- Não, garota.
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Quebra de tempo.
- Preciso falar com você. - Bak invade meu quarto, estava hospedada.
- Fala.
- Não tô aguentado esse gelo, namoral. - Gabriel senta do meu lado, muito inquieto.
- Que gelo? Tá viajando. - Falei encarando o chão.
- Olha pra mim.
Levantei minha cabeça, encarando os seus olhos escuros. Na mesma hora, ele selou nossos lábios. O gosto daquele beijo me fazia um falta, o encaixe de nossas línguas, as mãos bobas do Gabriel passando por todas as curvas de meu corpo.
Não demorou muito para eu estar rebolando em seu colo, arfando contra seus lábios, pelo simples toque de suas mãos em minha bunda.
Gabriel tinha um efeito sobre mim, no qual ninguém nunca teve, mas o problema nem é ele, é a bomba relógio na qual eu sou e principalmente, o estrago que vai ser quando explodir.
Me afastei dele e saindo de seu colo.
- Sai do meu quarto. - Falei enquanto abria a porta.
- Qual foi, Fernanda. Vai me dizer que não gostou.
- Sai Bak.