Passamos por uma padaria aberta e desistimos de pedir online. Jason foi comprar e eu acabei cochilando.
-Linda, chegamos. -Ouço ele me chamar, coço meus olhos e assinto. Entramos no ap, não via a hora de banhar e comer.
-Toma banho comigo por favor. -Me jogo nos braços do moreno e ele me pega nos braços.
Tomamos um banho rápido, na verdade ele me deu banho, o cansaço me consumia.-Tália, eu comprei pão de queijo, bolo, uns biscoitinhos e umas rosquinhas. -Assenti pegando a jarra de suco da geladeira.
-Tô brocado, po. -Ri e nos servimos.
-Eu também, de verdade.- Começamos a comer e ficamos conversando sobre como eu não faço nenhuma atividade física.
-Hmm... então você ficou com ciúmes de mim, né? -Ele estreita os olhos e passa os dedos pelo bigode.
-Claro, quem manda ser uma grande gostosa? -Eu rio e ele me dá um beijo na bochecha. -E você que ficou toda putinha porque a Lua foi falar comigo. -Revirei os olhos tomando um pouco do suco.
-Pelo menos eu não fiz ceninha, porque eu sou educada, né? -Ele balançou a cabeça negando.
-Tu não foi educada, foi orgulhosa que eu sei. -Aponta pra mim com a colher e eu gargalho. -Debochada também. -Jogo o cabelo pro lado e pisco pra ele.
-Mas eu iria fazer o quê? Ia surtar porque sua ex tava falando com você? Não, né. -Ele deu de ombros e eu sentei em seu colo.
-Essas rosquinhas são maravilhosas. -Respondi se boca cheia e ele riu, pousando uma mão em minha bunda.
-Tu tá sem calcinha, morena? -Perguntou e eu neguei com a cabeça. -Caralho, menina, tu é muito safada, vai se foder. -Não aguento e caio na risada, ele me beija e começa a massagear minha intimidade.
Coloco a cabeça pra trás, aproveitando aquela sensação maravilhosa.
-Ai, Jason, isso. -Me pôs em cima da mesa e me masturbou ali mesmo. Continuou me estimulando e me levou pro quarto, fizemos um sexo gostoso e eu precisava dormir.
-Puta que pariu, sentou aqui e não quer mais parar né? -Xamã ergue as sobrancelhas e passa a língua nos lábios rapidamente.
-Para de ser cínico. Você gosta, eu sei. -Ele ri e me abraça. Pedi pra ele me deixar em casa pra que eu pudesse arrumar minhas coisas.
-Po, cê podia me dar esse moletom aqui- Me referi à veste turquesa da Pineapple. -E um da Bagua, sabe, só pra fortalecer a amizade. -Ele riu e soltou um "cínica".
-Vou te ajudar a arrumar tuas coisas. -Assenti e chamei o elevador.
O ap tava silencioso quando entramos, entrei no quarto e Júlia dormindo com Felipe de conchinha. Tirei uma foto dos dois e mandei no grupo.
-Faz silêncio. -Sussurrei pra Jason que assentiu, ele pegou minhas malas e eu comecei a catar pelo quarto as roupas que já tinha usado.
Arrumamos tudo na sala pra não fazer muito barulho; terminamos tudo eram 10h.
-Eu definitivamente tô morta. -Me jogo no sofá.
-Eu também, e ainda tenho de buscar Akasha pra almoçar comigo. -Ele me responde, fazendo carinho no meu cabelo.
-E você vai buscar ela que horas? -Perguntei
-Então, eu queria que tu conhecesse ela, sei lá, não sei se tu gosta de criança mas se tiver cansada, relaxa. -Ele fala meio envergonhado.
-Ai, claro que eu quero. Gosto de criança demais, sou uma até. -Ele riu e me beijou.
Fui me arrumar rápido, tomei um banho básico e acabei às 11:30.
Júlia e Felipe acordaram e foram comigo pra sala, Lucas e Gabi estavam na cozinha conversando com Jason.
-Bom dia, amores! Estejam prontos às duas da tarde porque iremos à Praia do Leblon. Avisem pra Thay e pro Vi, okay? -Perguntei abraçada ao meu irmão.
-Ei, vida, seu sutiã desabotoou. -Felipe chama minha atenção.
-Ah, coloca, mo. -Ele arruma e depois me empurra. Idiota.
-Mas é sério, não se atrasem. -Disse e Júlia vem me abraçar.
-Hmm.. tá bom, senhora. A gente poderia fazer a noite do cachorro-quente como antes. -Revirei os olhos. Lucas ama cachorro-quente e quando éramos mais novos, minha mãe sempre fazia aos fins de semana.
-Okay, a gente vai deixar feliz a criança de 8 anos que habita em você. -Ele me dá língua e eu me despesso deles. Me desprendo dos braços da minha amiga e desço com Jason para irmos em direção à casa da mãe de Akasha.
-Morena, tu já ficou com o Felipe? -Ele pergunta e eu já imagino o motivo.
-Hmm.. sim, no primeiro dia de carnaval.
-Ele me olha e assente. -Por que?
-Porque ele te chamou de "vida", tu respondeu com um "mo" toda carinhosa. -Comecei a rir
-Mas é claro que eu fui carinhosa, eu sou carinhosa com todos os meus amigos, principalmente com Felipe e Júlia. A gente sempre se trata assim, você já deve ter percebido. -Ele me olha de canto e assente novamente.
-E por que tu não me chama de "amor", rapá? -Índio coloca a mão na minha coxa e eu rio da forma como ele fala. -Não ri, fiquei magoado.
-Ai, meu Deus! Que bebezinho manhoso. -Fiz carinho em seu rosto e ele sorri de lado.
-Pensei que gostasse de ter tratamento especial. Porque se eu te chamar de "vida" e "amor", vou fazer com eles o que a gente faz também. -Ele me olha e nega com a cabeça.
-Tu é muito filha da putinha, né? -Gargalhei- Arrombada pra caralho.
-Culpa sua. -Ele ri ironicamente e eu beijo sua bochecha.
Xamã narrando:
Era incrível a capacidade que em pouco tempo aquela garota tinha adquirido em me deixar com ciúme e me desarmar com aquela risada e aquele jeito de deixar as coisas simples.
Eu tenho esse jeito durão, mas eu me apego a alguém muito rápido; Natália é carinhosa, me distrai. Com ela eu sinto que tenho de fazer e falar as coisas porque quero, não por obrigação, não me cobra nada, com Lua eu sempre tive que me explicar sobre tudo.
Eu tô vacilando com essa porra de ficar comparando as duas.
Chegamos na casa de Natasha, mãe da minha filha.
-Eu tô com vergonha. -Natália diz e eu vejo que ela tá tensa.
-Relaxa, linda, a Natasha é de boa e a Akasha vai se amarrar em tu -Ela assente, dando um meio sorriso.
Descemos do carro e toco a campainha, Natasha tá com minha filha no braço que sorri ao me ver.
-Vem cá, linda do papai! -Beijo minha filha que responde com um "papa".
então, como Natália avisou, o de hoje tá pagooo
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Uma linda mulher |Xamã| CONCLUÍDA
Ficción General"É quente, será que esse infinito cabe a gente? Ela se rende, vem falar no meu ouvido Se tu valesse um pouquinho, Xamã, eu casava contigo" Natália é uma jovem paulista de 16 anos, que vê sua vida virar do avesso ao conhecer duas pessoas que a coloc...