𝒸𝒽𝒶𝓅𝓉𝑒𝓇 𝓉𝓌ℯ𝓃𝓉𝓎-ℴ𝓃ℯ

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𝒮𝓀𝓎𝓁𝑒𝓇

- E se víssemos um filme? – ele sugere animado.

- Não sei se... - paro quando percebo o seu semblante magoado e penso no quanto ainda tenho de me aproximar dele para obter mais informações – eu faço as pipocas, tu escolhes o filme.

Ele sorri vitorioso e vamos juntos para o andar debaixo, ele para o sofá e eu para a cozinha. Volto com as pipocas e ele abre um sorriso para mim e arrasta-se para o lado abrindo espaço para eu me sentar.

- Não consegui escolher o filme porque não sei que tipo de filmes gostas – ele diz e eu acho fofo a sua preocupação, qualquer um teria escolhido o primeiro filme que aparecesse, talvez ele não seja tão mau quanto eu pensei... Mas o que é que eu estou a pensar? Ele é um diablo

- Qualquer um está bom, não sou esquisita – digo.

- Mas quais são? – olho para ele com as sobrancelhas erguidas em confusão – os teus filmes preferidos, quais são?

Reviro os olhos virando-me para a televisão e ele continua.

- Oh vá lá, esta é uma pergunta fácil – faz bico e rimos os dois.

- Ok, mas não julgues as minhas escolhas! – respondo com um ar sério.

- Nunca! – ele levanta os braços em rendição.

- Filmes de Natal – hesito, mordo o lábio e digo baixo.

- De Natal? – ele olha para mim com os olhos arregalados e prende o riso.

- Disseste que não ias julgar as minhas escolhas! – digo enquanto lhe atiro com uma almofada.

- Ok ok, desculpa! – ele agarra a almofada enquanto tomba a cabeça para trás rindo – Mas então, Skyler Davis, explica-me lá como é que filmes de natal são os preferidos de alguém?

- A pergunta, Jace Reed, é como é que não são? – ele franze a sobrancelha e fica atento à minha resposta e eu continuo – um filme de Natal reúne tudo num filme só! Tem drama, tem suspense, tem comédia, fantasia, é mágico, às vezes até tem terror como aquele... aquele... aquele Klaus! Ou algo assim... E nos filmes de Natal tudo acaba sempre bem, as famílias e os amigos reunidos e felizes e, acima de tudo...

- Já sei – ele interrompe – os presentes!

- O amor – eu corrijo – acima de tudo, há amor...

Os nossos olhares encontram-se e ele olha-me sério por um tempo até que sorri, com o sorriso mais doce que já me tinha dado.

- Finalmente – ele suspira e continua quando percebe a minha confusão – finalmente ouço algo verdadeiro sobre ti.

- Algo verdadeiro e vergonhoso – rio e como uma mão de pipocas, não perdi o meu tempo a fazê-las para nada.

- Algo verdadeiro e fascinante – ele corrige e aproxima-se para pegar em algumas pipocas também – um filme de Natal então!

To Die ForOnde histórias criam vida. Descubra agora